Friendship islike a tree,the earthmakes uswait forhis presentsevery season, butis collectedat every momentthe fruitsof friendship.
L'amicizia ècome un albero, la terraci faaspettarei suoi regaliogni stagione,masono raccoltein ogni momentoi fruttidell'amicizia.
L'amitié estcomme un arbre, la terre nous fait attendre ses présents à chaque saison, mais on recueille à chaque instant les fruits de l'amitié.MerciCathy etEugéniopour lecadeau qui vous m'avez envoyé, j'aisavouré aujourd'hui pendant la fin du jour à la piscine.L'amitié authentique est un trésor de très grande valeur qui ne peut absolument pas se trouver le long des routes par hasard..Les plaisirs simples se cachent souvent sous les pierres quotidiennes du chemim de nous vies. Mais chaque jour réserve des moments précieux, qui nous rappellent la chance que nous avos de vivre en ce monde. Souvent ce sont les autres, par des gestes ordinaires de gentillesse, qui changent notre perceptioon de léxistence. Sont plaisirs simples de la vie, portons attention `chacun d'entre eux et chérissons tous les gestes de ceux qui nous aiment.
Merci de tout mon couer, ce que j'ai pour te offrir? Mon amitié et les paysages de mon pays que tu peux voir dans la vidéoci-dessous et les portes de ma maison sont toujours ouvertes.
La amistad escomo un árbol,la tierraque nos haceesperar a supresentacada temporada, perose recogeen todo momentolos frutosde la amistad.GraciasCathyyEugeniopor el regalo queme ha enviado, he disfrutadohoy en lafinal del díaa la piscine.La amistad es un tesorode gran valor queno puede sera lo largo deaccidente de tráfico..placeres simplesa menudo se escondendebajo de las piedrasnoschemimvida cotidiana.Sin embargo,todos los temasal día parapreciosos momentosque nos recuerdanlo afortunados queavosde viviren este mundo.A menudo esel otro,por los gestosordinariosde bondad,de cambiar nuestraléxistenceperceptioon.Sonlos placeres simplesde la vida, es necesario prestar atencióny cuidarcada uno de los gestosdelos que nos aman.
Gracias de todomicorazón, que vos puedo dar?Mi amistady los paisajes demi país que puedes ver enel vídeo abajoy las puertas demi casaestán abiertas siempre.
Na vida cruzamos com pessoas que nos deixam felizes pelo simples facto de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitos nasceres e pores do sol, mas outras apenas vemos muito raramente. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.O primeiro que nasce do rebento é o amigo pai e o amigo mãe, ou quem nos criou e nos deu o peito da vida. Mostram o que é ter vida.Depois vem o amigo irmão logo no mesmo tronco, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual nos faz sentir vida. Mas, o destino traz-nos outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho, colocam muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto. Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos ramos da árvore, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.O tempo passa, o Verão prepara-se para acabar, o outono aproxima- se, e perdemos algumas de nossas folhas, mas nascem num outro verão e outras permanecerão durante muitas estações. Mas o que nos deixa felizes é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto nossas amizades viviam sobre a seiva da mesma árvore.
Algumas as vezes debatemos-nos sobre o que é a felicidade e ela mora connosco ou nasce nas pequenas coisas como: conseguir uma execução ou tarefa básica, o reencontro de alguém, um pequeno gesto, enfim felicidade é tudo aquilo que nos permite sentir e ser como pessoa, não pelo que sentimos mas pelo que sentimos e somos. O que pode trazer felicidade no mundo contemporâneo? Durante séculos as religiões tiveram um papel essencial no preenchimento desse vazio, a filosofia complementava-o mas algum afastamento de ideologias religiosas e filosóficas ou políticas motivadas pelo marasmo ou fundamentalismos que algumas correntes produziram acabaram por ser aniquiladas por endeusamento de prazeres mais imediatos tais como o consumismo, ou seja ter sobrepõe-se à pessoa e aos poucos vai-se incutindo isso nas novas gerações dando às crianças e adolescentes tudo. Consumir é a actividade pregada como o que pode trazer as satisfações e realizações últimas da existência humana nas sociedades baseadas na acumulação de riqueza pelos donos dos meios de produção, a sociedade capitalista, crença de novas oportunidades a todos, diferente da comunista colectivo. Equidade, torna-se impossível competir o socialismo com o liberalismo e capital, principais impulsionadores do consumismo e sociedade de consumo
A expressão sociedade de consumo designa uma sociedade característica do mundo desenvolvido em que a oferta excede geralmente a procura, os produtos são normalizados e os padrões de consumo estão massificados. Consumo e felicidade associam-se, a sociedade de consumo mostra, nas suas produções (telenovelas, filmes, séries, telejornais, concursos, revistas e publicidade), personagens realizados porque adquiriram algum objecto material. No consumismo, pensar muito não é a regra, ler um texto mais longo é cansativo, tudo tem de ser rápido e perecível para se substituído. Por vezes, quando menos intelectualizado o consumidor mais fácil convencê-lo. Por isso, conhecimento é sinónimo de intelectualismo arcaico ou seja “seca”. Tudo se responde nada se explica, como nos programas de televisão e rádio de perguntas e resposta, nos softwares de computadores pessoais. A realização plena está condicionada a ter algo, ter a roupa da última moda, o modelo mais novo dum carro, o cartão de crédito ilimitado, fazer a viagem ao destino mais procurado, ir à festa mais esperada, adquirir o telemóvel e o computador pessoal mais avançado. Representa muito mais do que prestígio, riqueza e poder. Significam objectos através dos quais se podem alcançar os modelos de felicidade. Os reclames da cultura industrial são evidentes: quando se tem é sinónimo de felicidade, há “ amigos”, há estabilidade na família, no trabalho e fundamentalmente na sociedade. Pensa-se que, imitando o consumo dos personagens das produções da cultura industrial ou dos vizinhos bem sucedidos através de empresas nascidas no hábito de fugir aos impostos que se alcança a felicidade. Assim, está a sociedade de consumo que acaba por criar uma crise e não consegue identidade própria para a vencer.
Quem consome acreditando que adquiriu a felicidade pode não encontrá-la e acaba por cair num vazio que só um novo consumo pode resolver, há uma associação necessária entre ter os objectos e a realização última da existência humana. Isso porque fazer a viagem desejada, ter o carro mais novo, o telemóvel mais avançado, a roupa da última moda não se vai necessariamente ser feliz. O indivíduo pode ter tudo isso que ele considera indispensável para sua realização e continuar com os problemas que o separa da possibilidade de alcançar a sua felicidade. É como achar que, adquirindo-se os frascos, também se levam as verdadeiras essências, mas a existência dos primeiros não necessariamente está condicionada a possuir os segundos. Alguns produtos que tem utilidade prática passam a ter mais valor pelos seus acessórios que tornam tão importantes ou até mais do que sua função principal. Isso leva a lembrar os telemóveis que qualquer dia têm incorporados fogões de cozinha, banheira de hidromassagem e jacuzi. Para que serve mesmo na prática todos os acessórios dum telemóvel, talvez para criar mais dependência. Telefonar, sua função principal, tornou-se a que menos agrega valor ao telemóvel.
Uma ironia que mais uma vez revela a inversão de valores que o consumismo articula ao incentivar o consumo como forma de satisfação pessoal. Até mesmo as relações mais subjectivas do indivíduo com outros e consigo mesmo são coisificadas. A insistente busca do corpo perfeito mostra isso. Não é só na academia de ginástica que se busca a estética corporal, mas também nas relações amorosas. Busca-se como parceiro, principalmente das relações mais perecíveis que para muitos são as mais importantes, quem tem o corpo mais perfeitamente enquadrado nos padrões de beleza estabelecidos socialmente. Esbelta, silhueta contornada, mamas e ancas salientes são as características para se desejar consumir no mercado sexual contemporâneo. Por isso, a conquista destas características significa a possível conquista do outro. Não só todo um sector da economia dos produtos light, de emagrecimento e de exercícios físicos é movimentado, mas a ideia de que com a parceira ou parceiro do corpo perfeito vai encontrar-se a plenitude da satisfação, mas isso agrava-se quando isso se prolonga aos descendentes e exigem das crianças a perfeição em troca da multiplicidade de coisas que lhe permitem. Seria esse o critério principal? Ou o principal mais uma vez foi trocado pelo acessório? Outra característica desnorteada da sociedade de consumo é a importância do lúdico. A realização plena tornou-se fuga da realidade. O lúdico é a saída.
Trabalha-se cinco ou seis dias da semana para poder ter condições de desfrutar um sábado nas festas, um domingo nas praias e banhos e feriados em viagens. E quanto mais se desfruta mais traumatizado pode tornar-se e acabar mais viciado neste processo catártico. Os anúncios publicitárioss não mentem, mas realizam relações absurdas, bebendo a cerveja “xpto”, não implica ficar acompanhado de mulheres boas – assim a bebida é associada ao prazer sexual. A publicidade, através das propagandas e das notícias publicitárias, realizamos uma relação subtil e indirecta entre o consumo, o prazer e a felicidade, simplesmente somos felizes (independente de qualquer relação com o consumo) no momento que consumimos. Não se publicita que vende um pacote de leite prometendo que este irá tornar as famílias felizes, mas mostra-se famílias felizes quando o provam nos anúncios.
A tradicional lei da oferta e da procura já não depende do gosto dos consumidores porque quem tenta criar novas necessidades é a cultura consumista daí a crise entrar num processo cíclico. A mágica associação entre prazer, felicidade e consumo procura transformar novidades tecnológicas em algo indispensável para a vida das pessoas. O surgimento da sociedade de consumo decorre directamente do desenvolvimento industrial que a partir de certa altura, e pela primeira vez em milénios de história, levou a que se tornasse mais difícil vender os produtos e serviços do que fabricá-los. Este excesso de oferta, aliado a uma enorme profusão de bens colocados no mercado, levou ao desenvolvimento de estratégias de marketing extremamente agressivas e sedutoras e às facilidades de crédito quer das empresas industriais e de distribuição, quer do sistema financeiro.
As empresas já não perguntam o que é preciso para a humanidade mas como hão-de criar o hábito do consumo dum determinado produto. Este é o jogo de sedução do consumismo que tira do consumidor quase todos seus poderes de demandar os produtos do mercado. A incessante decepção de encontrar a felicidade no consumo leva a indústria sempre produzir lançamentos para trocar a insatisfação por uma nova necessidade importa é consumir para vender criando a sensação que a economia estabiliza e os recursos são inesgotáveis e as reparações começam a ser entregues a grandes superfícies económicas condicionando e desempregando as pequenas oficinas. Impera um equilíbrio, estamos a ultrapassar limites, desde esgotar recursos a destruir o planeta. Impera uma acção junto da natureza criando postos de trabalho para a preservar e que a mesma fique com margem de regeneração, criar uma produção limpa onde os direitos dos trabalhadores sejam respeitados, um comércio justo, um consumo consciente, sendo os governos pelas pessoas e para as pessoas, criando uma sociedade que não desperdice recursos e pessoas, talvez consigamos assim uma sociedade com igualdade, equidade e oportunidade…
Pensem nisso e vejam o filme que inspirou este post (vale a pena ver até ao fim...uma lição)
Há hoje uma tendência sublimatória do mau estar das pessoas em que minimizam a sua existência na expressão: "ao menos há saúde". A vida é mais do que saúde, a própria definição de saúde é polivalente chegando mesmo a ser ambígua. A vida do Homem de facto é mais que saúde, tanto mais com isso poderíamos editar silogismos perigosos tais como: os doentes não têm vida. Curiosamente conheço algumas pessoas doentes ou incapacitadas que irradiam muito mais vida que alguns saudáveis. Por exemplo conheço alguns tetraplégicos ou tetraparéticos muito mais enérgicos que outros com todas as suas capacidades mas sem potencialidades. Um deles esta semana depois duma cirurgia, das muitas realizadas ao longo de anos, fez uma paragem cardíaca no pos operatório tardio e quando as suas funções vitais se estabilizaram a primeira coisa que perguntou foi quando é que era previsível a sua alta pois tinha muito que fazer e a vida não esperava por ele lá fora onde é uma pessoa dinâmica e inserida socialmente apesar de todas as suas limitações. Admiro-o pela sua coragem e força de vida em que para ele os problemas só têm duas soluções: ou tem solução ou não têm, porém nunca desiste e está sempre na linha da frente para a luta. O problema actual da sociedade é precisamente essas pessoas dão como certo o seu modo de vida e não lutam e os que o perdem não lutam e deixam-se agonizar no desespero ou fatalismo, o marasmo ideológico das pessoas sujeita-se nas vontades dos que sempre decidem. Este marasmo social e o facto duma colega minha ter “postado” no seu faceboock a música “Cavantina”, e outras músicas da nossa adolescência, trouxe-me à memória uma que foi criada no ano do meu nascimento, 1962, O então jovem Bob Dylan, aos 21 anos de idade, compôs a canção “Blowin’ in the Wind”.Na época também tempos conturbados, guerras eclodindo, preconceitos raciais,conflitos sociais, violência, desamor. Mas, também tempos de dinâmica participativa no mundo e na sociedade com levantamento de perguntas filosóficas.
A letra da canção é composta por uma série de perguntas filosóficas, abordando a paz, a guerra, a compaixão, a liberdade... Transformando-se numa canção intemporal. ela continua actual, mesmo passados mais de quarenta anos. Pois volvidos estes anos quantas estradas um homem precisa percorrer antes que venha a ser chamado de Homem. Será que o Homem dos tempos tempos de hoje ainda tem motivação para percorrer a estrada, ou simplesmente viaja em planos macificados para fugir de si mesmo, correndoatrás de modas ou conquistando um aglomerado de fotos e lembranças esquecendo de conviver com os povos (a gente) que visita. Quantos mares precisará uma pomba branca sobrevoar antes que ela possa repousar na praia, pois as pombas cada vez mais estão fechadas entre as grades duma gaiola ou entre os muros da cidade, desconhecendo os ventos da montanha e a brisa das praias agora fustigadas de poluição e de gentes cansadas em repouso dum ano de trabalho. E por quantas vezes ainda as balas de canhão voarão até que sejam para sempre banidas, que continuam bem tracejantes nos céus de hoje e com interesses muito parecidos e muito poucos a lucrar.
A resposta como sempre anda no ar, a resposta está soprando no vento e nós contínuamos a ignorá-la porque agora nem temos sensibilidade para sentirmos o vento, tão perdidos que andamos em nós mesmos e nas “nossas coisas”. Quantos anos deve uma montanha existir. até que se desmanche no mar. Temos o mundo cheio de montanhas cada vez com menos adeptos para as derrubar e escalar, ficando todos no sopé olhando-a como se infinito se tratasse, perdendo a sua liberdade. Pois, quantos anos devem algumas pessoas existir até que sejam permitidas a serem livres, e vão ficando todos cada vez mais cegos. E quantas vezes pode um homem virar sua cabeça e fingir que ele simplesmente não vê? Para Bob Dylan resposta está soprando no vento...e continua a estar pois continuam actuais as perguntas mas as respostas anda um pouco em cada um de nós ao sabor do vento na maresia dos tempos pois dentro de cada um há uma candeia que o fulgor da vida e a brisa do tempo vai avivando a chama, tal uma simples lembrança duma amiga da juventude, porém pode também ele apagar muitas chamas e o futuro fica muito escuro daí devermos manter sempre a chama para encontrarmos as respostas que o vento tem.. Pensem nisso
El trabajo infantilsigue siendouna garantíade dinero fácil, pero el mundoy el futuroserá más pobre.
Il lavoro minorilecontinua ad essereuna garanzia disoldi faciliche vanno e vengonocon la scusadella crisi.
Le travail des enfantscontinue d'êtreune garantiede l'argent facilequi vont et viennentavec l'excusede la crise.
Child laborcontinues tobe a guarantee ofeasy money,but the worldand the futurewill bepoorer.
Hoje fui comprar umas sapatilhas, não porque seja um desportista ou um praticante acérrimo, mas impulsionado pelo consumo e pela suavidade e conforto ao andar que este tipo de calçado dá. Num chamamento quase hipnótico deixei-me enamorar das marcas publicitadas duma formas mais aguerrida como: Nike, Adidas, Coq Sportif, Camel, entre muitas outras. Apesar do preço principesco que se pretendiam cobrar, qual não foi o meu espanto que em 40 sapatilhas que vi com mais pormenor nenhuma delas tinha sido feita na União Europeia, eram todas fabricadas no Oriente desde a Indonésia, Vietname, China e India. E, depois a Europa lamenta-se da crise, abastecendo-se em mercados ou transferindo execução de suas patentes em mercados cuja máxima é a mão de obra barata e mesmo a exploração dos trabalhadores e mesmo trabalho infantil, mas em nome do dinheiro tudo vale, enfim é o produzir barato numa economia global para aos poucos se irem retirando direitos para que uma pequena parte fique com o todo. Enquanto que em Londres uma geração perdida de ideais e dominada pelo consumo e imediatismo esquecem verdadeiras razão de indignação e troca ideias concretas por assaltos e fogos lojas, os objectos de incidència são sapatilhas de marca e consolas. As sapatilhas pareceram-me agora, ser um calçado menos confortável porque foram horas de brincadeiras de criança, brinquedos adulterados, alvos errados de revolta e contestação, eram o espelho duma sociedade a ficar mais pobre, as palavras atropelavam-me o pensar, anotei-as:
Atacam
com verdades
prenhas
de mentiras
e contrariedades.
Internacionalizam
globalizam
e comercializam-nas
para parecerem
fidedignas
A sede do lucro
alimenta-os
engordam
nas suas abundâncias
Carrascos de vidas
ladrões de infâncias
Germinam
e reiventam
sociedades:
Doentes ,
Serviçais,
Cegas,
Exploradas
Ludibriadas!
Patrões de tudo
encruzilhados
na miséria
que disseminam.
Roubam o futuro
São poucos
mas gigantes
ofuscados
no dinheiro
cegos de vida.
Semeiam
desespero
por entre promessas
de felicidade.
Afogados pelo tempo
sucumbem
como mortais
Afinal a morte
é a vingança dos pobres
porque ela
é a única garantia
de futuro a todos!
António Veiga
Não touxe as sapatilhas mas trouxe umas fotos que me vieram à memória e por vezes uma imagem vale por mil palavras, olhem, mas vejam e interpretem-nas e...
Le chemin de ferdu Douro, fermé parle gouvernementest l'une deslignes ferroviairesplus belle au Portugal etpourrait être utilisé commeune attraction touristiquesi elle est bienréparéet rendu public.
The railwayclosed by the governmentof theDouroisoneof the most beautifulrailway linesin Portugaland could be usedas a tourist attractionifproperlyrepairedand publicized.
El ferrocarrildel Duero, cerrado por el gobiernoes una de laslíneas ferroviariasmás bellas de Portugaly podría ser utilizadocomo una atracción turística, sibienreparado ycon buena publicidad.
La ferroviadel Douro, chiusa dal governoè una dellelinee ferroviariepiù belledel Portogalloe potrebbe essere utilizzatocome attrazione turisticase benriparatie pubblicizzati.
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Hoje convido-vos a mais um "safari fotográfico" por entre terras deste pequeno país, paisagens abandonadas pelos tempos e cujo poder político nunca conseguiu transformar esta linha férrea num espaço turístico, após o seu fecho desde o Pocinho a Barca d'alva, no nordeste português, mesmo sendo o Douro uma das procuras turísticas em ascenção. Poderia tomar-se como exemplo doutros países e criar uma linha turística a acrescentar à Linha do Douro porque a beleza das paisagens associada a um bom marketing provavelmente seria uma mais valia para o país, pois esta é das linhas ferroviárias mais bonitas de Portugal. Dentro da beleza da paisagem natural atravessada por esta linha, destaca-se o Douro Vinhateiro, classificado pela Unesco como "Património Mundial da Humanidade". O Parque Arqueológico do Vale do Côa também "Património Mundial da Humanidade", classificado pela Unesco e o o Parque Natural do Douro Internacional, um dos mais belos e ricos parques naturais Portugueses. Cada vez mais Portugal tem que se virar para as suas riquezas naturais como a sua história, a sua paisagem, as suas gentes e os seus costumes não se fechando ao mundo e sabendo impor a sua diferença como uma qualidade. A economia portuguesa é «pouco competitiva» e «incapaz de crescer» porque as políticas públicas «desprezaram os bens transacionáveis» e não modernizaram a indústria transformadora, praticamente a indústria paralizou nos últimos tempos assim como a agricultura e pescas. Portugal desprezou os bens transacionáveis nesta economia, tornando-se mais dependente em bens alimentares e não modernizando setores da indústria transformadora, onde o saber português era reconhecido internacionalmente. Muitos se fala sobre as razões do não crescimento do PIB Português. Há quem diga que é pela fraca produtividade do país, outros dirão que é por termos um Estado demasiado gastador, outros porque importamos mais do que aquilo que produzimos. O Estado Português deve continuar a promover activamente o aumento das exportações acima das importações, e principalmente a proporcionar incentivos à poupança como futuro motor do nosso investimento. É urgente estancar a perda continuada de recursos. A nossa competitividade estratégica depende disso, valorizando o que é nosso e raramente é feito. É um bom exemplo disso a falta de interesse pela linha de caminhos de ferro do Pocinho - Barca d'Alva, aonde hoje faremos o "safari fotográfico".
Reza a história que a abertura do troço até ao Pinhão na Linha do Douro, tinha-se como principal propósito estabelecer uma ligação ferroviária até esta região e a continuação da linha até à fronteira com Espanha em Barca d’Alva, permitindo a ligação da Linha do Douro à rede ferroviária espanhola até Salamanca. O troço internacional entre Barca d’Alva e Salamanca revelou-se um fracasso financeiro. Apesar de a mesma linha ainda ter sido utilizada pelo combóio sud express em 1984 o Governo Espanhol, encerrou todos os tipos de tráfego, das várias ligações ferroviárias; um dos troços a ser abatido ao serviço foi a linha entre La Fuente de San Esteban e La Fregeneda, o que, consequentemente, deixou ao abandono o troço entre esta localidade e a Ponte Internacional de Barca D'Alva. Em 1988 foi feito o mesmo do lado português, que também alegava falta de rentabilidade, tendo sido suspensos os serviços no troço Pocinho - Barca d’Alva. A Linha do Douro passa a ser utilizada apenas entre Ermesinde e a estação do Pocinho, sendo a exploração do restante troço até Barca d’Alva abandonada. Mas a beleza da paisagem prevaleceu apesar do abandono, mas isso deixo para que possam avaliar nas imagens que se seguem, sendo a linha férrea, que em grande parte do seu percurso, acompanha as margens do rio Douro, contendo a maior extensão de via férrea ladeada de água em Portugal. É óbvio que não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já, e uma das coisas é relembrar essa região e relancá-la aos olhos do mundo talvez assim um dia se cumpra o anunciado, pela ex-Secretária de Estado e dos Transportes, Ana Paulo Vitorino, na intenção de reabrir o tráfego internacional desta linha, e talvez tenhamos da linha férrea do Douro uma linha de ouro.
Pensem nisso
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