Demagógicas paixões

Football and politic are associated with passion, emotion, excitement and dedication across world. References to extreme emotional experiences at football games all aspects of discussions with fans, mostly through joy, but occasionally because of despair
Le football, avec ses stars, ses foules en liesse et ses supporters agressifs, n'est pas un monde à part. L'évoquer, c'est aborder l'emprise de l'argent, le poids des médias, les imbrications entre sport et politique, le dopage, la corruption, les structures et les conflits sociaux, la violence des hooligans, etc.
Calcio suscita passioni di essere in grado di infettare tutto intorno per iniziare in politica
El fútbol es un deporte para todos los estratos de la sociedad le hace aún más fascinante y con el que tengo pasión particular.

O Futebol é um desporto mundial que por ser uma modalidade abrangente a todas as camadas sociais o torna ainda mais fascinante e pelo qual nutro particular paixão. Caminhamos a passos largos para mais um momento de delírio Nacional, o Mundial de Futebol, e nada mais inebriante, para despertar emoções controversas, às quais se associam como é óbvio demagogias e exageros exacerbando-se mais quando a política se imiscui no futebol e vice-versa, e a nível municipal não é excepção. Será que este desporto tem regras que podem ser aplicadas à política ou trata-se apenas de 22 pessoas a correr atrás de uma bola num relvado? Afinal de contas, o que é que o futebol e a política têm em comum? As relações entre futebol e política têm sido com maior frequência objecto de denúncia do que de reflexão. Que o futebol está no cerne da cultura nacional, todos sabem. Mas poucos têm consciência das implicações que isso traz à vida prática. O lazer é essencial para uma vida com qualidade. Porém, deve haver uma justa medida entre o lazer e a vida ordinária. Como Marx acusava a religião de ser o “Ópio do Povo”, o futebol pode ser um elemento comum de acção entorpecente.

Então, o futebol pode ter uma acção alucinante, e o facto de o achar não deixo de considerar os clubes do município como essenciais ao mesmo e não devem ser armas de arremesso para “desunir” mas para unir Vizelenses. Tornando-se até exagero de mau gosto quando se aponta alguém crítico como um inimigo dum clube ou por conseguinte do município, há a necessidade de entender que a crítica pode ser e deve ser aglutinadora das partes em prol do todo. Nas antigas batalhas existiam bons soldados, que lutavam por amor à pátria e que levavamm no seu peito o garbo arrojado, tradição da sua terra. Contudo, podia ser encontrado naquelas batalhas, o mercenário que por algumas moedas de prata deixava de lutar, abandonando ao léu os fiéis soldados, ou traindo os seus líderes. Alguns destes mercenários não só deixavam de lutar, mas mudavam de exército, isto por acaso não lembra nada no Futebol ou no concelho?

Serão claro como água que as fronteiras entre dirigentes desportivos que passam para a política e políticos que transitam para o futebol? Estarão assinaladas a evolução das relações entre futebol e política, no contexto do crescimento de uma cultura de massas, mas igualmente a presença de um subtexto político no futebol? Mais ainda, este processo pode vir ainda a ser mais evidente no concelho se dinâmicas conflituais e lutas partidárias e ideológicas que ultrapassam largamente o espectro do desporto.

Os comentários populistas ligados ao futebol podem mostrar mentalidades emergentes dum Estado Novo e como tal terem até um sabor agro. Curiosamente ninguém se preocupou com as verbas disponibilizadas para os outros clubes do município, ou para as outras colectividades, será que apenas se evidenciou o que politicamente é mais rentável por poder “golear” mais apoio e votos? Afinal de contas, o que é que o futebol e a política têm em comum? Não deveria ser o servir a comunidade que representam? Terão os políticos alguma vez interrogado dessa sua capacidade? Ao que parece há a proposta do partido do governo para que atribuição de subsídios às associações por parte dos municípios passem a ser divulgados publicamente, defendendo também a obrigatoriedade da publicitação dessas decisões nos sites das autarquias. Isto não deveria ser já uma prática comum em nome da transparência?

O associativismo é uma forma dinamizadora da sociedade há pois a necessidade de o dissecar do obscuro e da demagogia para que efectivamente possa cumprir esse papel.

Pensem nisso

António Veiga

Alguém para Amar

I challenge anyone who wants to experience an unconditionally love to be in the company of these Basset-Hounds puppies: greedy for love and affection they give receive, see the photo below and ackwnoledge  their beauty and their look   sweet and tender.
Je défie quiconque qui veut avoir un amour qui ne cesse jamais d'une façon inconditionnelle et la compagnie de ces chiots, Basset Hound: avides d'amour et d'affection à donner, mais aussi pour recevoir, voir les photos ci-dessous et assurez-vous de leur beauté et son regard tendre et doux
Desafío a cualquiera que quiere experenciar un amor incodicional a estar  en la compañía de estos cachorros de Basset Hound-: ávidos de amor y cariño lo tienen para dar y tomar Mirad las fotos abajo y asegúrete de su belleza y su mirada tierna y dulce.
Sfido chiunque voglia essere un amore che non cessa mai di amare incondizionatamente e avere la compagnia di questi cuccioli Basset-Hound: avido di amore e affetto.

O mundo está cheio de queixas, basta ouvir ou ver as notícias actuais, cada vez mais pequeno vai criando fossos ente as pessoas. Pessoas que se dizem solitárias; que desejariam ser amadas. Que vivem em busca de alguém que as ame, que as compreenda. O desejo de amor está ligado ao desejo de expansão, à presença simultânea das semelhanças e diferenças. O sentimento de amor mais legítimo que podemos conceber parte sempre de uma permuta sem necessidade de submissão; de tolerância sem necessidade de omissão; de compartilhar sem necessidade de auto-abandono. Amar é somar, multiplicar e dividir, nunca subtrair. Cada vez mais o Homem torna-se intolerável ao Homem, como também, toda vez que olhar para dentro de si, não poderá deixar de experimentar o desgosto de ser o que é, de se achar aos próprios olhos imundo e disforme e, por conseguinte, de odiar a si mesmo. Esse sentimento pode conduzir a dois caminhos à solidão ou ao egocentrismo e consequente egoísmo. Um homem que odeia a si mesmo poderá, acaso, amar alguém? Todos nos queixamos de stress e usamos os fármacos como contrapartida para os nossos problemas existenciais e sem encontrarmos uma verdadeira solução defendemos o nosso estado civilizacional cada vez mais transfigurador da natureza, para podermos ter uns grãos de milho mais comerciais recorremos a todos os produtos químicos e alteramos o curso da natureza, esquecendo que ninguém é senhor deste planeta mas que ele é uma parte de todos nós que devemos aprender a preservar. A nossa boa relação com o ambiente: a sua configuração geofísica assim como a flora e a fauna são fulcrais para uma verdadeira qualidade de vida e não apenas a exaustão de recursos.

A natureza, que em muitas coisas é mais madrasta do que mãe, imprimiu nos homens uma fatal inclinação no sentido de cada qual não se contentar com o que tem, admirando e almejando o que não possui: daí o facto de todos os bens, todos os prazeres, todas as belezas da vida se corromper e se reduzirem a nada. Na sua busca pela perfeição, pelo equilíbrio a Natureza é exímia na criação dos contrastes, temos a Natureza que dá origem a uma sociedade "perfeita", harmónica, organizada e orientada para o bem comum do Todo mais do que a parte como no caso das abelhas e logo a sua versão "filha da puta", as vespas que apesar de semelhante em termos de estrutura social é a antítese das primeiras apresentando-se como a versão egoísta, preguiçosa, violenta e aguerrida que procura por meio de uma versão adulteradamente mais simples do modelo de sucesso das abelhas obter os mesmos benefícios. Como Homem devemos considerar-nos as abelhas ou as vespas? A nossa relação com os animais complementa a nossa história enquanto espécie, é quando tomamos uma atitude dominante que necessitámos de animais de companhia, talvez o cão tenha sido o que mais depressa adoptámos, pois o gato é consequência dos nossos despojos que trouxeram os ratos e por inerência os gatos acomodaram-se. A relação com o cão foi uma relação de acordo mútuo e não de exclusivo interesse, ele para lá de defender o nosso espaço a troco de comida ambos beneficiámos de companhia e nós passámos a ser para eles o líder da matilha e eles para nós o fiel amigo. Penso que nesta simbiose houve um equilíbrio em que o Homem teve a oportunidade de nunca mais se sentir só. O amor que nos une é um amor desinteressado mas muitas vezes a raça Humana não o sabe valorizar e respeitar.

Na minha vida sempre houve um cão com quem reparti momentos inesquecíveis de vida e, seria injusto da minha parte que não dissesse que eu fui sempre o beneficiado e com alguns deles obtive lições de vida. Recentemente a 24 de Abril, o casal de Basset-Hounds, Afonso e Matilde, deram-me o prazer de assistir ao momento mágico da vida que é nascimento, pois quando eu já pensava que não deixariam seguidores, presentearam-me com 4 filhos. Lindo ver o despertar do sentimento maternal da Matilde, deixando tudo para trás para cuidar dos seus filhotes (3 fêmeas e 1 macho), mesmo ainda tonta da anestesia (foi cesariana, por incompatibilidade pélvica), enchia-os de mimos e atenção, finalmente era mãe. O amor materno ou o amor de quem cria é um amor que o tempo dificilmente apaga e as raras excepções conhecidas servem para conformar a regra. Assim, nestes dias eu próprio tenho assistido a este espectáculo digno de ser visto e sentido. Mas, em circunstâncias que a vida impede termos junto de nós todos os que amamos e apesar da minha paixão por eles, tal como pai, ao filho quero-lhe abrir-lhes os horizontes do Mundo e que encontrem alguém para amar. Lanço assim o desafio para alguém que queira amar um ser que incondicionalmente nunca o deixará de amar e possa ter como companhia um destes cachorrinhos ávidos de amor e carinho para receber mas também para dar, vejam as fotos abaixo e certifiquem-se da sua beleza e do seu olhar terno e meigo embora ainda só com 1 mês de vida, tendo os pais e cachorros LOP, e sendo esta raça das mais dóceis e "humano dependentes" que há. Quem aceitar esse desafio fica o meu mail: enf.veiga@gmail.com, onde poderemos acordar a sua aquisição, acreditem que valerá a pena!

Pensem nisso

No dia do Parto

Primeira refeição

Os meninos


A mãe e a ninhada
O pai  preocupado com os gastos da sua prol

Os pais babados

 

Dialéctica


Il est important de nous voir et d'analyser le chemin de vie, parce que comprenons mieux notre façon de nous y promener et on apprendre à apprécier  les bords du chemin.
Io in cerca di direzione nella vita e che proietta un corso per la vita.
Analyze a life only has meaning if we look at ourselves.
El camino de la vida tiene sentido en nuestro sentido de la vida.


FUI!
Ou apenas fizeram-me
entre uma mágoa!
Criaram-me com mil gestos
demasiadamente ternos
mas dolorosos
e penosos.
Mas mesmo assim edificaram-me
e por tudo isso:
impessoalmente: fui,
ou terei pretendido ser?
Porque se fui aquilo que fui
apenas fui
aquilo que não queria ser...
Contudo fui porque fui
e pessoalmente sou
o que fui e pretendia ser,
escondendo o que deveras
quero e sou!
Perdido, magoado
aplaudido, agrilhoado..

SOU!
Embora nem sequer o queira.
Sou, o que o futuro me escreve.
Serei o que o passado me marcou.
Apenas sou,
supedâneo
irreverente do meu Ego.
Sou o milésimo de segundo que passou!
Conhecido e desconhecido
procuro conhecer
aquilo que quero
aquilo que sinto
aquilo que sou!

SEREI!
aquilo que passou,
o passado projectado
no futuro!
O evadido com correntes
mas com braços erguidos
soerguendo o peso
do que fui e sou.
Nem quero nem sou
porque querer e ser
estão longe de mim mesmo
quanto a liberdade!


António Veiga, in Poemas Completos






Devaneios à beira da falésia

On y va jusqu'à Porto Covo  un  petit village du littoral qui vive de la pêche et du commerce. Près du village se trouvent deux forteresses de la fin du XVIe siècle,  l'une se trouve sur l'île de Pessegueiro, et est aujourd'hui en ruines ; l'autre se trouve sur la côte juste en face. Toutes deux furent construites pour contribuer à la défense et à la surveillance de la zone, qui était supposée devenir un grand port maritime.

Porto Covo es una de las dos freguesias del concelho de Sines. La Isla de Pessegueiro, com su fuerte forma geográficamente parte del territorio de la freguesia de Porto Covo.

Porto Covo è una delle due freguesia nelle quali è suddiviso il distretto di Sines, in Portogallo. Al territorio di Porto Covo appartiene anche l'Ilha do Pessegueiro sul quale sorge un antico forte.

The name "Porto Covo" probably means Port of the covos, where a covo is a kind of fishing net for capturing lobsters and crabs. Near the village there are two fortresses from the end of the sixteenth century, the time of King Filipe I of Portugal (Filipe II of Spain): one in the Island of Pessegueiro, which is now in ruins, and the other in the coast, just in front of it. These were built to contribute to the defense and surveillance of the area, which was supposed to become an important maritime port.
 
Portugal é um país pequeno, porém tem a possibilidade de numa dezena de quilómetros mudarmos por completo de paisagem, conseguindo num curto espaço de território ter os mais variados habitats, onde tudo é tão perto mas simultaneamnete tão diferente e tão distante. Restam pequenos redutos paradísicos a este país que é atropeladp pela crise, pelo sentido de irresponsabiçidade dos políticos europeus, pela especulação financeira. Este redutos ainda pouco explorados turisticamente e como tal mantém a sua traça original sem grandes adulterações o que lhe confere genuidade, para as quais até os Portugueses residentes têm cegueira. Enquanto isso o país vai voltando à triste sina dos F: Fado, Futebol e Fátima; como se não houvesse nada mais a descobrir ou a acreditar, é um pouco a miséria a querer ser ainda mais miserável. Hoje o meu passeio fotográfico convida-vos a um pequeno passeio rumo ao sul pela Costa Alentejana: Sines e Porto Covo, onde a natureza acontece e duma maneira ponderada até animais selvagens não Europeus conseguem viver sem estarem confinados a um espaço exíguo. Apesar do crescimento urbanístico, esta povoação ainda persiste relativamente intocada no Sudoeste alentejano, ao contrário, por exemplo, da urbe de betão em que se transformou a bela Vila Nova de Milfontes. Quando se chega a Porto Covo, a brancura da Praça Marquês de Pombal e o enquadramento geométrico apanha-nos de surpresa. De um lado, a Igreja da Nossa Senhora da Soledade, do outro o casario que alberga o comércio e as esplanadas. Paredes impecavelmente caiadas, calçadas limpas.  Na praia que fica em frente à ilha subsiste outra fortaleza, em parte destruída pelo terramoto de 1775. As duas fortificações testemunham o projecto que Filipe II de Espanha e I de Portugal tinha concebido para um porto marítimo que nunca chegou a ser determinante. No final deixo o poema e o link para ouvirem o Rui Veloso dando projecção a esta zona com a sua melodiosa canção, espero que gostem e, simultaneamente que mantenham estes pequenos paraísos vivos e genuínos sem que o turismo os desvirtualize.



















































Porto Côvo

Roendo uma laranja na falésia,
Olhando o mundo azul à minha frente.
Ouvindo um rouxinol nas redondezas,
No calmo improviso do poente.

Em baixo fogos trémulos nas tendas.
Ao largo as águas brilham como prata.
E a brisa vai contando velhas lendas,
De portos e baías de piratas.

Havia um pessegueiro na ilha,
Plantado por um Vizir de Odemira.
Que dizem que por amor se matou novo,
Aqui, no lugar de Porto Côvo.

A lua já desceu sobre esta paz,
E brilha sobre todo este luzeiro.
Á volta toda a vida se compraz,
Enquanto um sargo assa no brazeiro.

Ao longe a cidadela de um navio,
Acende-se no mar como um desejo.
Por trás de mim o bafo do destino,
Devolve-me à lembrança do Alentejo.

Havia um pessegueiro na ilha,
Plantado por um Vizir de Odemira.
Que dizem que por amor se matou novo,
Aqui, no lugar de Porto Côvo.

Roendo uma laranja na falésia,
Olhando à minha frente o azul escuro.
Podia ser um peixe na maré,
Nadando sem passado nem futuro.

Havia um pessegueiro na ilha,
Plantado por um Vizir de Odemira.
Que dizem que por amor se matou novo,
Aqui, no lugar de Porto Côvo.

Música e Interpretado por Rui Veloso, poema de Carlos Tê























Ouçam a música de Rui Veloso, abaixo, enquanto passeio pela falésia  e vou escamoteando pensamentos deste país que embora sempre pobre deu mostras de grandeza na sua história, com erros como todos os outros, porém por muito que o queiram puxar para baixo estas paisagens permanecerão e é nossa obrigação preservá-las para lá da nossa história. Pode o país ter um governo perdido, uma oposição sem rumo ou um mundo sem destino mas estes redutos testemunharão o povo que um dia se lançou ao mar à procura de futuro e agora  lhe vira as costas.
Pensem nisso
António Veiga
 
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