Adiar para calar

El cierre de las Termas de Vizela es un error político y un empobrecimiento de la ciudad.

La fermeture des Thermes de Vizela est une erreur politique et un appauvrissement de la ville
The closure of the Baths of Vizela is a political mistake and an impoverishment of the city.
La chiusura delle Terme di Vizela è un errore politico e un impoverimento della città.

Adiar é um sentimento bem português e, a acção dos políticos é testemunho disso adia-se as decisões para enganar a população, foi o caso da determinação do concelho deVizela e é agora a decisão relativa à reabertura das termas. Adiar é um erro estratégicodos que ignoram a História dando argumentos já gastos no tempo, é uma forma dedissimular interesses obscuros sem perder o apoio e este estado de marasmo é inebriantee letárgico para as reais soluções. Quando se fechou as Termas alguns aliados ao poderdo poder ou em áreas de decisão apresentavam soluções a executar surgindo com investidores que mudavam de rosto de acordo com os tempos ou negociações em fase de resolução mas cujo veredicto nunca saiu ou deu resultados.
Cegos nas suas decisões para nada decidir não quiseram alargar horizontes defendendo-se dum mundo seu civilizado onde confundindo um bem público desperdiçado com propriedade privada e enganaram e enganaram-se em tertúlias inertes e desprovidas de conteúdo. Apesar da representatividade que alguns Vizelenses têm em lugares privilegiados de decisão no ministério da economia nunca despoletaram para a mesa a necessidade dessa resolução e volvido quase um ano do encerramento das termas e para acalmarem a indignação popular chegam à brilhante conclusão que é preciso ouvir as partes, as mesmas que há tempos atrás diziam que esperavam uma resolução das partes.
Delibera-se doutamente e duma forma sagaz em reunião na Comissão dos assuntos económicos da assembleia da República audiências com o accionista maioritário, Sr. Carlos Coutinho, o presidente do Município Vizelense e representantes do Governo, então dá vontade de perguntar com quem se andaram até agora a reunir? Então os contactos que havia no ministério da Economia? Então as negociações com o principal accionista? Ou seja neste tempo todo havia muitas soluções mas efectivamente nenhuma acção, podendo até convidar para o silogismo que se andou a enganar o povo de Vizela. Haverá outros interesses? Esperar-se-á pela proximidade do calendário eleitoral para surgirem outras soluções e adiar de novo? Surgirão nessa altura soluções concretas em oposição às actuais não soluções ou soluções tímidas que alguns, com representatividade, agora apresentam, que mais parecem soluções de silêncio?
Haverá medo de beliscar alguém em detrimento do povo da terra que os elegeu? Não serão estes adiamentos soluções para conter uma visão holística que se vai gerando na população? Fizeram o mesmo com o a criação do concelho mas no fim todos disseram que foi graças às suas posições que o concelho existe.  Por enquanto vamos continuar com o absurdo de Vizela uma cidade Termal não ter Termas, com políticos de costas voltadas para a população que os elegeu. Talvez no fundo hajam razões cuja razão se desconhece mas é a razão lúcida que constata os seus limites.

Pensem nisso

Roubo da história e da identidade

L'an dernier, avec la fermeture des installations des bains thermales de la ville a retiré l'essentiel de Vizela, une ville thermale qui a toujours été, c'est la même chose que fermer à Carcassonne leur citadelle ou château.

The closure of the baths in Vizela is the same thing close to Carcassonne, the fortress or castle.

La chiusura dei bagni in Vizela è la stessa cosa vicino a Carcassonne, la fortezza o castello.

El cierre de los baños en Vizela es el cierre lo mismo a Carcassonne, la fortaleza o castillo
 
Hoje, vou dar exemplo para que os mais incautos e alguns seguidores deste blog compreendam alguns dos textos aqui escritos sobre as Termas de Vizela. Efectivamente, os lugares fazem a história, mas a história é parte integrante dos lugares. Nas fotos abaixo podemos ver Carcassonne é indubitavelmente que o seu castelo e a sua cidadela são parte integrante dessa cidade francesa, pois Carcassonne existe pela sua história sendo os seus marcos históricos parte integrante da sua existência. A primitiva ocupação do sítio da cidadela de Carcassonne, no cruzamento do caminho entre Toulouse e Narbone e do que corre ao longo do Aude, remonta a povos Celtas, Galo-romanos e Visigodos. Durante a Idade Média foi defendida por um imponente conjunto de fortificações, ficando circundada por uma dupla linha de muralhas, que ainda hoje pode ser vista. Hoje património da humanidade só o é por causa do legado histórico, pois ninguém imaginaria Carcassonne com a sua cidadela fechada ou sem o seu castelo. Vizela começou a sua história há muitos séculos atrás e cresceu à volta das suas termas que teve fases aureas desde o tempo dos romanos. Porém com o fecho das termas o ano passado desvirtualizou-se a essência da cidade de Vizela, pois uma cidade que sempre foi termal, sem termas seria a mesma coisa que Carcassonne com a sua cidadela fechada ou sem o seu castelo, não dá para imaginar o que aconteceria ao turismo desta cidade, ao comércio, ou mesmo à existência da mesma, seria algo amorfo sem interesse. Vizela encontra-se assim nesse estado, a importância da abertura das termas está na mesma razão, pois só com elas no seu pleno funcionamento é que Vizela volta a ser uma cidade na sua plenitude. Fechar as termas foi o roubar a história foi o adulterar a identidade e comprometer o futuro.
 
Pensem nisso
 
Deixo-vos assim, num misto de culturas entre a voz portuguesa de Pedro Barroso e a beleza  das imagem que as pedras fizeram na bela cidade francesa de Carcassonne, espero que gostem:
 
 
 





























 Conseguem imaginar Carcassonne sem a cidadela? Então também é impossível imaginar Vizzela sem as Termas...


Repouso dos sentidos


Danço com a minha sombra
abandonado ao êxtase 
de ouvir o som do teu peito:
batimentos de vida,
abafados nos seios macios!

Voo com as mãos trémulas
no silêncio da cumplicidade
abafando as palavras
entre sonhos:
Tortuosos
Túrgidos
Sedentos...

Sonho acordado com o teu tacto
entre as minhas mãos
sinto a maresia
das tempestades de desejo,
raios de prazer

Teus olhos; iluminam a noite
A tua boca tece a paixão
num sorriso doce
adejas
calores
sensações...

Fundidos entre aromas
envoltos pela pele
da ante-véspera do amor.
numa nudez invisivel e expectante
Dilacera
Tange

Saboreando beijos agridoces,
ditando poesia com os corpos
perdemo-nos em oceanos
de suor
de carne
de calor

Entre sussurros desconexos
dos teuus prazeres e espamos
Delirantes


Transbordo!
 
Fundidos
num abraço
repousamos os sentidos!

António Veiga, in poemas completos

Atentados ao equilíbrio

Il primo solco aperto nella terra da parte dell'uomo primitivo era il primo atto di civiltà e forse l'inizio della più grande assalti sul pianeta terra. Noi impariamo nulla dalla storia, perché abbiamo costruito su gli stessi errori e noi siamo sempre li esponenziale.
La première rainure ouverte dans la terre par l'homme primitif a été le premier acte de la civilisation et peut-être le début de la plus grande agressions sur la planète terre. Aujourd'hui, le monde souffre dans l'angoisse, l'arrogance et l'incompétence des pouvoirs politiques et économiques.
El primer surco abierto en la tierra por el hombre primitivo fue el primer acto de la civilización y tal vez el comienzo de los mayores asaltos en el planeta Tierra
The first open groove in the land by primitive man was the first act of civilization and perhaps the beginning of the greatest assaults on the planet earth. Currently the political and economic decision-makers use the land as she just had her.


Sendo a terra um sistema quase fechado, necessita para promover o seu equilibrío alguns a que vulgarmente chamamos catástrofes naturais, e fá-lo das mais variadas formas desde os vulcões, àos terramotos, trombas de água ou chuvadas intensas etc.. Da mesma forma que nós para fazermos reforços de oxigénio fazemos suspiros ou inspirações profundas para também estabelecermos o a hemostasia, ou quando espirramos para promovermos a defesa do organismo. A falta de ordenamento do território, a poluição aos mais vários níveis, a alteração da morfologia da crosta terreste ou a exaustão dos recursos naturais acelera ainda mais o desequílibrio e consequentemente a tal busca de equilíbrio. O primeiro sulco aberto na terra pelo homem primitivo foi o primeiro acto de civilização e talvez o início das maiores agressões ao planeta terra. As grandes obras executadas pelo Homem alteram em muito o equíbrio dos ecossistemas, por motivos já definidos, daí a necessidade urgente dum estudo aprofundado dessas obras e o seu impacto ambiental. A pressão dos construtores e a sua relação promíscua com o poder político levou que durante muitos anos ( e talvez ainda hoje) se construisse duma forma desordenada e abusiva cortando linhas naturais de água, ou zonas de cheia despoletando desaperecimentos de espécies quer na fauna quer na flora. Assim, notícias de inundações em locais que foram sujeitos a essa construção após as primeiras chuvadas são comuns e Lisboa ou o Funchal são exemplo disso, embora longe de serem únicos. Não faltam exemplos de fechar de olhos a construções violadoras do equílibrio do meio ambiente em que o poder económico e consequentemente dos construtores tudo suborna para sem olhar a meios conseguir os seus fins e constrói-se sob leitos de rio,roubam-se margens públicas aos rios,  enfim tantos atropelos que sendo alguns posts meus compridos este se os enunciasse quase seria interminável. Uma vez mais, os políticos dos seus gabinetes vêm passar pelas ruas a exagerada água que têm metido nas suas decisões, tal como se pode ver nas fotos abaixo, que ilustram as ruas de Lisboa logo após as primeiras chuvadas mais fortes. Há um atentatado ao equlíbrio e um consequente despoletar do desiquilibrio.

Há que aprender e saber discernir: parar para pensar o que analisar, estudar e certificar. Depois, ponderar, não só as hipóteses teóricas, mas as possibilidades reais. Então, entre duas realidades, podes escolher a que promova um maior equilibrio e menor agressão. Discernir não é descobrir a única hipótese, é decidir, entre as melhores, qual é a melhor, a mais útil ou construtiva por si e no ambiente. Pois a civilização não representa o culto da brutalidade que existe em nós ou o culto da matéria economicista. Continuando assim corremos o risco para lá da destruição de nos tornarmos neuróticos sob a influência do esforço de estabilidade e desenvolvimento. Pois a civilização e o desenvolvimento numa sociedade mais justa cresce sob a razão do equilíbrio e iguladade, talvez seja tempo dum adequado ordenamento mais equilibrado, justo e equitativo.

Pensen nisso
 


Por momentos Lisboa confundia-se com Veneza, talvez tenha sido esse o propósito da falta de manutenção da drenagem de águas pluviais. Terá sido manobra de marketing turístico?



Floresta: um mundo de sonho e riqueza

Trees and forests are an integral part of the planning area.
La forêt est un élément durable de la structuration du territoire à composer quelques-uns des écosystèmes les plus riches en biodiversité et en intégrant le cycle de l'eau et de carbone.
Portugal se encuentra entre la más alta proporción de las áreas forestales y proporcional a la superficie en comparación con otros países europeos
 La politica forestale dovrebbero riconoscere le vere ragioni per cui è necessario garantire un livello di investimenti in riforestazione e gestione forestale

Aproveitando o belo que as florestas têm convido-vos a mais um safari fotogáfico, deixando-vos no fim com com uma música que vos pode servir de tema à visualização das fotografias; após uma curta meditação sobre a importância das árvores não só na economia, como no equilíbrio ecológico e na sua capacidade de despertar sentimentos a nós Homens, como o medo, o sonho, a tranquilidade, etc. As árvores e a floresta devem parte integrante do ordenamento território. A floresta é um elemento perene de estruturação do território compondo alguns dos ecossistemas mais biodiversos e integrando os ciclos da água e do carbono. Esta estrutura inclui todas as florestas cuja vocação é predominantemente produtiva. As árvores demoram tempo a crescer e ocupam o território durante largos períodos. Em múltiplas tradições, nomeadamente entre os Celtas, a floresta era um verdadeiro santuário em estado natural: na floresta de Brocéliande, na Bretanha, os sacerdotes (druidas) reuniam-se para as cerimónias rituais, à semelhança do que acontecia entre os Gregos, por exemplo, com a floresta de Dodona. Na Gália, aliás, os templos de pedra só foram construídos por influência romana, após a conquista. Existe, pois, uma estrita equivalência semântica, na época antiga, entre a floresta e o santuário. Aliás, a árvore, um dos grandes arquétipos da Vida, faz parte integrante de florestas, bosques e até selvas, e representa sempre, em todas as tradições e culturas, do ponto de vista simbólico, o intermediário, por excelência, entre os três níveis do cosmos: o nível subterrâneo – já que as suas raízes mergulham no mundo ctoniano; o mundo terreno – o tronco ergue-se, vertical, convivendo com os demais elementos da natureza; e o plano aéreo – a copa frondosa, com os seus ramos, rebentos, flores e frutos, ergue-se para o céu, numa prece contínua ao transcendente e ao divino, testemunhada por todos os povos.

Talvez seja por tudo isto que, em termos psicanalíticos, a floresta se encontra entre os grandes símbolos do inconsciente. Se pensarmos nos contos de fadas, lendas e mitos de muitas tradições, ou no folclore popular do mundo inteiro, veremos que neles abundam imagens de florestas que devem ser percorridas, atravessadas, e desvendadas nos seus caminhos labirínticos. É por isso que hoje vos convido a um pequeno passeios por entre uma pequena mancha verde de floresta deste pequeno país bem arredado na latitude da Europa, um momento para relaxar e ver o Outono a cair a despedir-se do Verão e a antever o Inverno.
Portugal proporcionalmente têm uma das maiores áreas de florestas proporcional e comparativamente à área de outros países Europeus, sendo o seu território ocupado por árvores autócnones e de múltiplas origens tendo o passado histórico grande peso nessa diversidade. A função estruturante do território e os benefícios ambientais no longo prazo são homólogos dos horizontes de investimento muito alargados e das baixas rendibilidades florestais. Pode dizer-se que a floresta gera benefícios que, em larga medida, se mantém externos à análise dos investimentos florestais. Porém, a introdução de algumas espécies como o eucalipto em busca do rendimento rápido veio adulterar a massa florestal e simultaneamente diminuir o equilibrio que o ecossistema exige, fazendo alguma aridez e pressupondo para os incêndios. A falta duma política florestal adequada tem posto a floresta em perigo.

Existe também um conjunto de factores que dificultam o investimento, multiplamente relacionados com as externalidades ambientais e sociais. Um factor chave do investimento florestal é a propriedade da terra. A grande fragmentação da propriedade dificulta o investimento porque as propriedades não têm dimensão adequada para serem geridas de forma rentável. Em muitos casos, a situação de registo e localização espacial das propriedades é precária. Outro factor chave é a maturidade e rendibilidade: horizontes de várias décadas e baixas rendibilidades geram o desinteresse dos investidores. Desde a primeira dinastia que o poder público reconhece os benefícios ambientais da floresta (D.Dinis pretendia, com o seu famoso pinhal, proteger terrenos agrícolas da invasão das areias litorais). O século XX não foi excepção uma vez que, mais ou menos explicitamente, os benefícios ambientais fazem parte da justificação do apoio público ao investimento. O problema do presente é que a participação pública no investimento não parece ser suficiente para o estimular. A política florestal deverá reconhecer as verdadeiras razões pelas quais é necessário garantir um nível de investimento na arborização e gestão florestal superior aos poucos e controversos milhares de hectares de arborização líquida anual de que hoje dispomos.
As medidas e o seu dispositivo de aplicação deverão utilizar e aumentar o a iniciativa existente (nos sectores público e privado), e a presença de todos os parceiros que são necessários à solução do problema:
  1. A iniciativa política de orientar os apoios ao investimento florestal para a detecção perspicaz e o apoio eficaz a iniciativas
  2. A iniciativa das autarquias locais porque o planeamento do território municipal, a estruturação da propriedade, a detecção de iniciativas ligadas ao desenvolvimento local e a necessidade de promover a boa gestão de uma parte significativa dos espaços florestais públicos e comunitários
  3. A iniciativa privada, criando novas soluções de investimento e de aproveitamento dos recursos florestais e aumentando a eficiência das actividades já existentes.
  4. A iniciativa de integração das políticas agrícola, de ambiente, de ordenamento do território e de conservação da natureza no âmbito florestal:
  5. A iniciativa dos técnicos e cientistas, nas áreas florestal, do ambiente, da economia e do direito
Imaginemos o nosso território daqui a cinquenta anos (os florestais têm o mau hábito de falar em períodos de cinquenta anos como se fosse depois de amanhã...). Imaginemos que se mantêm baixos níveis de investimento e gestão florestal, que os apoios de que temos vindo a usufruir diminuem, mais ou menos, dentro de poucos anos. Isto tenderá a baixar a qualidade da floresta como elemento estruturante do território e a agravar os efeitos negativos da ausência de gestão: menos produtividade e emprego, mais incêndios, menos fixação de carbono, menos biodiversidade. Estes efeitos serão particularmente sensíveis nas regiões onde a base produtiva esteja mais dependente da floresta e onde os impactes ambientais negativos afectem a vida e a actividade dos cidadãos de uma forma mais directa. As florestas são de facto uma mais valia, há que começar hoje e repensar o futuro, pois um país que prima os seus espaços verdes e dele consegue tirar proveitos duma forma equilibrada e ordenada acaba por ter aí não só um fonte de receita mas consequentemente uma fonte de beleza. Sabiamente o meu avô dizia que se as árvores dão fortuna só no futuro então conservem-nas e  plantem-nas já!
Pensem nisso








































 
Home | Gallery | Tutorials | Freebies | About Us | Contact Us

Copyright © 2009 Devaneios de Vida |Designed by Templatemo |Converted to blogger by BloggerThemes.Net

Usage Rights

DesignBlog BloggerTheme comes under a Creative Commons License.This template is free of charge to create a personal blog.You can make changes to the templates to suit your needs.But You must keep the footer links Intact.