A crítica

Na subida do poder há que ter em conta os interesses do povo e não correr desenfreadamente para a cadeira correndo o risco de tropeçar. Cumprir as regras é um acto de maturidade política e democracia. Uma democracia necessita da crítica e de ser criticada, mas não de julgamentos ou condenações antecipadas, nem de politicos surdos que nada ouvem ou vêem. Os que têm a mania de julgar e, a propósito de tudo e de nada, ditam as suas sentenças, estão em permanente autodefesa, tal qual os políticos autistas que geram uma permanente auréola de suspeição. Vivemos na neurose da dúvida . O desalento português tem a progénie numa flagelante desconfiança de nós próprios. Somos desconfiados e temos a propensão fatal de nos interrogarmos sobre tudo, para logo se mergulhar nos refegos da ontologia barata, impera criticar, apenas pela crítica, fatícamente aceitamos que nada é para mudar e ninguém nos quer ouvir. O que nos conduz a ser apáticos ou agressivos. A ciclotimia que cunha o modo de ser português.

Pensem nisso

António Veiga

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