A crise e o Município

La recesión económica se desarrollará en las desigualdades más grandes, las deficiencias extremos de una proporción significativa de la población, casi en un estado de emergencia social y que el alcalde debe gran parte de su atención en los programas sociales.

Si il ya le Ciel et l'Enfer, les endroits  plus chauds de l'enfer sont réservées à ceux qui ont choisi la neutralité en temps de crise.

I tempi duri che abbiamo passato la consulenza, infatti, l'autorità locale e una profonda riflessione sul ruolo attuale.

The economic downturn will involve further enormous inequalities, extreme deprivation for a significant proportion of the population, almost in a situation of social emergency, the mayor and the city council shall vocational much of its attention on social programs.

Não é novidade nenhuma que o município de Vizela tal como o país está em crise, é evidente que numa situação de crise generalizada como esta que se vive e que atinge com maior incidência as economias mais débeis e mais periféricas, logo mais vulneráveis, todos acabam por sofrer as consequências, embora com diferente intensidade.  A sua essência está no renascer do neoliberalismo. O neoliberalismo nacionalizou os estados, os bancos nacionalizaram os estados, não foram os estados que nacionalizaram os bancos. Passou a ideia de que um banco não pode falir. As empresas podem falir, um banco não pode falir. Faliram todos com a Grande Depressão nos EUA, mas nos últimos anos souberam como controlar os estados e começaram por fazer isso nos EUA. Quem é que nos últimos 20 anos financiou as campanhas nos EUA? Wall Street. A campanha do Obama? Wall Street. Quem é que Obama nomeia para seu consultor financeiro mais íntimo? Timothy Geithner. De onde vem Timothy Geithner? De Wall Street. Os abutres dos mercados financeiros estão a destruir a riqueza do mundo para se enriquecerem escandalosamente sem nenhum controlo e há-de haver um momento em que o povo, os governos, vão dizer basta. O edil de Vizela, tal como a maioria dos socialistas em Portugal embarcou neste embuste e ao que parece a própria câmara encontra-se em situação económica precária e com passivo acumulado dos múltiplos empréstimos à banca.


A crise económica e a recessão vai desencadear desigualdade social e muitas famílias vão sofrer as consequências, importa pois à autarquia estar atenta e desenvolver programas sociais pois contrariamente à posição neoliberal as pessoas são mais importantes que números pois a riqueza duma região faz-se com as pessoas daí elas serem o verdadeiro capital e por isso mesmo tem de ser acautelado e salvaguardado. É natural, por isso, que nestes momentos difíceis os cidadãos sejam atacados por sentimentos de impotência que, em última análise, conduzem os mais desesperados a procurar apoios de proximidade, de entidades com rosto. E, neste grupo de potenciais instituições com perfil solidário inscrevem-se, naturalmente e entre outras, a autarquias local. Não ignoro as gigantescas dificuldades, principalmente quando se sabe que Vizela, assim como outras autarquias,  perdeu receitas devido ao PEC2 e ao Orçamento de Estado para 2011 e à diminuição de licenciamentos.
Talvez seja necessário repensar no adiamento dos investimentos que não sejam prioritários, libertando dessa forma verbas para acudir a necessidades prementes que emergem da população e o edil deve-se preocupar numa actualização constante para salvaguardar situações de pobreza dissimulada. A recessão económica implicará ainda mais enormes desigualdades, por carências extremas de uma parte significativa da população, quase numa situação de emergência social e que a Câmara Municipal  deve vocacionar grande parte da sua atenção em programas sociais.

Na nova escala de prioridades, o apoio social aos mais desfavorecido que poderá levar a uma reformulação da missão da autarquia, adaptar a intervenção municipal às necessidades da comunidade no momento presente, procurando prestar o auxílio de que alguns dos concidadãos carecem, já que o Poder Local saído do 25 de Abril sempre teve como objectivo primordial servir os cidadãos. Os políticos não podem virar as costas aos princípios de Abril pois seria um retrocesso nos tempos e uma traição à historia. Os tempos difíceis que atravessamos aconselham, de facto, a autarquia a uma profunda reflexão sobre o papel a desempenhar na actualidade e não pode ter a mesma passividade que teve com as Termas esperando e deixando acontecer, ou olhando para a proposta do PCP como facto do passado, ignorando que para haver evolução há períodos na História que grandes decisões se impõem, carecem apenas serem reformuladas e inseridas nos tempos que correm. Vergar-se perante os interesses financeiros ou de monopólio não trazem progresso, basta pensarmos na Islândia, pois quando os meios faltarem e um dia se perderem as fortunas nacionais, o capitalismo/ neoliberalismo cairá para deixar o campo livre ao novo mundo económico.  Talvez seja tempo da autarquia se evidenciar e agir, com a excepção da criação de emprego, em que a autarquia dificilmente poderão ter um papel interventivo directo, pois o oferecer empregos a troco de votos nunca foi boa conjuntura económica e mesmo política,  todos os outros campos de actuação para minimizar as dificuldades dos cidadãos são possíveis e estão abertos à intervenção do município. Se  existir Céu e Inferno  os lugares mais quentes, do Inferno são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise.

Pensem nisso

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