Circular é viver

Le nuove rotte sono limitati a gestire la domanda, che sta disperatamente tentando di rispondere alla instabilità del crescente numero di veicoli, ma non può mai!
The purpose of the roads is to unite people and villages, many roads had precisely the opposite effect.
La stratégie de développement durable est aussi de plus en plus d'optimiser le système de transport public
Circular es vivir, sino la vida de una población es más fluida, con una movilidad segura, independientemente del medio de transporte elegido.
Com o Novo ano é comum traçar-se novos rumos, novos caminhos, isso é uma regra comum a esta data do calendário gregoriano. Vizela, concerteza terá algumas dificuldades porque os seus caminhos foram deveras fustigados pelo mau tempo e as suas estradas inacabadas não preconizam a melhor mobilidade para os seus utentes. Curvas perigosas, descidas acentuadas, falta de rails de protecção, sinais ausentes ou mal colocados, ruas apertadas de localidade a dar saída a auto-estradas e buracos no pavimento, em nada são compatíveis com a boa mobilidade. Em, relação à mobilidade foi um erro estratégico a mesma assentar essencialmente nas obras de responsabilidade da REFER, algumas delas inacabadas como a paralela à N106, e que pouco fluíram o trânsito na cidade. Outro erro, foi não ter havido capacidade negocial e pressão política para que a auto-estrada tivesse uma saída nas imediações de S. Paio que permitiria fazer uma circular a todo o concelho com transversais que facultariam melhor permeabilidade de tráfego e o desenvolvimento das freguesias, praticamente todas as cidades vizinhas o fizeram como Fafe e Santo Tirso (Guimarães tem uma meia circular). O PDM em discussão hipoteca a possibilidade de nos tempos mais próximos se corrigir esse erro. As soluções apresentadas são limitativas e provavelmente lacunares no resultado final.


No último mês o mau estado das estradas que servem o concelho, a má sinalética e deficiente demarcação (VIM), associado ao mau tempo causaram vítimas a lamentar. Os pontos negros não podem continuar a ser corrigidos só depois de alguém morrer, a falta de manutenção e mesmo traçados mal projectados, urgentemente devem ser repensados, estudados e corrigidos. O objectivo das estradas é unir povoações e pessoas, muitas estradas tiveram o efeito precisamente oposto, fragmentando núcleos urbanos antes ligados de uma forma natural e contínua. Esta visão “pesada” do território e do desenvolvimento da sociedade, uma filosofia que preconiza a resolução dos problemas com a adição sistemática novas soluções destinadas a corrigir as falhas ou as consequências das anteriores. Na prática não se tratam de verdadeiras soluções, mas antes de uma fuga para a frente ou de uma incapacidade de descobrir as verdadeiras raízes dos problemas. As novas vias limitam-se a gerir a procura, ou seja, tentam desesperadamente responder à instabilidade do aumento do número de veículos em circulação, mas nunca o conseguem!

Também é preciso ter em conta que o número de viaturas, principalmente nas ruas de Vizela, continua a aumentar, causando mais ruído, mais poluição atmosférica, mais stress, e outros factores que reduzem a qualidade de vida. A estratégia para um desenvolvimento sustentável passa também, cada vez mais, pela optimização do sistema de transportes públicos, e em Vizela tem-se descurado, pois há muito que não se criam carreiras urbanas ou se adequam itinerários e horários às necessidades reais da população. É óbvio que nos últimos anos o “status” social que é atribuído à posse de um carro, tem levado ao seu aumento mas a ineficácia dos transportes públicos tem potenciado esse fenómeno, e que acaba por si só ser mais dispendioso para o edil, para lá do aumento de gazes poluentes na atmosfera. A poluição do ar e os problemas relacionados com a mobilidade urbana são, hoje, uma das grandes preocupações de todos os estados europeus e Vizela não pode ser alheia a isso. Economizar recursos, promover o contacto social e respeitar o ambiente requer o potenciamento dos meios de transporte colectivos, para lá dos factores económico ambientais terá sempre repercussões positivas no ordenamento do território, e é interessante pensar que o novo PDM não prevê uma área de interface coberta ou estação de autocarros.

O concelho e a cidade tem de estar perfeitamente adaptada às realidades de mobilidade para interligar espaços e pessoas, contribuindo para a formação de um território uno, isso não é só possível com novas estradas, mas na preservação e correcção das existentes, a melhoria dos transportes públicos e criar condições para o meio de locomoção por excelência que é andar a pé. Para que volte a ser possível caminhar com tranquilidade e segurança – como, de resto, nunca devia ter deixado de acontecer, e a criação de espaços pedonais, eliminação de barreiras arquitectónicas para deficientes e passeios nas principais vias do concelho impera pela saúde do concelho e das pessoas. Pois circular é viver mas, a vida dum concelho é mais fluida com mobilidade em segurança independentemente do meio de locomoção optado.

Pensem nisso

António Veiga


1 comentários:

Talìa Race disse...

Pues sí, ojalá que se mejoren en Vizela, las carreteras, las calles ... eso significa mayor viabilidad y mejor humor para los que trabajan y manejan

Muchos saludos

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