Entardecer da Vida

Taking care of old people is a social responsibility and a duty of all.
Le nostre giornate sono effettivamente numerate dalla nascita, il nostro passaggio attraverso la vita è accompagnato da una sequenza inarrestabile di numeri che compongono la nostra età cronologica. Il vero significato di invecchiamento, devono essere in crescita negli anni.
Le vieillissement de la population qui a vu nous pousse à penser plus en plus besoin d'intervention pour la population active
Envejecimiento a pesar de ser un fenómeno natural con los años y sus cambios físicos y psíqicas sociales se ven de acuerdo a las experiencias de cada individuo.

O decurso da vida é entendido como uma sequência de mudanças regulares desde a infância até à velhice. Os nossos dias são de facto contados desde o nascimento, a nossa passagem pela vida é acompanhada pela implacável sequência de números que perfazem a nossa idade cronológica. O verdadeiro significado de envelhecer, devia ser crescer em anos. O aumento da população idosa que se tem vindo a assistir faz com que pensemos cada vez mais na necessidade de intervenção a nível desta faxa etária. Ainda se assiste a um desprendimento da família em relação ao idoso, talvez numa tentativa de fugir daquilo que se teme: o envelhecimento. Ainda que em muitas sociedades a idade seja factor de prestígio e conhecimento, nas sociedades actuais, em que impera o consumismo e a produtividade, os idosos são colocados à parte, potenciando o seu isolamento.
Apesar de um fenómeno natural, o passar dos anos e as suas alterações físicas, psíqicas e sociais, são encarados de acordo com as vivências de cada indíviduo. Todos sabemos que envelhecemos dioariamente mas todos os dias viramos as costas aos velhos. Fatidicamente aceitamos que uma pessoa envelhece lentamente: primeiro envelhece o seu gosto pela vida e pelas pessoas, pouco a pouco torna-se tudo tão real, conhece o sginificado das coisas, tudo se repete tão terrível e fastidiosamente, envelhece o corpo; nem tudo ao mesmo tempo, primeiro envelhecem os olhos, ou as pernas, o estômago, ou o coração, a seguir, de repente, começa a envelhecer a alma: acaba o desejo de prazer, nada mais resta que as recordações, ou a vaidade; é então que se envelhece de verdade, fatal e definitivamente. Ao acordar já não se sabe porque e para que acordou. Uma pessoa envelhece assim, por partes.
Durante toda a História da Humanidade a velhice era um reduto dos mais fortes ou mais recatados pela posição social que ocupavam, e por conseguinte era lhe dado um papel de destaque por lhe serem associadas características como: experiência, mestria e sabedoria. Assim, o respeito pelos idosos e o seu acariinhamento era imposto cultural e socialmente duma forma natural. Na sua grande maioria eram autónomos e quando adoeciam os cuidados de saúde à época não lhe proporcionavam grandes períodos de doença, havendo assim uma selecção natural, evitando um desgaste familiar na prestação de cuidados. Com melhores acessos à saúde e a melhoria dos cuidados surge o aumento da esperança de vida havendo um aumento substancial de idosos mas em simultâneo a sociedade sofreu transformações nomeadamente mudanças da estrutura familiar como por exemplo a ocupação das mulheres fora de casa. A organização mundial de saúde (OMS) define idoso como qualquer indivíduo com idade igual ou superior a 65 anos, independentemente do sexo ou estado de saúde. De forma abrangente podemos encarar o envelhecimento como o preocesso contínuo até à morte.
A população com idade superior a 65 anos tem vindo a aumentar em detrimento de uma diminuição do número de jovens. Particularizando para Portugal, nos últimos 16 anos o crescimento do grupo etário com 65 e mais anos foi de 34.6%. Projecções do INE prevêm que em 2040 a população com mais de 65 anos seja de 28.8% do total de residentes. Na mesma data o INE prevê que o indíce de independência de idosos, de 26 por cada 100 indvíduos em idade activa, aumente para 49. Muitas vezes, as famílias não estão preparadas ( física e psicologicamente) para conviver com um idoso, assumindo por isso, um sentimento de separação e isolamento perante o mesmo, acompanhado de percepção de incapacidade. É preciso ser cuidadoso quando a maioria diz que a família abandona os seus velhos, o facto é que na génesis a própria sociedade incentiva porque incute princípios agressivos de produtividade e não cria alternativas exequíveis para manter o idoso no seu meio. Apesar da família como instituição fundamental se ter transformado proporciona cerca de 80 a 90% da assistência a idosos.
Esta situação cria uma forte tensão, na maioria das famílias que prestam cuidados e que para os quais não estão a maioria das vezes preparados e apoiados, pois prestar cuidados a idosos envolve dispêndio significativo de tempo, dinheiro e energia física por longos períodos, podendo envolver tarefas desagradáveis e desconfortáveis e raramente o desempenho deste papel corresponde a uma escolha assumida. Tornou-se mais simples criar locais de acolhimento que actualmente vão sendo cada vez mais solicitados quer para períodos de convalescença após doença aguda quer para internamentos definitivos. Provavelmente com esta "marginalização" dos idosos do seu meio e da família estamos a contribuir para o afastamento geracional, alterar o sentido social e solidário da própria família que permitiu ser um factor de inclusão e inter ajuda durante a civilzação do Homem.
Pode-se dizer que a sociedade tudo faz para preservar a vida e prolongá-la mas sente-se incomodada com os velhos que criou por serem população não produtiva. A organização Mundial de saúde estabelece como objectivos pra os cuidados de idosos, tais como: Prevenir a perda de aptidões funcionais, manter a qualidade de vida, manter o idosos no seu meio, dar suporte à família do idosos, assistência de qualidade, e uma morte tranquila. Na sua maioria todos os países estão longe destes objectivos e parece que cada vez se afastam mais, é preciso não esquecer que um país é tanto mais civilizado e próspero quanto melhor souber tratar os seus idosos. Cuidar dos idosos é uma responsabilidade social e deve ser transversal desde os cuidados, assistenciais, saúde mas também de inclusão. Apesar das forças falharem e as potencialidades deixarem de ser as que eram, a vida na velhice pode, até bastante tarde, ano após ano e até ao fim, ainda ser capaz de aumentar e multiplicar a interminável rede das suas relações e interdependências e como, desde que a memória se mantenha desperta, nada daquilo que é transitório e já se passou se perde, e este é um desafio para as sociedades modernas conseguirem com os idosos. Há concerteza a necessidade de repensar a inclusão dos idosos na sociedade criando laços/convívio conjuntos com a infância e adolescência para que se não perca um espólio de experÊncias, saberes e sentimentos que enobrecerão gerações vindouras, porque afinal os idosos são sempre quem escreveu as últimas páginas da nossa História.

Pensem nisso

António Veiga

2 comentários:

josé manuel faria disse...

"Todos sabemos que envelhecemos diariamente mas todos os dias viramos as costas aos velhos."

- Lapidar.

A triste sina de muitos idosos, que com filhos ao lado, metem-nos no Lar a troco da reforma!

Isabel disse...

Bel article Antonio, très représentatif de ce qui se passe aussi au Quebec (Canada)... je pense que nous avons l'indice de vieillissement de la population le plus élevé après le Japon, pas très loin derrière du moins... Nous revendiquons aussi aux gouvernements plus de fonds pour aider les proches aidants, les aînés, les familles, afin d'éviter l'institutionalisation le plus possible...car évidemment, c'est là qu'un aîné dépérit le plus rapidement, puisqu'il est totalement coupé de ses racines, de son village, quartier, etc. Pas drôle de vieillir à l'heure du grand âge (on ne parle même plus du 3e âge, mais du 4-5e âge maintenant....!! 90 ans, c'est au-delà de l'espérance de vie des hommes et femmes des pays les mieux nantis de la planète, et on peut te donner quelques médicaments de plus pour t'amener jusqu'à 100 ans, si c'est cela que tu veux....!! Bref.... à réfléchir tout de même l'idée de vivre le plus vieux possible, avec tous les médicaments "nécessaires" et inimaginables....? je sais pas. à la prochaine!! Isabel

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