Linha de ouro

Le chemin de fer du Douro,  fermé par le gouvernement  est l'une des lignes ferroviaires plus belle au Portugal et pourrait être utilisé comme une attraction touristique si elle est bien réparé et rendu public.
The railway closed by the government of the Douro is one of the most beautiful railway lines in Portugal and could be used as a tourist attraction if properly repaired and publicized.
El ferrocarril del Duero, cerrado por el gobierno  es una de las líneas ferroviarias más bellas de Portugal y podría ser utilizado como una atracción turística, si bien reparado y con buena publicidad. 
La ferrovia  del Douro, chiusa dal governo  è una delle linee ferroviarie più belle del Portogallo e potrebbe essere utilizzato come attrazione turistica se ben riparati e pubblicizzati. 
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Hoje convido-vos a mais um "safari fotográfico" por entre terras deste pequeno país, paisagens abandonadas pelos tempos e cujo poder político nunca conseguiu transformar esta linha férrea num espaço turístico, após o seu fecho desde o Pocinho a Barca d'alva, no nordeste português, mesmo sendo o Douro uma das procuras turísticas em ascenção. Poderia tomar-se como exemplo doutros países e criar uma linha turística a acrescentar à Linha do Douro  porque a  beleza das paisagens associada a um bom marketing provavelmente seria uma mais valia para o país, pois esta é das linhas ferroviárias mais bonitas de Portugal. Dentro da beleza da paisagem natural atravessada por esta linha, destaca-se o Douro Vinhateiro, classificado pela Unesco como "Património Mundial da Humanidade". O Parque Arqueológico do Vale do Côa também "Património Mundial da Humanidade", classificado pela Unesco e o o Parque Natural do Douro Internacional, um dos mais belos e ricos parques naturais Portugueses. Cada vez mais Portugal tem que se virar para as suas riquezas naturais como a sua história, a sua paisagem, as suas gentes e os seus costumes não se fechando ao mundo e sabendo impor a sua diferença como uma qualidade. A economia portuguesa é «pouco competitiva» e «incapaz de crescer» porque as políticas públicas «desprezaram os bens transacionáveis» e não modernizaram a indústria transformadora, praticamente a indústria paralizou nos últimos tempos assim como a agricultura e pescas. Portugal desprezou os bens transacionáveis nesta economia, tornando-se mais dependente em bens alimentares e não modernizando setores da indústria transformadora, onde o saber português era reconhecido internacionalmente. Muitos se fala sobre as razões do não crescimento do PIB Português. Há quem diga que é pela fraca produtividade do país, outros dirão que é por termos um Estado demasiado gastador, outros porque importamos mais do que aquilo que produzimos. O Estado Português deve continuar a promover activamente o aumento das exportações acima das importações, e principalmente a proporcionar incentivos à poupança como futuro motor do nosso investimento. É urgente estancar a perda continuada de recursos. A nossa competitividade estratégica depende disso, valorizando o que é nosso e raramente é feito. É um bom  exemplo disso a  falta de interesse pela linha de caminhos de ferro do Pocinho - Barca d'Alva, aonde hoje faremos o "safari fotográfico".
Reza a história que a  abertura do troço até ao Pinhão na Linha do Douro, tinha-se como principal propósito estabelecer uma ligação ferroviária até esta região e a continuação da linha até à fronteira com Espanha em Barca d’Alva, permitindo a ligação da Linha do Douro à rede ferroviária espanhola até Salamanca. O troço internacional entre Barca d’Alva e Salamanca revelou-se um fracasso financeiro. Apesar de a mesma linha ainda ter sido utilizada pelo combóio sud express em 1984 o Governo Espanhol, encerrou todos os tipos de tráfego, das várias ligações ferroviárias; um dos troços a ser abatido ao serviço foi a linha entre La Fuente de San Esteban e La Fregeneda, o que, consequentemente, deixou ao abandono o troço entre esta localidade e a Ponte Internacional de Barca D'Alva. Em 1988 foi feito o mesmo do lado português, que também alegava falta de rentabilidade, tendo sido suspensos os serviços no troço Pocinho - Barca d’Alva. A Linha do Douro passa a ser utilizada apenas entre Ermesinde e a estação do Pocinho, sendo a exploração do restante troço até Barca d’Alva abandonada. Mas a beleza da paisagem prevaleceu apesar do abandono, mas isso deixo para que possam avaliar nas imagens que se seguem, sendo a linha férrea, que em grande parte do seu percurso, acompanha as margens do rio Douro, contendo a maior extensão de via férrea ladeada de água em Portugal.  É óbvio que não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já, e uma das coisas é relembrar essa região e relancá-la aos olhos do mundo talvez assim um dia se cumpra o anunciado, pela ex-Secretária de Estado e dos Transportes, Ana Paulo Vitorino, na intenção de reabrir o tráfego internacional desta linha, e talvez tenhamos da linha férrea do Douro uma linha de ouro.
Pensem nisso

 


























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