Mudanças para igual


Le Portugal doit s'affirmer comme un pays souverain et vieux dans le monde capitaliste, et ne devrait pas suivre la voie de la création de capital, mais avec son peuple et tous ceux qui croient aux personnes.
Portugal needs to assert itself as a sovereign country and old in the capitalist world, and should not follow the path towards creating capital but with his people and all those who believe in people.
Portugal tiene que afirmarse como un país soberano y de edad en el mundo capitalista, y no debe seguir el camino hacia la creación de capital, sino con su pueblo y todos los que creen en las personas.
Portogallo ha bisogno di affermarsi come un paese sovrano e antico del mondo capitalistico, e non deve seguire il sentiero verso la creazione di capitale, ma con il suo popolo e tutti coloro che credono nelle persone.
Nos contos infantis remetem-nos para mundo imaginários onde a felicidade mora ao lado e os maus perdem sempre a favor dos bons, a teimosia dos heróis vincula a sua determinação. É através dos contos que ao longo de gerações se vão passando mensagens e viv­ênc ias da cultura e da história dos povos. Tal qual vítima ferida duma história infantil vai este país embalado nas tenacidades das agressões dum mundo neoliberal que assenta a sua acção no poder económico financeiro que por sua vez se sobrepões a todos os outros, a força do dinheiro. Subjuga países, ideologias, crenças, atitudes não só individuais mas também colectivas. Só vemos futilidades: valorizam-se artistas, cantores, jogadores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência, são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto, das aparências vende-se a alma ao capital endeusado como divindade absoluta. Ruma este pequeno e periférico país que almeja ser Europa , embalado nesta intranquilidade e adormecido num conto sem fadas mas com bruxas más que se mascaram de políticos ora alaranjados ou rosa e se degladiam à exaustão em simulacros enfadonhamente reais de cenários apocalípticos, esgotam os recursos dum país que podia ser até onde foi Alice ou por onde se perdeu as ninfas e Ulisses. Afogado em promessas, despojado de sonhos e alento, acorrentado no Sebastianismo e ao monstro velho do Restelo, o povo amedrontado, de costas voltado para a história, reclama em desespero numa timidez moribunda ensaiada e orquestrada pelos laranjas e rosas. Criam-se cenários novos, termina o acto, cai o pano desta vez arrastado num pacote. O povo inquieta-se, blasfema, famílias estão cada vez mais frios, mais distantes, o carinho é cada vez menos, não se valorizam as qualidades, facilmente se ouvem críticas.. Mas acomoda-se e acobarda-se porque sabe que não tem coragem para mudar os personagens, embebeda-se no marasmo, o povo já não sai á rua, o povo já não é unido, o povo já não celebra Abril esqueceu-se da luta rubra sem sangue, tal qual cravo vermelho, os políticos e seus compadres já não sentem o peso dos cravos no peito.
Na beira do abismo da corrupção o povo dá um passo em frente e alimenta o monstro do qual se quer tirar proveito, mudando de cor, casaca e mesmo carácter. Germinam-se novos pobres, mascara-se miséria,vive-se e trabalha-se à rasca, gerações sem rumo e futuro, enquanto se endivida um povo para que roubo de banco seja estratégia de salvaguarda económica nacional, nacionalizam-se os prejuízos e restos do privado e prometem privar lucros públicos, definitivamente continuamos num país de corrupção, sem ter agravo: Fátima, futebol, vinho, vil depravação. A cobardia do povo estupidifica-o, descaracteriza-o, torna-o primário e instintivo, importam-se comportamentos justificados pela ausência de coragem para mudar e lutar pelo futuro dum colectivo. Enaltece-se a individualidade, procura-se momentos de fama e riqueza imediata e exploram-se crianças em concursos, programas ou novelas de planura mental, ofuscam-nas num vedetismo perene. Carpindo a falta de coragem, o povo apenas sai à rua enrolada em cachecóis dos clubes que lhe galvaniza o músculo cardíaco da existência e heroicamente lutam, apedrejam-se numa intifada que enviúva o futebol do sentido lúdico e desportivo.directores desportivos conscientes desta crise atiçam os adeptos que na sua cobardia primária agem como animais enraivecidos, poupa-se em luz mas gasta-se em água e pedras da calçada, dinamiza-se a economoia dando trabalhoa às pequenas empresas que reparam os estragos. Envergonhado de ser o palco destes cenários, o país acinzenta-se no reflexo imenso dos fatos dos gestores politicamente apadrinhados, das fundações que no fundo servem para esgotar fundos, definha na culpa de favores, empregos trocados por votos, alimenta-se a demagogia das promessas das campanhas eleitorais cujos programas é feito apenas a pensar nos voto, políticos que se encontram disntanciados do mundo real por desconhecerem o que é trabalhar e auferir a magreza dum salário.
Cansado destes actores e dos personagens que personificam, pergunta se não há outros actores? Murmura o silencio, penumbra, escuridão desliza uma sombra, dúvida, dilema, quietude: gestos suspensos num governo que cai. Agitam-se as cores sem conseguirem organizar-se num arco íris de compromissos e decisões. O laranja quer apagar o rosa e se possível todas as outras cores, o rosa quer ser mais vivo, o azul clama parceria porque o importante é estar no topo, os vermelhos sentem a esquerda a fugir. Os monstros agitam o povo que vencido e convencido em mudanças iguais aclamam eleições como facto fatídico da democracia e começam a sonhar com o país de Alice, onde as maravilhas acontecem e não há um presidente mudo e envenenador a querer governar em silencio o país por procuração á sombra das setas da bandeira do seu passado. Alimentam-se querelas, invejas, intoleràncias egoísmo pois se for preciso matar, excluir condenar por trocados pois pode-se fazê-lo desde que se salve o objectivo económico que se sobrepõe descaradamente ao social ou às pessoas. Talvez no mundo maravilha os personagens ponham os interesses do colectivo em primeiro e não haja lugar para demagogias e a divida externa não seja eterna. Talvez neste país já não more Alice, talvez neste país nunca houve Alices.  Talvez nesse país maravilha o circo das eleições não seja banalizado num circo de leões enjaulados em que ás fustigadas do povo miam em vez de rugir para apenas dar continuidado ao espectáculo barato, onde os responsáveis partidários apenas lhe interessa que o partido esteja forte, recomendável e serviçal as sua clientelas e claques , sacudindo, cada um à sua maneira, a sua quota parte de responsabilidade no estado do Estado. O País e os portugueses pouco importam, a não ser em época eleitoral. O povo não pode esquecer que esta crise política foi por questões de forma e não de substância, se esquecer das cicatrizes, prova que está a ficar cobarde e amnésico, e aceita ser um estado ou um país qualquer porque já perdeu toda a sua dignidade e identidade.

Pensem nisso

1 comentários:

cathoune disse...

BISOUS Antonio pour toi et ta petite famille...
Je viens te donner un peu de nos nouvelles (tout va bien) et en prendre de toi (est ce que ça va ?)
Je n'ai pas encore reçu la peinture dont tu me parles, c'est long - le courrier !
Mais, je te le dirai dès que je l'aurai reçue...
Sinon, j'ai entendu aux informations (journal Télévisé) que vous aviez des problèmes au Portugal... J'espère que tu ne seras pas trop touché... C'est ennuyeux, tout de même, mais ça va mal partout....
Par contre, ce soir, Eugénio a regardé le foot et le Portugal a gagné - bravo !
Nous vous faisons de gros bisous, à toi, ton épouse et tes enfants... à très vite... CATHY

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