Chamas de tristeza

The high temperatures, neglect and malice has put Portugal on fire destroying one of its beauties and wealth: the forest.
Las altas temperaturas, el descuido y la malicia ha puesto Portugal  en fuego destruyendo uno de sus bellezas y riquezas: el bosque.
Les températures élevées, la négligence et malveillance a placé le Portugal sur le feu détruit l'un de ses beautés et la richesse: la forêt.
Le alte temperature, abbandono e malizia ha messo Portogallo a fuoco distruggendo una delle sue bellezze e della ricchezza: la foresta.

O fumo perfuma o ar,
o Verão brota-se de rubro
exalando uma dor constante
que insiste em perdurar...
Arraigada nas chama
Incendiada de revolta
num tédio ofuscante
ver o despertar de Hefesto,
cheirar o negro queimado,
ouvir gritos das labaredas
sentir um silêncio infindo
engolindo nas chamas
o verde deste país,
reduzindo a carvão
com chamas de tristeza
o horizonte!...
Desfolho o tempo
Inconsciente do mundo
No desejo,insano
de histórias sem enredos
Sinto-me a fugir de mim
Não quero pensar!
Tropelias da mente
Espiral desatinada,
Do sentimento!
Escolhi não existir,
Foge-me o espaço,
foge-me o destino!
Uma incoerência
Este viver, entre fogos
cravados de lugubres
e negros fumos
que me queimam
as memórias
do passado,
as recordações
do futuro!...

António Veiga - in poemas completos

Outonos na Vida

Les déceptions de la vie ne doivent pas être des barrières, mais des moyens de réaliser leurs rêves.
Le delusioni della vita non dovrebbe essere ostacoli, ma mezzo per raggiungere i propri sogni.
Las decepciones de la vida no deben ser barreras, sino medios para alcanzar nuestros sueños.
The disappointments of life should not be barriers but means to achieve their dreams

Quantas vezes almejamos um sonho ou temos um objectivo e nos é defraudado, e somos invadidos por um sentimento negativo que é a desilusão. A desilusão é a antítese do sonho, e quando nos deixamos deveras acalentar por ela podemos hipotecar paixões, ideais ou simplesmente deixar desvanecer a vida ou perder convicções. Dá vontade de gritar aos quatro ventos numa voz bem alta, como se fosse sair um monstro de dentro de nós, a sensação de alguma coisa sem precedentes. Como se viesse um desejo de chorar e chorar, e nem saber a hora de parar, somente induzido em nós, rumando para um deserto quente e seco a sensação de estar perto do nada, sonhos desmoronados e castelos de areia engolidos pelas ondas, sentimento de perda e dor, sabor do castigo, sentido sem amor. Ainda pior que a convicção da desilusão é a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, desilude-me, trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou, quem quase vive já morreu. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas oportunidades que se perderam por medo, nas ideias que nunca saíram do papel, a maldita mania de viver no Outono da vida. Por vezes sinto que vivo num país de permanente Outono, ou talvez com a globalização se propagou a todo o mundo.

Pergunto-me, às vezes, o que leva a escolher uma vida morna, desprovida de sentimentos, convicções ou saberes; ou melhor não me pergunto: contesto. A resposta talvez a saiba, penso que está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos sentimentos descartáveis, na indiferença dum "Bom dia", nos olhares perdidos na indiferença ou pregados no chão. Toda esta cobardia associa-se a um vedetismo individual, levando a uma eterna competição com os outros, recusando-se a viver juntos e muito menos a conviver. Importa que as paixões queimem, que o amor enlouqueça, o desejo revitalize mas, esses bons motivos capazes de decidir entre a alegria e a dor, o sentir e o nada, acabam também por serem vividos a termo precário e envolvidos em tantas futilidades que na sua multiplicidade perdem o sentido. Sem qualquer conotação moralista, o facto é que as pessoas estão permanentemente à busca de algo que nunca encontram, não por que não o alcancem mas por não sabem bem já o que querem nem quererem sacrificar-se por algo, tudo pára e muda de rumo à primeira desilusão ou desgosto.

Se a vida tivesse de ser vivida sempre neste destino sem rumo ou num meio termo sem convicções ou objectivos seria como se o mar, não tivesse ondas, os dias permanentemente enevoados e o arco-íris teria apenas tons cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. As pessoas acabam mais fechadas sobre si próprias e provavelmente as alterações psicológicas e psico-somáticas exponenciam-se, pois viver isoladamente um problema, este ganha mais volume e acaba transformando-se numa bola de neve, mas as sociedades modernas cada vez mais estão alimentando este tipo de comportamento. A falta de conversas em família, com os amigos ou até com os estranhos que encontramos na vida ou na rua estão a destruir uma das características essenciais à sociedade humana: comunicar sendo caricato que cada vez mais os meios tecnológicos permitem maior fluidez de comunicação e as pessoas estão mais fechadas ou circunscritas a um grupo muito restrito. Ninguém já gosta falar de nada, e quando se fala limitamo-nos a banalidades ou simplesmente à projecção do parecer e do ter. Permanentemente a nossa sociedade vai alimentando-se destes desiludidos ou frustados que clamam vitórias mas que sentem-nas como derrotas, buscam a perfeição em qualquer coisa mas não são capazes do elementar, pois a vida não é feita na sua maioria de génios mas de pessoas anónimas que todos os dias lutam por mais um dia preenchido de vivências, saberes e sentires que desconfiando do destino e acreditam neles próprios e buscam confiança e afectos e desafectos com os que interagem gastando mais horas a realizar mas nunca deixando de sonhar mesmo que os erros os desgatem, as desilusões os fustiguem ou os sacrifícios os entorpeçam. Para os erros há perdão; para os fracassos, nova oportunidade; para os sonhos impossíveis, tempo. Nem todos podem ter todas as estrelas ao seu alcance e as coisas que não podem ser mudadas resta somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de a merecer.

Pensem nisso

António Veiga

Riscos de cor e tradição

This village I invite you to visit today is full of colourful houses and wild beaches is associated with famous ingredient of portuguese cuisine: codfish.
La cuisine portugaise est la morue alimentaires essentiels, et ce village est que, aujourd'hui, je vous invite à visiter qui a enraciné les traditions de leur pêche et la transformation de cette denrée alimentaire.
Es aquí, pueblo de pescadores, que el  bacalao, comida tan querida de los portugueses, tiene una larga tradición de la pesca y el procesamiento.
E 'qui che il villaggio di pescatori di merluzzo, il cibo così amato del portoghese, ha tradizioni di pesca e di trasformazione.
As características dum povo  tem, como principal  circunstância de ser inteiramente dominada por elementos afectivos e místicos. Não podendo nenhum argumento racional refrear nela as impulsões criadas por esses elementos, ela obedece-lhes imediatamentedaí resulta uma intensa necessidade de adorar alguma coisa: deus, costumes, epopeias ou doutrinas. Por vezes a identidade dum país ou dum povo assenta na sua gastronomia ou hábitos. Falar de Portugal é falar do mar, mas falar dos portugueses lembra sempre o bacalhau: Este peixe confunde-se com a nacionalidade por ter raízes populares e serem consequência da expansão marítima portuguesa. A pesca deste peixe levou a  longas travessias pelo Oceano Atlântico duravam mais de três meses e após diversas tentativas com os peixes da costa local os portugueses encontraram o bacalhau perto do Oceano Ártico. Iniciaram tempos depois sua pesca na costa do Canadá, descoberta em 1497. O bacalhau ganhou mais sentido por causa das tradições cristãs, os adeptos da religião deveriam manter um regime rigoroso, que excluía o consumo de carnes vermelhas (comidas quentes), devendo seguir uma dieta de comidas frias, como os peixes. O consumo de bacalhau era extremamente incentivado pelos comerciantes, como substituto dos alimentos proibidos. O bacalhau então passou a ter uma ligação estreita com a cultura do povo português. Durável e acessível a uma parte da população que raramente podia comprar peixe fresco, seu sabor era mais agradável do que o de outros pescados salgados. Imediatamente o bacalhau passou a fazer parte da cultura daquele povo, que rapidamente passou a ser o maior consumidor de bacalhau do mundo. Incorporado aos seus hábitos e sua culinária foi consagrado como "fiel amigo" dos portugueses, sendo hoje uma das suas principais tradições. O peixe é hoje em dia muito integrado na gastronomia portuguesa, fazendo dos portugueses os maiores consumidores de bacalhau do mundo. O bacalhau tornou-se (apesar da escassez provocada pelo excesso de consumo) um alimento universal e acessível a quase toda a população, embora com os preços actualmente praticados já não seja uma verdade, mas o hábito está culturalmente e etnograficamente enraizado no povo.

O que muitos estrangeiros ( e portugueses) desconhecem é que  associado à pesca do Bacalhau e à sua cura pela salga está o município de Ílhavo e a Ria de Aveiro indiscutivelmente associados, daí que o passeio fotográfico de hoje nos leve até a aldeia piscatória desse concelho: a Costa Nova do Prado, que outrora possuía um enorme prado, verdejante, daí o nome prado. com as suas casas com riscas coloridas derivadas das originais casas de madeira dos pescadores, ex-libris desta praia são os "palheiros" - casas pintadas com listas verticais e alguma s também horizontais, intercaladas com cores vivas e alegres. Estas casas de madeira são cada vez mais raras de se ver. São construções típicas desta região, hoje em dia, representam um verdadeiro postal ilustrado e colorido para quem quer conhecer, esta zona. São casas de madeira tradicional portuguesa, que começaram a surgir a partir de 1808, aquando da abertura da nova barra, eram construídas sobre estacas, que devido ao terreno arenoso e alagadiço não permitia que se construíssem casas assentes no solo. As construções possibilitavam a subida das águas da ria, inundando o terreno, sem que afectasse a habitação, permitindo também que a areia arrastada pelo vento, pudesse passar por baixo das casas. O aspecto garrido e policromo: é o verde, o azul, o amarelo e o vermelho, que transmitem sensações de alegria e jovialidade. No que respeita, ao interior do bairro, coexistem outros géneros arquitectónicos, mas respeitando um padrão comum, onde a madeira é um material de eleição. As praias são lindissimas, e merecem u passeio cuidado.  Venham pois daí comigo ver o que a lente da minha câmara, o meu engenho e arte conseguiu registar:
Riscos de côr e tradição impostos pelo tempo 
 Ria, quando o mar entra pela terra e traz alimento
 Paisagem de salinas
Sal essencial à cura do bacalhau 
 Terra e mar confundem-se
 Sempre no horizonte o amr convida para paragens longínquas
 Tantos riscos no mar e casas com riscos em terra
 Marginal da aldeia de Costa nova
 Arquitectura cromática
 A multiplidade das cores dá alegria à aldeia
As cores e os riscos 
 Uma aldeia entre o verde dos campos e o azul do mar e da ria
 Costa Nova  do Prado
 Uma aldeia de cores
 A ria acompanha e envolve a aldeia
 Uma aldeia de sabores da pesca e da doçaria
 Ruas da aldeia
 Passeio da marginal
 As redes da pesca
 A amarra para o mar e ria
As riscas entre a praia 
A praia entre as dunas 
 O passadiço da praia
 As dunas secundárias
 A religião, a fé virados para o mar
 As dunas primárias
A praia e o mar 
O repasto do festival do bacalhau com o mar e a praia no horizonte 


Olhando o mar 
A noite caí sobre a praia e a lua "ilumina-se" no horizonte

A todos os seguidores deste singelo blog são estas as coisas pequenas que ele vos pode dar, as coisas pequenas que este país tem mas que de serem tão simples acabam por ser genuínas, por isso fiquem com esta música e poema dos Madredeus:
To all followers of this blog are those simple little things that he can give you, the little things that this country has but they are so simple that turn out to be genuine, so stay with this poem and music of Madredeus:
Pour tous les adeptes de ce blog sont celles choses simples qu'il puisse vous donner, les petites choses que ce pays a, mais ils sont si simples qui se révèlent être de véritables, alors restez avec ce poème et la musique de Madredeus:
Para todos los seguidores de este blog son las cosas simples poco que puedo dar, las pequeñas cosas que este país tiene pero son tan simples que resultan ser auténticos, por lo que quedarse con este poema y la música de Madredeus:
Per tutti i seguaci di questo blog sono quelle piccole cose semplici che lui può dare, le piccole cose che il paese ha ma sono così semplici che si rivelano essere genuino, quindi rimanete con questa poesia e la musica dei Madredeus:
Coisas pequenas


Madredeus - Coisas Pequenas


Coisas pequenas são
coisas pequenas
são tudo o que eu te quero dar
e estas palavras são
coisas pequenas
que dizem que eu te quero amar.

Amar, amar, amar
só vale a pena
se tu quiseres confirmar
que um grande amor não é
coisa pequena
que nada é maior que amar.

E a hora
que te espreita
é só tua.

Decerto, nao será
só a que resta;
a hora
que esperei a vida toda,
é esta.

E a hora
que te espreita
é derradeira.

Decerto já bateu
à tua porta.
A hora
que esperaste a vida inteira,
é agora.

Pés da mesma passada

Los pies son la base de nuestro cuerpo y puede ilustrar en un poema una relación de amantes, amigos o padres-hijos
I piedi sono la base del nostro corpo e può illustrare una poesia in un rapporto di amanti, amici o genitori-figli
The feet are the foundation of our body and can illustrate in this poem one relationship of lovers, friends or parent-son
Les pieds sont le fondement de notre corps et peuvent illustrer dans un poème une relation d'amants, amis ou parents-enfants

Por vezes esquecemos que a vida assenta em bases essenciais que na maioria das vezes são esquecidos ou simplesmente ignorados, não deixando de ser fulcrais. Por exemplo o nosso corpo assenta nos pés e muito raramente lhe damos a devida atençãoou importância, não deixando eles de serem vitais à nossa locumoção pela vida. Independentemente do seu estado eles asseguram a passada, substituindo-se um ao outro em momentos que apenas um se projecta para a frente do caminho numa comprometedora companhia, pois se houver um caminho entre aquele que marcha e o objectivo para o qual tende, há esperança de o atingir; se faltar o caminho, de que serve o objectivo?
Os pés são assim dois parceiros inseparáveis, que representam a base efectiva do nosso corpo , talvez seja por isso também possam ter um simbolismo poético e ilustrarem uma amizade, uma paixão ou simplesmente uma relação de pai filho, mas deixemos o poema falar:
 

No balanço dos passos
numa passada contida
calcorreámos
num desatino
os campos da vida
Lado a lado!
Rumando destino
entre tudo e nada
imparávéis
na caminhada
incansáveis
encurtámos
distâncias
Lado a lado!
Suportando a dor
esmagámos
as brasas
limpámos
cinzas!
Lado a lado!
Inventámos
sonhos
jogámos
em futuros
risonhos!
Lado a lado!
Maduros
na passada
pintámos
céus luminosos
de trovoadas...
Lado a lado!
Permanecemos
Ciosos
em desatinos
blasfemámos
as feridas
lambemos
as palavras!
Lado a lado!
Um dia trôpego
dos tempos e da vida
e sem fôlego
não te acompanhar
Lado a lado!
Emcabeço
e suporto
a dor
do teu tropeço!
Pois
independentemente
do rumo
Lado a lado!
seremos sempre pés
e passos
da mesma
passada!



António Veiga, in poemas completos

Silêncios


Il existe des silences immuables, fixés dans une rigidité définitive : silence des maisons abandonnées, des grandes étendues désertes, des êtres qui n'ont plus rien à se dire.
Silence can be an act of courage but most times it is an act of cowardice.
El silencio es como el viento: atiza los grandes malentendidos y no extingue más que los pequeños.
Più che per la repressione, soffro per il silenzio del mondo.
Vizela tornou-se numa terra em que se diz à boca pequena mas de uma forma corrente a necessidade do combate à arrogância e “autismo do Poder, do favorecimento na entrada de funcionários na Câmara, a corrupção ou indícios da mesma, ordenamento e planeamento sustentado do território duvidosos, agendas culturais ecléticas. Lamenta-se a falta de iniciativa e esquecimento do Poder Central em investir no concelho porém tudo se diz em surdina ou em silêncios comprometedores. Poderá parecer à primeira vista como um comportamento inofensivo mas, nada é inofensivo. Os diálogos perdidos para ninguém, o abafo das palavras com difamação, as manifestações permanentes de discórdia imbuídas e disfarçadas na agressividade, parecem isentas da responsabilidade do pensamento e razão porque acabam por ser um momento de obstinado de estupidez, de auto cegueira insensível, mas entram também imediatamente ao serviço da exclusão e espelhando ou difundindo um espírito anti-democrático que muitas vezes engana com os silêncios que se geram e na pseudo comodidade que parecem permitir. O malevolente subsentido do conforto é já um elemento delator; nenhum pensamento é imune à sua comunicação, e basta já expressá-lo num falso lugar e num falso acordo para minar a sua verdade. A própria sociabilidade é participação na injustiça, porquanto dá a um mundo frio a aparência de um mundo em que ainda se pode dialogar, e a palavra solta, cortês, contribui para perpetuar o silêncio, pois, pelas concessões feitas ao endereçado, este é ainda humilhado (na mente) do falante. Facilmente se pode fazer demagogia confundindo cabeleireiras com serviços autárquicos, mas nas demagogias a perda nunca é duma das partes mas do todo. As sociedades organizadas têm um sistema vertical de organização na sua maioria, tal como é exemplo o sistema administrativo e autárquico, onde cada um tem funções autónomas mas enquadradas no todo e com uma orientação descendente, mas com sentido biunívoco na auscultação. Não se exige a uma assembleia de freguesia ou presidente de junta procure financiamento para uma auto estrada, mas é uma mais valia que esses consigam evidenciar ascendentemente em termos administrativos a importância do mesma para a sua comunidade, pois a sua função é aglutinadora, tal como os átomos são as forças agregante da matéria conseguida na harmonia das suas cargas estabilizar moléculas gigantes. Os silêncios nos vários pontos de decisão nesse sistema vertical pode ser tão dilacerante quanto o exponenciamento de pontos de colisão, perpetuam o individual o que devia ser individualmente transitório, nega e desactualiza o que devia ser dinamizador, e sobretudo constitui uma das causas da estagnação. É desagregante, quando se impõem que as palavras e as acções do edil sobre os acontecimentos políticos do concelho e o mesmo se cale em silêncio que nada acalma a instabilidade gerada...


Pensem Nisso

António Veiga

Um olhar pelo Porto


Today a photo tour through the Oporto, is one of the most ancient European cities, It was born and developed from the northern bank of this river during the Middle Ages. One of the most significant aspects of Porto and its historical centre is its landscape, combining harmony with the urban structure and presenting a frame of rare beauty. When discovering Oporto, you will find many surprises. Besides its welcoming and conservative environment, Porto is also contemporany and artistic. This is shown not only in the streets, architecture, monuments and museums but also in the terraces, restaurants and leisure and shopping areas.


Aujourd'hui, une visite en photos par le Porto. Voir Porto, c’est conserver les images de la lumière et de l’atmosphère qui, certains jours, quelques heures durant, enveloppe, définit ou atténue les contours du bourg : les collines et les tours, les massifs verts et les murailles, les ponts et les palais, les berges et les quais. Nostalgie d’un fleuve dont il ne reste que la brume et les mouettes, et sur le quai de Gaia, quelques survivants, les bateaux du temps de l’épopée qu’était la descente du fleuve. Voir Porto c’est – toujours ou presque – un règlement de compte. C’est ajuster nos perceptions aux images en quelque sorte éternelles que nous conservons dans un coin de la mémoire (ou peut-être de l’imagination), au plus profond de nous. 

Oggi un tour fotografico attraverso lo Porto: una cittá del nord del Portogallo situata sul corso del fiume, a pochi dall' Atlantico. La cittá é de origine preromana.

Hoy un recorrido fotográfico a través del Porto,  la ciudad es uno de los más antiguos destinos turísticos de Europa. La riqueza de su patrimonio monumental y artístico, las bodegas del Vino de Oporto y los vastos espacios dedicados al esparcimiento y a la vida cultural son apenas algunos de los motivos que invitan a visitar la ciudad.

Alguns meus amigos estrangeiros pediram-me para retomar os "meus safaris fotográficos", então hoje em especial para eles e em particular aos seguidores deste blog vou fazer um passeio com a câmara fotográficas por uma das cidades mais míticas e hospitaleiras de Portugal e que sempre esteve ligada à nacionlidade de Portugal: o Porto. É a cidade que deu o nome a Portugal desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale (porto de Paz), vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense e actualmente é a 2ª cidade portuguesa e a capital do norte de Portugal. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas Pontes e Arquitectura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO, e pelo seu clube de futebol Futebol Clube do Porto.
Este safari fotográfico inicia-se no centro da cidade até às praias de Gaia, terminarei o post com uma música de Rui Veloso (Porto Sentido) que ilustra bem a cidade, penso que gostarão. É um passeio muito ligeiro pela cidade, mas num post futuro voltarei dando particular destaque a autênticas maravilhas de arquitectura que a cidade tem. A cidade do Porto é conhecida como a Cidade Invicta e para os estrangeiros como a cidade do vinho do Porto. Efectivamente o vinho do Porto tinha aqui a sua saída para o mundo mas a sua elaboração processa-se nas margens do Douro e até as caves do vinho se encontram na cidade da margem oposta.
Porto, cidade "invicta" pela sua coragem e a determinação das suas gentes, a quem se atribuiu ao longo da história Portuguesa, óptimas capacidades de trabalho e foi esta cidade que viu nascer o infante D. Henrique, o pai dos decobrimentos portugueses. O Porto vive debruçado sobre o rio Douro, sendo uma das mais antigas cidades da Europa. Nasce e desenvolve-se durante a Idade Média, a partir da imagem norte do Rio Douro. Não se esqueçam que indo ao Porto ele convida sempre para um Porto.
Um dos aspectos mais significativos do Porto e do centro histórico é o seu enquadramento paisagístico, fruto da harmonia das suas linhas e da sua estrutura urbanística, que constituem um conjunto de rara beleza.

 















































 
 

 
Porto Sentido



Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do Pilar
vê um velho casario
que se estende ate ao mar
Quem te vê ao vir da ponte
és cascata, são-joanina
erigida sobre um monte
no meio da neblina.
Por ruelas e calçadas
da Ribeira até à Foz
por pedras sujas e gastas
e lampiões tristes e sós.
E esse teu ar grave e sério
num rosto de cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria

Ver-te assim abandonado
nesse timbre pardacento
nesse teu jeito fechado
de quem mói um sentimento
E é sempre a primeira vez
em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido na asa

Rui Veloso


De facto o Porto convida para um Porto mas vale a pena provar algumas das suas especialidades gastronómicas  como as francesinhas e as tripas à moda do Porto.
Provem isso

António Veiga
 
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