A desarmonia do Homem

The phenomenon War takes place in virtually all societies, from the most archaic to modern, in all civilizations and all ages.
En todos los conflictos armados del siglo XX dio lugar a unos 90 millones de muertes. ¿Valió la pena?
Si les chefs de guerre ont été contraints de manger leurs victimes rapidement ont été dégoûtés et trouveront une solution plus rapide et vraiment humaine.
La vera essenza della guerra è negli uomini, nei loro interessi, le ipotesi e la tirannia, in modo inerente a ciascuno di noi.


Esta é a época do ano em que todos fazem votos de paz e Harmonia no mundo, no entanto o conflito é inerente à sociedade, a violência é uma escolha. Contudo, a violência pode ser evitada se as condições estruturais básicas para a paz existirem. A dicotomia entre paz e guerra é demasiado simplista. Numa tentativa de melhor compreender as dinâmicas pacíficas e violentas da conflitualidade, considera-se preferível adoptar o conceito do continuum de violências, onde as opções pela violência têm intensidade diferenciada, mesmo em contextos de paz formal. O vocábulo guerra deriva do germânico werra — grito de combate —, que dá, no baixo latim, guerra, no francês, guerre, no alemão, wehr, no inglês, war, no espanhol, no português e no italiano, guerra. O fenómeno Guerra dá-se praticamente em todas as sociedades, desde as mais arcaicas às mais modernas, em todas as civilizações e em todas as épocas. Todos sabemos que a espécie humana desde a guerra do fogo nos primórdios da pré história viveu em permanente conflito. No total os conflitos armados do século XX provocaram cerca de 90 milhões de vítimas fatais.

Todos os anos se fazem votos de paz, todas as entidades, todos os povos, mesmo qualquer um de nós. No entanto, não acreditamos que tal aconteça, os mortos de guerra não têm lugar a arrependimento e há um contra-senso que as operações de paz são geridas por estados ou organismos bélicos. É comum no fim de uma Guerra reconhecer-se que é a estupidez que sacrifica vidas e haveres a qualquer coisa inevitavelmente inútil. Mas, num outro local desponta um novo conflito, ou seja há uma hipocrisia desde sempre em relação às guerras, porque todos os ideais e todas as ambições são um desvairo de comadres, os homens de poder. Todos os esforços, duma forma global, para estetizar a política convergem para um ponto. Esse ponto é a guerra. A guerra e somente a guerra permite dar um objectivo aos grandes movimentos de massa, preservando as relações de produção existentes, porém só muito poucos saem vencedores e regra geral são sempre os mesmos que menos perdem.


As causas da guerra estão há muito identificadas,: cada homem, cada grupo humano sente-se, com todo o direito, mestre legítimo e possuidor do universo. As motivações são: Etnia e Religião, (desde sempre se cometeram os maiores crimes em nome de Deus e em nome de conveniências houve, e ainda há, épocas em que as entidades religiosas foram despoletadoras, silenciosas ou coniventes, que geraram alguns dos maiores desastres humanitários, e Deus parece ter estado sempre ao lado dos que têm melhor estratégia e melhor artilharia); Política e Economia (César relativamente a este tipo de Guerra disse ajuizadamente: «Com dinheiro e território tem-se soldados e com soldados rouba-se dinheiro e territórios»); Imposição de ideais (ataca-se a cultura de determinado povo ou grupo rival, exterminando seus conhecimentos, suas ideias e opiniões sociais).


Todos os animais lutam mas o ser Humano é um dos poucos animais que duma forma estratégica planeia destruir o seu semelhante, e isso acontece nas mais pequenas coisas da vida, revelando a verdadeira dearmonia do Homem. As maiores incongruências surgem nas tentativas de pacificação e mesmo pacifistas convictos como o Gandhi acabaram por ser “abafados” e sucederem-lhe conflitos activos ou em permanente latência. Mesmo, em revoluções pacíficas como o 25 de Abril, surgem vozes hipócritas dizendo que não atingiu os objectivos porque não houve mortos nem verdadeira ascensão de conflito armado. Normalmente afirmam-no porque sabem da improbabilidade de actualmente isso acontecer ou se tivesse acontecido ou acontecesse, acham-se imunes a serem vítimas. Tentam assim denegrir e justificar os fracassos duma revolução pacífica, um dos momentos mais altos da História Portuguesa, numa postura bélica. Talvez, alguns deles ainda defendem honrosamente a guerra colonial, mas esmiuçados na sua génesis nunca perderam parentes próximos na mesma, ou nunca os conheceram, nem percebem que essa como todas as outras guerras deixaram o país mais pobre, que mais não seja em seres humanos, no entanto ignoram ou querem ignorar.

Certamente têm razão aqueles que definem a guerra como estado primitivo e natural. Enquanto o homem for um animal, viverá por meio de luta e à custa dos outros, temerá e odiará. Quem refere que a Guerra é consequência do nosso lado animal, deveria então assemelhar-se ainda mais e defender que durante todas as guerras fosse exigido canibalismo compulsivo das vítimas, a começar desde o generais aos soldados, talvez tivesse havido menos vítimas em todas as guerras. Se os senhores da guerra fossem obrigadas a comer as suas vítimas rapidamente enjoariam e procurariam uma solução mais célere e verdadeiramente humana Enquanto isso todos os conflitos armados no mundo são massacres entre pessoas que não se conhecem para proveito de pessoas que se conhecem mas não se massacram, e que até se reúnem muito civilizadamente, sempre convictos das suas razões e omissos nos seus interesses. A razão não nos diz que a guerra deve desaparecer um dia, mas diz-nos que devemos proceder como se a guerra devesse desaparecer, talvez seja utópico como os votos de paz do ano novo, mas talvez seja possível quando o Homem entender que não é esta sociedade competitiva, agressiva, desigual e segregante a melhor solução de vida para a espécie Humana

A vida, actualmente, é uma guerra permanente, e levado num devaneio de conspiração também estes votos de paz associados ao Ano Novo são uma forma estratega de fazermos as nossas guerras, criando pequenos cercos impelindo prováveis ataques. A verdadeira essência das guerras está nos Homens, nos seus interesses, presunções e tiranias, portanto inerente a cada um de nós. Talvez fosse importante interiorizar isso e percebermos que em cada um de nós há uma declaração de guerra iminente, portanto urge procurarmos pacificarmo-nos a nós próprios e todos estes votos de paz terão mais sentido se estivermos em paz e bem com nós mesmos numa mente pacífica mas, não submissa, pois mentes submissas são espólio de Guerra. E, se a Humanidade quiser atingir algo que preconiza desde sempre mas, nunca conseguiu talvez com uma sociedade mais igualitária e justa consiga o grande desafio do século XXI uma vitória da diplomacia sem vencedores nem vencidos, um pouco como no fim das Guerras mas sem vítimas.

Pensem nisso

e...

Muita Paz para 2010





António Veiga


7 comentários:

Atención Primaria Vigo disse...

La guerra en el mundo es inevitable.

Cada país pugna con el resto de países del mundo por su propia supervivencia y por sus propios intereses, y la política, economía y la guerra tornan sobre eso.

La supervivencia no es sólo de un país, como nación, también de una serie de personas, que pueden gobernar el país y a su vez hacerse ricos a ellos mismos.

La guerra religiosa no es más que la búsqueda de la supervivencia de una religión sobre las demás. La económica (como la búsqueda de petróleo) no es más que países sin suministro en alguna materia básica buscandolo a toda costa.

Y así sucesivamente.

Por ello, cada país tiene que tener un ejército, para defenderse de posibles ataques de otras naciones.

El problema de la guerra es que no pasa como en las peleas, que 2 no se pelean si uno no quiere. En las guerras, si uno quiere el otro no tiene más remedio que entrar en guerra.

Y muchas veces los que gobiernan otros países y organizan las guerras no lo hacen por el bien de su pueblo, lo hacen por beneficio personal, y como ningún otro país puede intervenir en la política interna de un país, y éstos a su vez suelen estar subyugados por sus propios ejércitos, es un ciclo que no tiene solución.

Nanda disse...

Um dos meus maiores desejos também... Que o homem seja menos lobo do próprio homem!
Um 2010 muito feliz para você!

Talìa Race disse...

La guerra que causa tanta ausencia e impotencia.
La guerra que al final de todo, no tiene sentido.

Me gustó mucho el texto, mucha paz para el 2010 y año lleno de trabajo, salud y prosperidad a tí y a tus seres queridos

scythia disse...

grazie per le bellissime parole che mi hai scritto! mille auguri per un anno di amore e felicità a te e a chi ti è vicino!!!!
Ciao!!!!

Atención Primaria Vigo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ROSARINHA BASTOS disse...

Se o mundo entendesse que a guerra é uma areia movediça... Que, optar pela paz é uma decisão unilateral que nos leva a viver a magia da bondade, que nos leva a fazer da terra um ambiente de amor e a viver na confiança de Deus, tudo – absolutamente – tudo se resolveria... Amém!
_____
Que o seu ano novo seja pleno de realizações...

cathoune disse...

coucou
c'est cathy - du blod de cathoune
Je suis contente de tes visites sur mon blog et contente de tes commentaires...
Mais je suis désolée, je ne parle que le français... Je ne vois pas trop bien ce que je peux t'apporter - car malheureusement, je suis venue plusieurs fois sur ton blog et je ne comprends pas - ça m'a l'air très bien, mais je ne comprends rien - désolée...
Qui es-tu ?? Que fais-tu ??
je te fais de gros bisous au fond du Portugal..
Tu n'es pas à côté...

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