Viajando e conversando pelo mundo


Lá fora o tempo está inóspito chuvoso,  demasiado frio  e convida a ficar em casa no conforto que a mesma nos pode oferecer, neste ambiente o computador desinquietou-me de novo para a blogosfera, mundo virtual onde a irrealidade prazenteira proporcionada supera a realidade vazia, encontrando sempre alguém com quem possamos trocar ideias. E no fim, muitas vezes, quando temos de decidir se vamos para a Terra ou se ficamos neste planeta, não queremos sair. Mesmo correndo o risco de sermos engolidos pelos nevoeiros de Blogaris. Nós ficamos por aqui com os visitantes que forem aparecendo e que são, por agora, apenas o espelho da nossa imaginação. Por isso de quando em vez sinto a necessidade de voltar e me imiscuir por este mundo dentro, percorrê-lo numa viagem infinita e conversar para um auditório que contenha o mundo inteiro, a permuta acontece da formas mais surpreendentes no entanto não é isento de riscos e parasita alguns dramas que são continuidade do mundo real que temos
A internet e todos os seus serviços transformaram pensamentos e atitudes interferindo a vários níveis na sociedade, este grande vetor de transformação quebra a lógica de funcionamento dos órgãos de comunicação e dos quadrantes socio políticos. Todos nós fomos criados num mundo em que a comunicação social e os seus grandes grupos eram (e ainda são) um poder ofuscado que conspiravam, derrubavam governos e elegiam presidentes como se todos fossem peças do seu tabuleiro particular de xadrez. O Cidadão Kane, foi o melhor exemplo, mas também tivemos Assis Chateaubriand e seus sucessores – herdeiros daquele tempo em que algumas famílias eram donas da informação e também da opinião, fazendo disso um instrumento de poder e geração de riqueza. Os órgão de informação foram sempre um alvo preferencial dos políticos por lhe reconhecerem essa importância que agora dividem com a internet e a qual é mais difícil de controlar embora não o seja impossível. Para ataques estratégicos muitos órgãos de comunicação rema céleres a pressupor notícias ou a difundir boatos mas muito mais vagarosos a desmenti-los, mas obviamente é preferível uma má informação a um controle da mesma que a transformaria num condicionante perigosos e imprevisível. Todos nós somos um pouco Imprevisíveis, desconcertantes, mesquinhos, persistentes, obcecados, pequeninos. Todos nós buscamos grandezas perdidas pelos caminhos da facilidade, do deixa- andar, do amanhã-logo-se-vê. Desprezamos oportunidades e reclamamos direitos, escondemo-nos da realidade e sonhamos paraísos. Não que nos falte Mundo. Ousámos percorrê-lo, desbravá-lo, mas sempre pensando no hoje, nunca no amanhã. Repetimos, portanto, sempre os mesmos erros, como se tivéssemos perdido o mapa do conhecimento. Olhamos o horizonte e quando damos o salto, regressamos à condição inicial: iguais a nós próprios. 
Pensem nisso

Novas oportunidades no Novo Ano

O início de cada novo ano libera o sentimento de novas oportunidades ou novas possibilidades de concretização do indefenidamente adiado ou esperado.No entanto, não me refiro às novas oportunidades desfraldadas num passado recente e que pouco trouxe de novo ao país e nalguns casos nutriu o que há de pior no nosso povo o "xico espertismo" e ajudou a economia a sucumbir perante os oportunistas que a parasitaram. Oportunidade e possibilidade é muito mais que isso, poderia definir-se o sentido de possibilidade como aquela capacidade de pensar tudo aquilo que também poderia ser e de não dar mais importância àquilo que é do que àquilo que não é. As consequências desta disposição criadora podem ser notáveis; infelizmente, não é raro que façam aparecer como falso aquilo que as pessoas admiram e como lícito aquilo que elas proíbem, ou então as duas coisas como sendo indiferentes. Esses homens do possível vivem, como se costuma dizer, num devaneio mais subtil, numa teia de névoa, fantasia, sonhos e conjuntivos; tais pessoas são visionários, sonhadores, fracos, gente que tudo julga saber melhor e em tudo põe defeito.

Quando se quer elogiar estes loucos, normalmente camuflados e cegos numa sociedade tipicamente piramidal e tendo no seu vértice superior o lucro ou o dinheiro, chama-se-lhes erradamente: idealistas, mas é claro que com isso só se alude à sua natureza débil, incapaz de compreender a realidade, ou que a evita por melancolia, uma natureza na qual a falta do sentido de realidade é um verdadeiro defeito. O possível, porém, não abarca apenas os sonhos dos neurasténicos, mas também os desígnios ainda adormecidos. O imposto criado pelo primeiro ministro francês Holland é um exemplo de uma fustigadela nos detentores do capital e gestores ocultos dos destinos do mundo, vulnerável acabou por cair sem nunca ter criado a possibilidade de fazer efeitos. Mas, deixou a possibilidade de se reacender como uma real medida aos que se aproveitam da crise e no mercado bolsistas especulam as divídas soberanas tornando-as alvos fáceis a abater e simultaneamente de controle ainda mais facilitado em função de objectivos financeiros que espoliam as pessoas do seu fulcro, dominando a realidade com a virtualidade que engenham numa experiência simulada partindo dum logro que o motor da economia é o capital quando na realidade é o trabalho, e o capital vai criando a necessidade de serviços que o alimentam e nada produzem abafando os reais dinamizadores da produção que são o sector primário e secundário.

Uma experiência possível ou uma verdade possível não são iguais a uma experiência real e uma verdade real menos o valor da sua realidade, mas têm, pelo menos do ponto de vista dos seus partidários, algo de muito divino, um fogo, um ímpeto, uma vontade de consciente que não teme a realidade, antes vê nela uma missão e uma invenção. Se quisermos então distinguir de uma maneira fácil aqueles que se guiam pelo sentido do real dos que se guiam pelo sentido do possível, basta pensarmos numa determinada soma de dinheiro. Por exemplo: tudo aquilo que mil milhões de euros contêm, efectivamente, de possibilidades, está de facto neles, quer os possuamos quer não; o facto de o senhor eu ou o senhor tu os possuírem e não lhes acrescenta nada se de facto eles girarem sobre si mesmo. Talvez haja este ano a possibilidade ou a oportunidade de se desmascarar, entender e pôr termo ao logro que temos deixado engordar e nos vai emagrecendo para que o nosso futuro ou dos nossos filhos ganhe efectivamente mais oportunidades pois em cada ano  plantam-se novas e concerteza algumas delas nascerão e ganharão forma mas a selecção deve iniciar-se sempre nas sementes e onde as plantamos.

Pensem nisso e Bom ano
 
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