Memorando de curta memória

Le Portugal sera soumis à un programme "dur mais nécessaire", qui devrait entraîner une récession en 2012 et 2013, en échange d'une aide financière de 78 milliards d'euros négociée avec l'UE et le FMI. 
El duro plan de ajuste fiscal que deberá llevar a cabo Portugal para recibir de la UE y el FMI los 78.000 millones pactados de ayuda financiera costará al país vecino no poder abandonar la recesión económica hasta 2013.
Il Portogallo ha firmato un piano di salvataggio da 78 miliardi di euro "duro ma equo", che porterà probabilmente il paese alla recessione per due anni, con una ripresa probabile solo nel 2013, hanno detto funzionari dell'Unione europea e del Fondo monetario internazionale.
 Portugal were unable to service their unsustainable levels of debt, a mechanism was instituted to supply them with the financing necessary to service their obligations. This financing was provided, supposedly, in exchange for their implementing measures that would make their, now higher, debt burdens sustainable in the future. Yet the mode adopted to resolve the debt problems of countries in peripheral Europe is, apparently, to increase their level of debt. A case in point is the €78bn ($116bn) loan to Portugal. It is equivalent to more than 47 per cent of its gross domestic product in 2010, possibly increasing Portugal’s public debt to about 120 per cent of GDP.

Todos sabemos que as teorias sistémicas da política consideram como elemento central da política a decisão, a acção é política quando está mais ou menos ligada à execução de decisões coercivas num dado sistema social. A política tem a ver com o nível de decisão da sociedade global, como a sociedade como um todo, dado que o sistema político pode ser definido como o sistema social mais inclusivo. Todos temos uma caixa de Pandora pessoal e intransmissível. Mas há sempre alguém com uma chave mestra. O desastre estatisticamente irrelevante está sempre à espreita, Portugal teve o FMI e a promiscuidade de pensamento e palavra dos ditos políticos do arco do Governo e houve outros que por pensarem ficar mal na fotografia nem sequer apareceram certos que a sua opinião não ia ser ouvida assim como não foi dos que lá foram e no fim também ficaram mal na fotografia
Parece que finalmente temos um país feliz, quase delirante por se ter entregue ao FMI, todos os políticos reclamam louros desta esplêndida negociação. Eu, da minha parte fiquei cheio de dúvidas pois não ouvi foi nenhum governante falar, o que na essência desacredita o país e o empobrece para lá das grandes opções económicas, mas uma certeza me resta os mesmos a pagar não muda. Não deixa de ser curioso que os especialistas da economia os supra sumos do saber e do capital não tenha constatado as mordomias dos parasitas em torno dos órgãos de soberania e políticos para os quais há sempre um gabinete, um lugar ao virar da esquina e se não houver esquina cria-se uma para justificar o lugar. Não será o tempo de reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) da maioria dos quadros dos gabinetes ministeriais e dos três Presidentes da República retirados. Com vencimentos e reformas como os deles precisarão mesmo dessas mordomias? Já nem ouso perguntar se será justo!...Precisarão os deputados na assembleia da república almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do contribuinte? A troika não pediu o fecho dos milhares de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e têm funcionários e administradores com 2º ou 3º emprego, será que eles não viram e os candidatos ao arco do governo não o quererão fazer ou ficam a assobiar para o ar por não estar especificamente no memorando?
Não deveria constar no memorando da Troika o encerramento das empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euros mês e que não servem para nada, antes acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo, ou não passa dum memorando de curta memória.. Em vez de reduzir aos municípios não seria preferível acabar com os governos civis. A Troika não deveria dar como uma das primeiras instruções acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, gestores de todo o país assim como telemóveis, despesas de representação e cartões de crédito, e a limitação dos vencimentos dos cargos na administração pública e empresas públicas ao tecto salarial do presidente da república. Agora que todos os portugueses sofrem o peso da recessão não será digno acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos, impedindo que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado a compras, e acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis...
Em lugar de se falar na privatização da saúde não seria tempo de terminar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais com mais administradores que pessoal administrativo, pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder, qualquer dia há mais gestores que pessoal médico de enfermagem e técnico ... Já agora que o país quer poupar dinheiro convinha por termo aos pareceres jurídicos e outros, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar. Então os moralizadores políticos autênticos salvadores da pátria nunca se lembraram de acabar com as várias reformas, acumuladas, por pessoa, de entre o pessoal do Estado e de entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado assim como a colocação de lugares bem remunerados para quando deixam o governo. Não será prioritário dinamizar investigações para perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros, Duartes Limas, Arlindos de Carvalho, Varas, Penedos, Lamegos e quejandos, onde quer que estejam e recuperar essas quantias para os cofres do Estado, ou será que eles estão inocentes porque tal qual a Casa Pia as testemunhas e os testemunhos são todos falsos, ( será mesmo?). Os pesadelos só existem porque nos deixamos adormecer, talvez seja tempo de cada um se manter vigil e conscientes que insistir no mesmo é alimentarmos o monstro que vai crescendo tal qual uma tempestade no mar, estando na costa o mexilhão a aguentar sempre com as ondas.
Pensem nisso


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