Cultura Política


As eleições são um barómetro da democracia, daí que o respeito pelos resultados das mesmas deve ser o mais cuidado possível, facto que nem sempre ocorre no pós eleitoral. No entanto as eleições nos últimos anos têm revelado um certo distanciamento da população que se ostenta politicamente inculta e fustigadora para partidos que sempre representaram o interesse das populações. A "cultura cívica ou política" dos cidadãos, um dos pilares da gestão dos assuntos públicos, define-se como "o conjunto de crenças, sentimentos e valores que ligam os indivíduos ao sistema político".
Os eleitores podem conhecer perfeitamente os poderes públicos ou podem desconhecê-los por completo ou até receá-los. Este processo, esta relação, tem três categorias: há uma "cultura paroquial" quando os cidadãos desconhecem o funcionamento da política e não sabem como são tomadas as decisões (normalmente associadas em temas mais de politiquices que de política, imperando o boato e a maledicência); a "cultura de sujeição" verifica-se quando os administrados sabem e compreendem o funcionamento da organização do Estado ou das Autarquias, mas não se envolvem (há um distanciamento efectivo das populações dos organismos políticos criando o lugar comum que os políticos apenas almejam interesses pessoais ou cooperativistas, mas aceitam-no como um fenómeno fatídico e são tementes à mudança); e a terceira categoria é a "cultura participativa", quando os cidadãos têm consciência do sistema, do seu funcionamento e se envolvem, política e civicamente, quando intervêm nos partidos políticos, nas organizações sociais, nas assembleias públicas (Câmaras e Assembleias) ou mesmo através de formas não políticas como pela cultura, expressão plástica, musical e escrita.
Um Executivo Municipal será tanto mais eficaz e com soluções mais adequadas às expectativas, mais respeitado enquanto instituição democrática, quanto mais questionado, solicitado, participado pelos cidadãos, facto ao qual o anterior mandato normalmente se refutava. E pode dizer-se que cidadãos de cultura paroquial ou de sujeição propiciam um poder menos dinâmico. Mas cidadãos de cultura participativa questionam as decisões tomadas, intervêm a montante das mesmas, manifestam a sua discordância, organizam-se em protestos ou em grupos de pressão e conseguem ganhos de causa.
No rescaldo eleitoral todas as obras inerentes ao circo da campanha dos poderes instituídos pára, como se ficassem a hibernar por mais 4 anos e depois tudo à pressa será recomeçado. Há maior interesse em politiquices que em exigências do cumprimento de programas nos quais os eleitores deviam ter votado
 
Pensem nisso
 
António Veiga

A governância autárquica

Durante a campanha eleitoral há uma miscelânea de cores, sons e imagens que se completam numa azáfama de caravanas calcorreantes das ruas do município algumas ainda com o alcatrão fervilhante e escaldante mas inebriante ao voto, tanto mais que pode ser usado como manobra eleitoral no dia de reflexão.
Conhecidos os resultados vencidos e vencedores orientam sentidos para melhor se posicionar publicamente com os resultados, alguns eleitores mais expeditos tomam partido do partido que à partida mais criticavam e, como num gesto de magia ostentam a bandeira que escondiam até saber o veredicto.
Na azáfama de cadeiras e lugares o concelho pára e adivinha-se em silêncio a morte das termas envolvida nos odores emanados das águas coloridas do Vizela. O alcatrão arrefece e aguarda melhores dias, os programas jazem agora no chão condenados a uma morte anunciada na memória dos eleitores. Daqui a quatro anos promete-se mais…
No limpar de armas surgem os primeiros conflitos, transversais a todos os intervenientes, inicia-se o virar de costas, entre muitos, mesmo nos mais votados, surgem: as rupturas, “os amuos”, as cisões, as “histórias mal contadas”...

Importa pois quebrar esta continuidade na estagnação com uma maior participação e reivindicação dos Vizelenses aos órgão que elegeram, pede-se oposição dinamizadora, interventiva, não forçosamente beligerante, e executivos com vontade de fazer mas também de ouvir, que se devem iniciar desde a tomada de posse.

Os processos de tomada de decisões nas autarquias apresentam-se sob a forma de três modelos: o racional, o pluralista e o de rotinas. O modelo racional é o paradigma ideal - enfrenta os problemas, estuda respostas objectivas, lista os meios disponíveis, avalia as consequências, escolhe as soluções e avalia as decisões. O modelo pluralista define uma intervenção de negociação com os diversos poderes locais - a mudança faz-se lentamente, sem grandes sobressaltos sociais ou políticos. O modelo de rotinas procura a harmonização social - os poderes convivem com os problemas que surgem, de forma distanciada, sem atitude previsional. Procuram satisfazer as necessidades ouvindo os interesses instalados, sem implicar com estes. São impermeáveis à inovação e à mudança. Impera a Vizela sair deste modelo.

A participação dos cidadãos é escassa, com diversos graus e propensão para o crescimento. Na verdade, os cidadãos decidem a montante, e através do voto; mas, depois desta escolha, os cenários são muito diversificados. Lembrem-se que em democracias mais avançadas, a cooperação e o trabalho de equipa deu lugar ao esvaziamento do tráfico de influências e dos caciques. A governância autárquica só é possível quando assenta numa comunidade com um grau apurado de civismo, com capital social elevado e uma cultura política plena, podemos começar por pequenos gestos como fazer esporadicamente uma assembleia municipal dos pequeninos com os alunos das nossas escolas, tal como preconizava o programa da CDU. Em Vizela temos necessidade de formação cívica, de partidos políticos transparentes, de cidadãos participantes e de maior igualdade social.

Pensem nisso…

António Veiga

Rebanho

Numa época de globalização e predomínio do imediato em detrimento do conquistado ou construído, vai sendo um flagelo da nossa sociedade. Ser-se diferente é em muitos casos factor de segregação e não de complementaridade como deveria acontecer. O mundo ocidental funciona cada vez mais em rebanho, actua-se por modas, vota-se em partidos da moda, copia-se o estilo de vida das vedetas, os seus tiques. Actualmente a única forma de ser diferente é ser diferente até ao fim, com todo o valor, todo o vigor e toda a rija impassibilidade; tomar as atitudes que ninguém toma e usar os meios de que ninguém usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; no fim de todas as batalhas, conseguir-se-á o respeito e dominar as lembranças; no fundo ser diferente num rebanho é fazer o papel do cão pastor que nunca irá a aprender a balir mas imporá a presença vigil evitando o ataque dos lobos, talvez um dia o rebanho reconheça, mas isso pouco o incomoda, importante é cumprir o seu papel. Talvez deva ser esse o papel dos políticos, mas na sua maioria os que temos são políticos de rebanho ou autênticos lobos.
Pensem nisso

António Veiga

Politiquices



É comum aos politicos ou comentadores dizerem que uma candidatura é contra outra e ganham ou criam  assim hostilidades que não devem existir. Um projecto político ou um programa não deve ser contra ninguém mas em prol de um objectivo doutrinal ou num programa eleitoral que de acordo com os fundamentos ideológicos seja mais adequado e compatível. É óbvio que em determinadas matérias há discrepâncias entre as diferentes ideologias, mas quando a orientações políticas convergem no mesmo objectivo é salutar conseguir parcerias para o mesmo. Curioso, que nas autárquicas onde há tantos independentes, O CDS/PSD teve-os, a CDU também assim como o PS e o candidato do BE até adulterou por algumas vezes o nome do partido que o apoiava chamando-lhe BE/MIV,  afirmar-se uma candidatura é contra a outra, isso é pura fulanização da política, afinal as candidaturas não são em prol dos que elegem, ou seja da população que representam? Não será tudo o resto politiquices, interesses obscuros,"amuos e intransigências de gente crescida" ?
Alguém ao ser eleito tem a obrigação de honrar o programa a que se sujeitou a sufrágio...

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António Veiga

A crítica

Na subida do poder há que ter em conta os interesses do povo e não correr desenfreadamente para a cadeira correndo o risco de tropeçar. Cumprir as regras é um acto de maturidade política e democracia. Uma democracia necessita da crítica e de ser criticada, mas não de julgamentos ou condenações antecipadas, nem de politicos surdos que nada ouvem ou vêem. Os que têm a mania de julgar e, a propósito de tudo e de nada, ditam as suas sentenças, estão em permanente autodefesa, tal qual os políticos autistas que geram uma permanente auréola de suspeição. Vivemos na neurose da dúvida . O desalento português tem a progénie numa flagelante desconfiança de nós próprios. Somos desconfiados e temos a propensão fatal de nos interrogarmos sobre tudo, para logo se mergulhar nos refegos da ontologia barata, impera criticar, apenas pela crítica, fatícamente aceitamos que nada é para mudar e ninguém nos quer ouvir. O que nos conduz a ser apáticos ou agressivos. A ciclotimia que cunha o modo de ser português.

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António Veiga

Coisas dos tempos

O tempo é conselheiro, mestre e carrasco, pode ser pesaroso ou magnificente. A relatividade da sua medida ou contexto não nega a sua existência. E, hoje o tempo pregou-me a partida de me tornar um ano mais velho e o som do telemóvel aviva este dia na voz de amigos e família ao lembrarem-me esta data.


Lembrar é por si só um gesto de cortesia, de preocupação ou cuidado. As lembranças não são mais do que pegadas deixadas na nossa memória presente. O presente é sempre o embrião do futuro porque o futuro acontece hoje. No propulsar de acontecimentos recentes remete-me para o discurso da tomada de posse do Presidente da Câmara de Vizela, Sr. Dinis Costa, porque dum momento para o outro deixámos de o ver calcorreando freguesias. No seu discurso agradeceu, historiou, pediu união, colaboração, empenho e lealdade, demarcou uma nova era., até pediu à oposição para o ser. Talvez por falta de tempo, não calendarizou as actividades a desenvolver, não anunciou as acções imediatas e concretas. Ficámos sem saber em que tempos vamos ter acção ou simplesmente podemos temer que os tempos diluam como processos que já ninguém fala. Porque quero acreditar que tratando o igual de forma igual o tempo do Sr. Presidente é igual ao de todos os Vizelenses e que se começar já a obra para não vai haver necessidade de correr no fim porque o relógio marca o mesmo ritmo de tempo, hoje e daqui a quatro anos.
Já faz tempos que o intercidades continua sem parar em Vizela, talvez por falta de tempo do executivo na sua exigência, entretanto perdem os Vizelenses tempo e dinheiro até Guimarães...
Pensem nisso.

António Veiga

Tomadas de posse


Durante estas duas semanas, um pouco por todo o país fazem-se as tomadas de posse, criando algumas delas surpresas e nem sempre respeitando a vontade popular expressa no voto. Vizela não tem até à data mostrado grandes surpresas a não ser a ausência do Dr. Francisco Ferreira na tomada de posse, que poderá ser indício duma ruptura evidente no seio do PS Vizela obrigando Dinis Costa a rumar dumas forma distinta para poder ganhar destaque e protagonismo político, a dúvida permanece se de facto conseguirá fazê-lo e angariar apoios para o mesmo.


Nas juntas de freguesia, tem sido alvo preferencial S. Paio relativamente aos acordos que o eleito da CDU possa vir a fazer. Uma vez mais Vizela emaranha-se mais na politiquice, dando-se destaque à especulação, às pressões e mesmo ao boato. A opção do eleito deve ter em conta os reais interesses na freguesia, pois ao apresentar-se ao elitorado apresentou um programa, o qual deve defender devendo as opções a tomar com aqueles que garantam a sua concretização, devendo tornar público esse compromisso no entanto mantendo-se como sentinela atento, um árbitro conciliador mas de ruptura quando necessário para dinamizar a respectiva freguesia. esse deve ser e concerteza fará a diferença dos outros eleitos, porque sem dúvidas, o Marco tem muito dinamismo e capacidade de trabalho e S. Paio irá beneficiar, dando razão que um eleito da CDU faz mesmo muita diferença!
Mas, até lá aguardemos porque as verdadeiras surpresas podem aparecer, tanto mais que o voto é secreto, no entanto que S. Paio e Vizela saeiam benificiados das opções tomadas em vez de criar nova telenovela que peca por nem ser original e ter um argumento muito pobre.

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António Veiga

A crise

É evidente que o Mundo vive uma crise, embora uns notem mais do que outros. A actual crise, foi consequência dum aumento exponencial da valorização do capital na esfera financeira, ou seja a valorização fictícia do capital.

As crises económicas do liberalismo e capitalismo tornam-se inevitáveis, são resultado das contradições que lhe estão inerentes , como a tendência de concentração de riqueza num polo restrito e a miséria no outro impedindo um desenvolvimento integrado e participado.

Todas as crises geram oportunidades, e as oportunidades continuam a ser daqueles que estiveram na sua causa, como as financeiras e bancos, os grandes benificiados são as grandes empresas e multinacionais que valem-se da crise para desvalorizarem a força do trabalho e os ditos estados sociais são os primeiros a ir nesse engodo.

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António Veiga

Vou viajar

Durante uns 5 dias vou de novo viajar, para preencher o espírito, rasgar os céus dessa europa para alimentar o espírito e descansar a mente, dar um pouco voz ao que diz a poetisa:


"Vou viajar,
Nos meus pequenos pensamentos voar.
Vou para lá, bem além do mar.
Ouvir o que daqui não consigo escutar.


Vou viajar,
Para outra de minhas vidas.
Que muitas eu tenho sem saídas.
Vou até lá para andanças.
Sentir o peso de minha total lembrança.


Vou viajar,
Para lugares obscuros,
Vou parar além e atrás dos muros.
Sentir e pensar no que não quero falar.
Vou apenas sair,
Desse mundo eu quero fugir,
Nessa vida não mais existir.
Tudo pois preciso viajar,
Para esquecer os males causados.
Para não mais sangrar pelos punhos cortados,
Esconder as minhas tais verdades.
Quem sabe mentir para a realidade."

Paloma Duarte Stella






A educação e a economia

O Estado tem vindo ao longo dos últimos anos a desvincular-se de um dos seus deveres e obrigações essenciais ao desenvolvimento dum país como sejam os três pilares essenciais a uma sociedade: Justiça, Saúde e Educação, procurando duma maneira dissimulada entregar esses serviços a entidades privadas avassalando mais o fosso entre os mais ricos e os mais pobres. Ao estado cabe acautelar os direitos fundamentais dos seus cidadãos, fazendo-os crescer em igualdade de oportunidades, como por exemplo, deveria o estado assegurar uma instrução pública totalmente gratuita, transmissora de saberes e competências e que nos preparasse a todos nós para uma vida activa, lapidando-nos até atingirmos um manancial de conhecimentos que nos torne úteis á sociedade. Mas quando um país desvia os fundos destinados á instrução do seu povo para obras que nada têm a ver com a formação profissional, cultural e técnica do seu povo, mas sim com a satisfação dos desejos de riqueza, grandeza e visibilidade dos seus governantes, hipoteca definitivamente o futuro do seu povo e casos como este já não são novidade para ninguém, porque um povo sem instrução não tem forma de questionar a realidade em que vive e em Portugal também se tem caído no brilho fácil, as grandes obras públicas têm funcionado como uma imagem de progresso e modernidade do país, já para não falar das milionárias indemnizações dos gestores públicos, mas a realidade do país é bem diferente.


Um estado que assente as bases do seu futuro numa população ignorante ou pouco instruída ruirá a curto prazo, pois não gerará dentro de si a tão dita mão-de-obra especializada, a cultura e a formação necessária á sua sólida construção.

Quando querem imputar as culpas nos trabalhadores do atraso económico do país e que os Portugueses são pouco criativos e trabalhadores importa lembrar que há alguns anos atrás referia-se como essencial a mão de obra barata como sinal de competitividade económica com os outros parceiros concorrenciais e exaustivamente se preconizou como certo este silogismo económico, porém poucas vozes se levantaram quanto ao facto do patronato não investir na qualificação e diferenciação da mão de obra e criação de produtos com marca nacional e a respectiva projecção dos mesmos no mercado internacional. Interessava antes uma obtenção de riqueza mais rápida e limitada de ambições, como seja a execução parcelar de componentes de marcas consagradas de outros países sujeitando-nos assim cada vez mais às variáveis económicas internacionais. Foi também moda dos empresários a descapitalização das empresas em proveito pessoal, não apostando no dinamismo e na diferenciação técnica das mesmas, com perda de competitividade para o futuro.

Talvez por tudo isso ainda continuemos apesar de todos os esforços pedidos à população em geral, sem perspectivas de confiança futura, talvez com o despertar que timidamente surgem com as novas oportunidades tomemos consciência disso e tenhamos operários mais diferenciados capazes de exigir empresários mais empreendedores, porque efectivamente ambos não estão em lados opostos mas terão um objectivo comum que é a prosperidade da empresa: quer para preservação do posto de trabalho ou para compensação do risco de investimento, sem que isso implique necessariamente um enriquecimento fácil, mas uma interacção proximal entre as duas partes.

António Veiga

Rescaldo Eleitoral

Na vida só há vencedores se houver vencidos, mas a inclusão dum objectivo comum é transversal em democracia, libertando-nos do risco de a transformar em oligocracia. è tempo de guardar armas e não parar com sonhos propagandeados. Vencer é tanto mais glorioso se da vitória formarmos coesão, perder é menos deprimente se reconhecermos o mérito de quem vence. Iniciamos uma nova etapa e compete no mínimo de quem ficou além dos objectivos traçados, como eu, felicitar publicamente aqueles que os alcançaram. No entanto sem passividade ou crítica desenfreada mas numa voz activa procurando a promulgação dos próprios sonhos traçados, não no sentido pessoal, mas num todo. A visão holística da sociedade permite a sua melhor compreensão e consequentemente uma sagaz e eficaz intervenção. Redecorou-se o cenário mas, urge a sua concretização. As opções tomadas serão tão mais responsáveis quanto a memória não apagar as etapas prometidas exigindo-as na proporção da viabilidade com que foram apresentadas. O esquecimento do povo é algo que mais inebria e alenta os políticos em exercício, certos que neste paradigma saem vencedores.

Urge uma postura atenta e reivindicativa de todos, porque uma sociedade não se faz com alguns mas com todos e ela é tanto mais rica quanto mais plural se apresentar. Não importa enaltecer uma ideologia apenas quando se têm necessidade de exigir direitos. É comum, o desabafo que o partido Comunista Português é essencial na preservação desses direitos, no entanto é passiva a postura relativamente ao sentido de voto. O silogismo que é preciso mas outros que defendam, pode desencadear uma perda efectiva de força para actuar. No entanto, a vida do Partido Comunista Português tem demonstrado a sua parceria indissociável da classe operária e do povo português, mesmo quando este, olvida as suas lutas, por exemplo fica muitas vezes esquecido que foi este partido que sempre apoiou a causa do concelho de Vizela e nunca cobrou pelo facto.

Numa sociedade cada vez mais segregante e competitiva é necessário torná-la mais humanista, ou seja não dar valor às coisas pelo que valem mas pelo que significam. Todos querem viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa. Aos que pensam estar no topo relembro Gabriel Garcia Marquez: "...um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se."


Vizela, precisa de se desenvolver, precisa de traçar um rumo abrangente nas suas causas inserindo todos os Vizelenses, é tempo de estarmos atentos a essa evolução e exigentes na mesma. Pensem nisso...
António Veiga

Bem Vindos

Nos tempos actuais o acto de pensar está associado a devaneio. É quase depreciativo quando alguém diz que está a pensar, muitas vezes é visto como sinal de indolência, loucura. Esquece-se que a sociedade moderna e as técnicas assentaram sempre em continuidade de pensadores. Este blog é um desafio para quem comigo quiser aceitar o desafio de pensar os tempos modernos em momentos de indolência libertando a loucura que há em cada um de nós mas que simultaneamente expresse os sonhos e os ideais que alimentam o dia a dia.
A todos, sejam bem vindos a devaneios de vida!...
António Veiga

Nota: Enquanto devaneiam alimentem os meus peixinhos aqui ao lado...
 
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