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É importante esclarecer que envolver a criança em praticas letradas não se resume apenas em exigir que ela realize suas actividades escolares, dar livros, mandar ler, é necessário muito mais, a família como principal nucleo social da criança deve inseri-la nas praticas de leitura e escrita a partir do uso de tais modalidades linguisticas, o que objetivamente se traduz em actividades desenvolvisdas junto à criança como ler uma historinha antes de dormir, ler revistas, jornais, escrever bilhetes, cartinhas, cartoes de aniversario, natal, etc... A partir do momento em que a leitura e a escrita estão presentes no ambiente familiar como praticas prazerosas a criança possivelmente irá se interessar mais e melhorar o seu desempenho, pois o facto de não lerem quando forem mais crescidos, estarão indefesos perante a vida. A criança e o jovem de hoje tem inúmeras possibilidades de leitura. Possui a Internet, o ciberespaço que tantas transformações traz ao mundo. Mas antes de tudo é preciso compreender que também a Cibernética prescinde do conhecimento humano, trazendo uma salada de conhecimento tão volumoso que ao usuário do computador fica apenas a tarefa de ser mero repetidor de fórmulas pré-apresentadas pelo cérebro eletrônico. Justamente ali aparece o lugar que deve ocupar o leitor informado, com o seu pensamento, com o apoio da escola e família.
Mas, muitas vezes é esquecida a falta de disponibilidade da própria família, disponibilidade essa que pode ter a ver com factores psicológicos ou físicos (como o cansaço e a pressão dum dia de trabalho principalmente se for rotineiro e/ou de exigência física ou alterações do humor cuja origem pode ser múltipla), assim como factores de ordem social e económica (como seja a falta de interesse por motivações culturais inerentes às classes mais desfavorecidas, cujo orçamento não permite a aquisição de exemplares literários). Embora, esta situação não seja linear porque muitas vezes algumas crianças que apenas com acesso e estímulo duma escola activa desperta neles esse gosto, mas não deixa de ser verdade que uma família estimuladora desenvolve na criança aptências que doutra forma nunca as teria. No entanto essa responsabilidade não se deve esgotar na escola e na família, deve haver vontade e orientação política nesse domínio com a criação de ludotecas ou bibliotecas com horários alargados e comn orientadores de leitura nos mesmos, assim como a criação de programas nos meios de comunicação audiovosuais para o incentivo da mesma, sendo talvez o programa do Diogo Infante um bom exemplo não só para a dinamização da leitura como para a compreensão da língua. Eça de Queiroz, ilustre escritor português referia-se à leitura no século XIX, do seguinte modo:
Esta expressão «Leitura», há cem anos, sugeria logo a imagem de uma livraria silenciosa, com bustos de Platão e de Séneca, uma ampla poltrona almofadada, uma janela aberta sobre os aromas de um jardim: e neste retiro austero de paz estudiosa, um homem fino, erudito, saboreando linha a linha o seu livro, num recolhimento quase amoroso. A ideia da leitura, hoje, lembra apenas uma turba folheando páginas à pressa, no rumor de uma praça.

Nível pessoal:
administração do tempo: a optimização do uso do tempo;
propicia boa compreensão(qualitativa): conhecer um assunto sob os mais diversos ângulos, traz desenvoltura. Saber qual a visão dos mais diversos autores sobre as idéias em análise, dá segurança;
desenvolve e dinamiza a personalidade: o contato intenso com uma variedade de informações e a dinamicidade ao processá-las acelera o desenvolvimento pessoal;
aprimora a dinâmica pessoal: a destreza na captação e elaboração das informações traz como efeito correlato uma maior habilidade na equalização de todos os aspectos da vida pessoal;
auto-realização: o desenvolvimento da autoconfiança e da auto-imagem trazem a conquista da auto-realização.
Nível Profissional:
aprimoramento rápido e seguro;
vantagem competitiva: saber argumentar com clareza requer quantidade e qualidade quanto às fontes de informações;
projeção/conquista do espaço: as habilidades e a dinamicidade são decorrências do grau de autoconfiança do profissional. Oportunidades existem somente para quem está preparado.
Nível social:
conquista do espaço vital(status): saber conversar bem sobre os mais variados assuntos, abre amplo espaço social.
autoconfiança: a certeza e a precisão sobre as informações que se manipula em um colóquio trazem segurança. Não apenas fala sobre o que lê, como também expressa o que conclui.
Ver muito e ler muito aviva o engenho do homem há que dar-lhe uma maior relevância nas nossas vidas e dos que educamos, assim formaremos uma sociedade mais rica e próspera.
Pensem nisso
António Veiga
1 comentários:
Veiga-Obrigada por seu mensagem no minho Blog!! Seu Blog esta muito interesante, tambem! Ate mais!
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