Bom Natal

a merry Christmas and a good year ;
feliz Navidad y un buen año;

joyeux Noël et une bonne année;
felice Natale e un buon anno




Feliz Natal a todos os leitores deste blog, faço votos que o continuem a seguir e que nele haja devaneios que interessem. Eu, contínuo aguardando as vossas visitas e os vossos comentários. a todos o meu Bem hajam.


António Veiga

Alimentar o Natal

La Navidad es un periodo en el que hay una exageración de los alimentos en relación con las necesidades diarias de cualquier ser humano.

Christmas is a period where there is an exaggeration of food in relation to the daily needs of any Human Being.

Noël est une période où il ya une exagération de la nourriture par rapport aux besoins quotidiens de tout être humain.

Natale è un periodo in cui vi è una esagerazione di cibo in relazione alle esigenze quotidiane di ogni Essere Umano....


O Natal é um período de contrastes e de ímpetos. Durante este período escreve-se e enaltece-se os mais rnobres sentimentos, fala-se de família, ficamos atordoados pelo incentivo feroz do consumismo, há música, magia, azáfama, prendas, mas há solidão, tristeza, abandono, miséria, fome... è nesta altura que os velhos são esquecidos nos lares ou Hospitais onde alguns filhos nem sequer os vão visitar. É nesta altura que o contraste é visível entre os que se esforçam para ter uma mesa com iguarias que não entram no ano inteiro e os que esta época é um reforço para o esbanjar de iguarias no ano inteiro. Independentemente de todos estes contrastes o Natal é um período onde há um exagero em comida em relação às necessidades diárias de qualquer ser Humano.
É o fruto da época, mas é na confecção dos alimentos que a evolução do Homem se inicia. Se não cozinhássemos ainda estaríamos crus... Diversos estudos paleontológicos confirmam que preparar a comida ao lume melhorou o funcionamento do metabolismo humano e e abriu decisivamente o caminho evolutivo do Homo Sapiens, pois isso implicou o domínio do fogo. A informação fornecida por vestigios pré-históricos encontrados em cavernas e refúgios, comprova-o. Para lá de mudanças anatómicas, como o aumento do cérebro, a confecção de alimentos e o seu consumo criou comportamentos sociais e o desenvolvimento da linguagem humana, que surgiria em consequência das reuniões nocturnas em redor do calor das fogueiras, depois duma refeição colectiva. Uma vez saciada a fome, na calma da noite, surgia a interacção e a comunicação oral das experiências. Como os alimentos se tornaram mais moles pela sua cozedura ao lume, comiam-se mais rápido que os alimentos crus ganhando assim a espécie Humana mais tempo para fazer outras coisas ao contrário de outros primatas que passam metade do dia a mastigar.
Assim durante o dia os homens passavam o tempo a dominar território e a perseguir presas, em contrapartida as mulheres para lá do tratamento das crias dedicavam-se à recolha de complementos para a confecção dos alimentos que os homens traziam. Foi a cozinhar que se promoveu uma das características que distingue a sociedade humana e assegurou a sua sobrevivência, foi na busca dos alimentos e da defesa que o Homem se sediou e organizou os primeiros povoados em locais estratégicos. A cozinha teve uma evolução cultural face à história do Homem, tendo sido sofisticada em momentos de grande abundância como se de arte se tratasse e, motivo de conflitos, exclusão e guerra noutros períodos. Lamentavelmente com toda a evolução Humana ainda hoje a fome e a busca dos alimentos é fonte de exclusão e conflitos havendo noutros lados do Planeta consumos excessivos que lhes desgastam os recursos.
Se todos os habitantes da terra consumissem recursos como a média dum cidadão europeu ou norte-americano seria necessário que o nosso planeta tivesse sete  vezes o seu actual tamanho, daí podemos perceber a disparidade. Todavia para os que têm a sorte de viver numa sociedade próspera, a alimentação tornou-se paradoxalmente, um problema de saúde, pelo consumo excessivo e pelo sedentarismo que a acompanha, tal como acontece nesta época das festas de Natal e Ano Novo. Entre todo este espírito natalício, nós, os seres humanos, somos a evolução de "símios" que cozinham, criaturas literalmente forjadas ao lume enquanto aguardamos pela comida.
Comer é uma necessidade fisiológica/ biológica, que o homem associou a um fenómeno social, cultural, espiritual/religioso e económico, constituindo eventos tradicionais, comemorativos, festivos ou rituais religiosos condicionando os nossos hábitos e a nossa visão mundo, na qual cozinhar ocupa um papel fulcral, sendo o Natal o exemplo disso pela sua globalização não só conseguida como evento cristão mas também pela capacidade publicitária para o consumo que o globalizou, sendo a figura do Pai Natal (reinventado pela Coca Cola) quase uma imagem de marca que alguns países católicos vão tentando colmatar.

Independentemente dos credos, importa aproveitar este período festivo, em momentos de tertúlias à volta dos alimentos e na companhia dos familiares/amigos aquecidos na luz da fogueira, afinal é um voltar às origens e é nisso que se deveria alimentar o Natal.

Pensem nisso

Oferta

Il verbo dare è che più dovrebbero essere combinate nella parola amore.
The verb to give is that more should be combined in the verb to love.
El verbo dar es lo que más debo conjugar en el verbo amar
Le verbe donner, c'est que plus doit être combiné dans le verbe aimer.


Quero oferecer-te
a mais bela flor
colorida de vida
com aroma de maresia
Quero oferecer-te
campos orvalhados
afagados na luz
do luar.
Quero presentear-te
os lábios no teu corpo,
os dedos que te sentem,
e procurarem-te no vazio.
Quero oferecer-te
letras das
palavras
perdidas
em frases
de discursos
silenciosos!
Quero oferecer-te
terra e mar
Quero
fundir o infinito
do cosmo,
apagar oceanos
eliminar distâncias
liqidar
monstros de pesadelos
tiranos da História.
Quero oferecer-te
tudo o que ainda
não te prometi
Quero oferecer-te
os traços
desenhados
nas cores
duma tela
sem dono
e te pertence.
Quero oferecer-te
gozo de fusão difusa
segredos perdidos...
pecados proibidos...
desejos reprimidos...
Quero oferecer-te
uma prenda,
simples,
singela,
embalado em sentimentos,
mesmo que feridos,
ou semi-cicatrizados,
Quero oferecer-te,
porque dar
é o verbo
mais conjugado
no amor!

António Veiga in Poemas Completos

Dinheiro da crise

Le gros problème actuellement pour faire quelque chose ou pour faire avancer un projet - c'est l'argent - il faut beaucoup d'argent et de l'argent il n'y en a plus - du moins l'argent est mal réparti ... Il y a des gens très riches et d'autres très pauvres, ce qui crée des inégalités... Le monde actuel est le monde de la finance, des banques... et ils sont les premiers à se mettre l'argent dans les poches...
Il mondo di oggi è il mondo della finanza, delle banche ... e sono i primi a mettere i soldi in tasca ...
El gran problema ahora mismo para hacer algo o para avanzar en un proyecto -  es el dinero - que se necesita mucho dinero y el dinero no hay más - el dinero se distribuye mal. .. Hay personas muy ricas y otras muy pobres, lo que crea desigualdades ... El mundo de hoy es el mundo de las finanzas, la banca ... y ellos son los primeros en poner el dinero en sus bolsillos ...
The world today is the world of finance, banking ... and they are the first to put money in their pockets ... There are people very rich and others very poor, which creates inequalities ...


Pegando no comentário do texto anterior que afirma que o grande problema da actualidade é que para fazer qualquer coisa ou para avançar num projecto o dinheiro tem um papel fulcral. Para tudo é preciso donheiro e de facto a coisa mais cara que há é o dinheiro, mas o problema é quer ele está muito mal distribuído, com uns a ficarem muito ricos e a maioria cada vez mais pobres, alimentando e proliferando as desigualdades. O mundo actual é um mundo das financeiras, dos bancos sendo estes os primeiros a encher os bolsos de dinheiro, em que o resto do mundo trabalha para os alimentar quase como um neo feudalismo, talvez seja tempo de se inventarem novos Robin dos Bosques ou "Zé do Telhado", pois esses "roubavam" aos ricos exploradores para dar aos pobres, não seria um roubo mas um repor da propriedade de quem produzia riqueza. A liderança do mundo está na mão do poder financeiro, pondo em causa os princípios democráticos, pois votar não passa dum mero procedimento administrativo sendo os eleitos quase uma seita que oscila ou gravita em torno das cadeiras do poder patrocinados pelas financeiras ou recolhidos pelas mesmas quando estão no "desemprego" porque assim tornam-se mais controláveis nosseus actos políticos. Política deixa de ser ideológica para se transformar na arte de arrancar dinheiro dos ricos e votos dos pobres, com o pretexto de protegê-los uns dos outros, simulando pactos com os mais pobres e honrando as parcerias com os mais ricos, a quem de facto se mantêm fiéis, talvez seja por isso que a partidocracia permita que se faça tantas carreiras no seu seio.

Talvez sigam o silogismo que tempo é dinheiro, pois hoje em dia, os trabalhadores não têm tempo para nada. Já os legisladores, os politicos e as financeiras, têm todo o tempo do mundo.Daí terem mais dinheiro do que os trabalhadores, por isso nunca quiseram trabalhar nem no sentido restrito ou global da palavra!… Porém o mais ridículo é serem eles a achar e definir as regras do trabalhador, a defenderem a importância na economia da flexibidade do código de trabalho, do corte dos vencimentos, dos despedimentos fáceis, é fácil perceber porquê!... Ao político que gravita o poder preocupa-o a sua posição astral perante o poder ou lugar de decisão pois a troca de favores ou de lugares permite-lhe uma existência despreocupada enquanto que o trabalhador preocupa-o se a magreza do seu salário sobrevive às condições soci-económicas que os políticos criam em função da sua gravitação política ao poder. Enquanto o político, vestindo a pele de crocodilo oferecida pela financeira e derrama a lágrima numa encenação que aprendeu no seu exercício e faz o choradinho que só é possível avançar a economia com a quebra dos vencimentos e descasca no trabalhador, este encarcerado na magreza do seu vencimento, vai acreditando que um dia o seu voto lhe trará uma condição de vida mais justa e vota etal como a vida em: em ciclicidade, e tudo se mantém na mesma, pois acaba por votar nos que o sistema elegeu. É fácil ver trabalhadores que na dureza e arrastados pelos fracassos da vida se evadam como indigentes, mas raramente se cruzarão com o político no poder a não ser em tempo de eleições, que num acto de coragem até o poderão aceder a um cumprimento e falsas promessas que muitas das vezes dá óptimas fotografias para o album de campanha. Para o bem de nossa democracia, é preciso saber se o dinheiro público está a ser usado em negócios escuros ou simplesmente em roubalheiras, mas a própria justiça acaba por ser inventada ou controlada pelo poder ou pelo dinheiro globalizando este capitalismo feroz e citando um amigo, acrescento: "a banca injecta na economia, as “economias” das pessoas mais os empréstimos financiadores a baixos juros e, caso o circuito não funcione por má gestão ou corrupção, o Estado injecta na banca dinheiro nosso para esta comprar com intuito de nos vender caro e lucrar o máximo, deste lucro conseguido paga a quem os salva/salvou umas migalhas, o grosso dos lucros são distribuídos por quem merece -a malta/entidades que arriscaram no processo de sacar para colher. .." (fonte: Ruptura Vizela) 

Nesta ciclicidade as pessoas já nem se insurgem, ficam resignadas, gastam o seu tempo que não vale dinheiro, pois o medo do desemprego ou o desemprego desvaloriza a sua condição vertiginosamente, limitam-se a ver programas deprimentes que a TV lhes injecta, sonham dias melhores em novelas de sonho e romance, votam em valor acrescentado nos programas de exploração artística, asfixiam-se no vazio ideológico, embebedam-se em músicas de plástico e fustigam-se com a manipulação cerebral que os telejornais lhe ditam, e ressacam ns tertúlias de café ou de canto de rua, desprovidas de conteúdo, raramente analisam os factos preferem falar deles fantasiando-os ou simplesmente falam dos outros por morarem ali tão perto e assim até parecer serem pessoas bem informadas e continuam a dizer que o que o país precisava era dum Salazar para nos tirarem da miséria, os mesmos que são filhos da miséria que um dia Salazar semeou neste país, os mesmos que a viveram na miséria na primeira pessoa e agora miseravelmente a vomitam ou os concebidos dessa miséria escondem e ignoram o esforço e o preço que os seus progenitores fizeram para que um dia vivessem num país que lhe permite dizerem essas barbaridades em liberdade, tornando-se merecedores dos políticos que os governam, afinal uma grande maioria  é conivente e contínuam a eleger numa ciclicidade absoluta quase monocromática entre o rosa e laranja usando por vezes o azul para dar mais sentido à demagogia. Fica um país cinzento, numa época que o consumismo é festejado em nome da família ou do nascimento de Cristo ou dum ano velho que acaba e um novo começa, já quase sem vontade de rir e revelando um mau humor generalizado. O humor só surge quando a razão não está em perfeito equilíbrio com as coisas e, das duas uma, ou luta por dominá-las sem o conseguir - caso em que se fala do «mau humor» -, ou se deixa dominar até certo ponto por elas, não se importando, salvo honore, de entrar no jogo - caso em que estamos perante o chamado «bom humor». Talvez seja de bom humor que o mundo precisa, talvez muito mais que de dinheiro, pois afinal o dinheiro contínua a ser extorquido dos mesmos para os mesmos.

Pensem nisso

Adiar para calar

El cierre de las Termas de Vizela es un error político y un empobrecimiento de la ciudad.

La fermeture des Thermes de Vizela est une erreur politique et un appauvrissement de la ville
The closure of the Baths of Vizela is a political mistake and an impoverishment of the city.
La chiusura delle Terme di Vizela è un errore politico e un impoverimento della città.

Adiar é um sentimento bem português e, a acção dos políticos é testemunho disso adia-se as decisões para enganar a população, foi o caso da determinação do concelho deVizela e é agora a decisão relativa à reabertura das termas. Adiar é um erro estratégicodos que ignoram a História dando argumentos já gastos no tempo, é uma forma dedissimular interesses obscuros sem perder o apoio e este estado de marasmo é inebriantee letárgico para as reais soluções. Quando se fechou as Termas alguns aliados ao poderdo poder ou em áreas de decisão apresentavam soluções a executar surgindo com investidores que mudavam de rosto de acordo com os tempos ou negociações em fase de resolução mas cujo veredicto nunca saiu ou deu resultados.
Cegos nas suas decisões para nada decidir não quiseram alargar horizontes defendendo-se dum mundo seu civilizado onde confundindo um bem público desperdiçado com propriedade privada e enganaram e enganaram-se em tertúlias inertes e desprovidas de conteúdo. Apesar da representatividade que alguns Vizelenses têm em lugares privilegiados de decisão no ministério da economia nunca despoletaram para a mesa a necessidade dessa resolução e volvido quase um ano do encerramento das termas e para acalmarem a indignação popular chegam à brilhante conclusão que é preciso ouvir as partes, as mesmas que há tempos atrás diziam que esperavam uma resolução das partes.
Delibera-se doutamente e duma forma sagaz em reunião na Comissão dos assuntos económicos da assembleia da República audiências com o accionista maioritário, Sr. Carlos Coutinho, o presidente do Município Vizelense e representantes do Governo, então dá vontade de perguntar com quem se andaram até agora a reunir? Então os contactos que havia no ministério da Economia? Então as negociações com o principal accionista? Ou seja neste tempo todo havia muitas soluções mas efectivamente nenhuma acção, podendo até convidar para o silogismo que se andou a enganar o povo de Vizela. Haverá outros interesses? Esperar-se-á pela proximidade do calendário eleitoral para surgirem outras soluções e adiar de novo? Surgirão nessa altura soluções concretas em oposição às actuais não soluções ou soluções tímidas que alguns, com representatividade, agora apresentam, que mais parecem soluções de silêncio?
Haverá medo de beliscar alguém em detrimento do povo da terra que os elegeu? Não serão estes adiamentos soluções para conter uma visão holística que se vai gerando na população? Fizeram o mesmo com o a criação do concelho mas no fim todos disseram que foi graças às suas posições que o concelho existe.  Por enquanto vamos continuar com o absurdo de Vizela uma cidade Termal não ter Termas, com políticos de costas voltadas para a população que os elegeu. Talvez no fundo hajam razões cuja razão se desconhece mas é a razão lúcida que constata os seus limites.

Pensem nisso

Roubo da história e da identidade

L'an dernier, avec la fermeture des installations des bains thermales de la ville a retiré l'essentiel de Vizela, une ville thermale qui a toujours été, c'est la même chose que fermer à Carcassonne leur citadelle ou château.

The closure of the baths in Vizela is the same thing close to Carcassonne, the fortress or castle.

La chiusura dei bagni in Vizela è la stessa cosa vicino a Carcassonne, la fortezza o castello.

El cierre de los baños en Vizela es el cierre lo mismo a Carcassonne, la fortaleza o castillo
 
Hoje, vou dar exemplo para que os mais incautos e alguns seguidores deste blog compreendam alguns dos textos aqui escritos sobre as Termas de Vizela. Efectivamente, os lugares fazem a história, mas a história é parte integrante dos lugares. Nas fotos abaixo podemos ver Carcassonne é indubitavelmente que o seu castelo e a sua cidadela são parte integrante dessa cidade francesa, pois Carcassonne existe pela sua história sendo os seus marcos históricos parte integrante da sua existência. A primitiva ocupação do sítio da cidadela de Carcassonne, no cruzamento do caminho entre Toulouse e Narbone e do que corre ao longo do Aude, remonta a povos Celtas, Galo-romanos e Visigodos. Durante a Idade Média foi defendida por um imponente conjunto de fortificações, ficando circundada por uma dupla linha de muralhas, que ainda hoje pode ser vista. Hoje património da humanidade só o é por causa do legado histórico, pois ninguém imaginaria Carcassonne com a sua cidadela fechada ou sem o seu castelo. Vizela começou a sua história há muitos séculos atrás e cresceu à volta das suas termas que teve fases aureas desde o tempo dos romanos. Porém com o fecho das termas o ano passado desvirtualizou-se a essência da cidade de Vizela, pois uma cidade que sempre foi termal, sem termas seria a mesma coisa que Carcassonne com a sua cidadela fechada ou sem o seu castelo, não dá para imaginar o que aconteceria ao turismo desta cidade, ao comércio, ou mesmo à existência da mesma, seria algo amorfo sem interesse. Vizela encontra-se assim nesse estado, a importância da abertura das termas está na mesma razão, pois só com elas no seu pleno funcionamento é que Vizela volta a ser uma cidade na sua plenitude. Fechar as termas foi o roubar a história foi o adulterar a identidade e comprometer o futuro.
 
Pensem nisso
 
Deixo-vos assim, num misto de culturas entre a voz portuguesa de Pedro Barroso e a beleza  das imagem que as pedras fizeram na bela cidade francesa de Carcassonne, espero que gostem:
 
 
 





























 Conseguem imaginar Carcassonne sem a cidadela? Então também é impossível imaginar Vizzela sem as Termas...


Repouso dos sentidos


Danço com a minha sombra
abandonado ao êxtase 
de ouvir o som do teu peito:
batimentos de vida,
abafados nos seios macios!

Voo com as mãos trémulas
no silêncio da cumplicidade
abafando as palavras
entre sonhos:
Tortuosos
Túrgidos
Sedentos...

Sonho acordado com o teu tacto
entre as minhas mãos
sinto a maresia
das tempestades de desejo,
raios de prazer

Teus olhos; iluminam a noite
A tua boca tece a paixão
num sorriso doce
adejas
calores
sensações...

Fundidos entre aromas
envoltos pela pele
da ante-véspera do amor.
numa nudez invisivel e expectante
Dilacera
Tange

Saboreando beijos agridoces,
ditando poesia com os corpos
perdemo-nos em oceanos
de suor
de carne
de calor

Entre sussurros desconexos
dos teuus prazeres e espamos
Delirantes


Transbordo!
 
Fundidos
num abraço
repousamos os sentidos!

António Veiga, in poemas completos

Atentados ao equilíbrio

Il primo solco aperto nella terra da parte dell'uomo primitivo era il primo atto di civiltà e forse l'inizio della più grande assalti sul pianeta terra. Noi impariamo nulla dalla storia, perché abbiamo costruito su gli stessi errori e noi siamo sempre li esponenziale.
La première rainure ouverte dans la terre par l'homme primitif a été le premier acte de la civilisation et peut-être le début de la plus grande agressions sur la planète terre. Aujourd'hui, le monde souffre dans l'angoisse, l'arrogance et l'incompétence des pouvoirs politiques et économiques.
El primer surco abierto en la tierra por el hombre primitivo fue el primer acto de la civilización y tal vez el comienzo de los mayores asaltos en el planeta Tierra
The first open groove in the land by primitive man was the first act of civilization and perhaps the beginning of the greatest assaults on the planet earth. Currently the political and economic decision-makers use the land as she just had her.


Sendo a terra um sistema quase fechado, necessita para promover o seu equilibrío alguns a que vulgarmente chamamos catástrofes naturais, e fá-lo das mais variadas formas desde os vulcões, àos terramotos, trombas de água ou chuvadas intensas etc.. Da mesma forma que nós para fazermos reforços de oxigénio fazemos suspiros ou inspirações profundas para também estabelecermos o a hemostasia, ou quando espirramos para promovermos a defesa do organismo. A falta de ordenamento do território, a poluição aos mais vários níveis, a alteração da morfologia da crosta terreste ou a exaustão dos recursos naturais acelera ainda mais o desequílibrio e consequentemente a tal busca de equilíbrio. O primeiro sulco aberto na terra pelo homem primitivo foi o primeiro acto de civilização e talvez o início das maiores agressões ao planeta terra. As grandes obras executadas pelo Homem alteram em muito o equíbrio dos ecossistemas, por motivos já definidos, daí a necessidade urgente dum estudo aprofundado dessas obras e o seu impacto ambiental. A pressão dos construtores e a sua relação promíscua com o poder político levou que durante muitos anos ( e talvez ainda hoje) se construisse duma forma desordenada e abusiva cortando linhas naturais de água, ou zonas de cheia despoletando desaperecimentos de espécies quer na fauna quer na flora. Assim, notícias de inundações em locais que foram sujeitos a essa construção após as primeiras chuvadas são comuns e Lisboa ou o Funchal são exemplo disso, embora longe de serem únicos. Não faltam exemplos de fechar de olhos a construções violadoras do equílibrio do meio ambiente em que o poder económico e consequentemente dos construtores tudo suborna para sem olhar a meios conseguir os seus fins e constrói-se sob leitos de rio,roubam-se margens públicas aos rios,  enfim tantos atropelos que sendo alguns posts meus compridos este se os enunciasse quase seria interminável. Uma vez mais, os políticos dos seus gabinetes vêm passar pelas ruas a exagerada água que têm metido nas suas decisões, tal como se pode ver nas fotos abaixo, que ilustram as ruas de Lisboa logo após as primeiras chuvadas mais fortes. Há um atentatado ao equlíbrio e um consequente despoletar do desiquilibrio.

Há que aprender e saber discernir: parar para pensar o que analisar, estudar e certificar. Depois, ponderar, não só as hipóteses teóricas, mas as possibilidades reais. Então, entre duas realidades, podes escolher a que promova um maior equilibrio e menor agressão. Discernir não é descobrir a única hipótese, é decidir, entre as melhores, qual é a melhor, a mais útil ou construtiva por si e no ambiente. Pois a civilização não representa o culto da brutalidade que existe em nós ou o culto da matéria economicista. Continuando assim corremos o risco para lá da destruição de nos tornarmos neuróticos sob a influência do esforço de estabilidade e desenvolvimento. Pois a civilização e o desenvolvimento numa sociedade mais justa cresce sob a razão do equilíbrio e iguladade, talvez seja tempo dum adequado ordenamento mais equilibrado, justo e equitativo.

Pensen nisso
 


Por momentos Lisboa confundia-se com Veneza, talvez tenha sido esse o propósito da falta de manutenção da drenagem de águas pluviais. Terá sido manobra de marketing turístico?



 
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