La famille doit être comprise comme un phénomène socialement construit et déterminée dans l'espace et dans le temps.
Cuando se rompe una sociedad, que se erige como un residuo final no es el individuo sino la familia.
La famiglia sostiene la virtù e vizi di una società
O Natal é por si só uma festa da família, independentemente da orientação religiosa e neste período exacerba-se a sua importância social, económica e psicológica. Apesar de a família ser uma instituição universal e em todos existir uma ideia de família, há dificuldade em dar uma definição. A palavra família estabelece associações com outros termos como casamento, filhos, casa ou parentesco, e na realidade esses são elementos que aparecem em muitas definições, mas a família tem evoluído na sua estrutura, dando origem a novas formas de família presentes, hoje em dia, nas sociedades de tipo ocidental, e que em Portugal tem sido tema político-jurídico. A família deve ser entendida como fenómeno produzido/construído e socialmente determinado no espaço e no tempo. Estão visíveis as múltiplas mudanças que a mesma tem sofrido, cuja causas são:
Novos tipos de família
mudança de posição da mulher perante o trabalho
descobertas cientificas proporcionam às famílias, sobretudo às mulheres, o controlo de fecundidade
as mudanças culturais, educacionais e os seus impactos na realidade familiar contemporânea
melhor acessos aos cuidados de saúde
economicismo dos empregos e etapas consumistas das famílias
alterações do ponto de vista jurídico, a associação/dissociação entre casamento e família
Condicionamentos jurídicos, políticos, culturais, religiosos
Etc.
Os novos tipos de família contrapõe-nos com modelos completamente diferenciados dos tradicionais, cujo objectivo essencial era reprodutor e protector. A autonomia e incursão da mulher no mundo do trabalho permite também alterações significativas à estrutura familiar. A fecundidade tem impactos nos movimentos sócio-demográficos da população mundial, assim como na estrutura familiar. O número médio de pessoas da família tem vindo a diminuir progressivamente. A taxa de natalidade baixou substancialmente e a taxa de fertilidade atingiu o valor mais baixo nos últimos anos. A diminuição do número de filhos por si só alterou a disposição e o funcionamento da família.
O filho único é uma opção cada vez maior dos casais mas é um facto que ele não revolve a vida dos pais; enxerta-se nela. Decora-a e anima-a. Desempenha, de uma maneira incomparavelmente superior, a função que o cão ou o gato desempenham nas casas das pessoas sem filhos, e dão, além disso, ao casal a alegria de se perpetuarem. A eterna desculpa de falta de recursos económicos leva a que se empanturre de coisas e mimos, criando nalguns competitividade mórbida na família pelo respectivo filho/ neto. Instaura-se um certo facilitismo, abundância e imediatismo. Os antigos desconfiavam do imediato. Parecia-lhes pouco e pequeno. Encontravam dentro de si ânsias e desejos que nenhuma coisa daqui seria capaz de satisfazer. Parecia-lhes natural custasse – um sacrifício, que se encontrasse, em plenitude, somente no final do caminho, que estivesse tantas vezes escondido – como os tesouros. Mas nós habituámo-nos a carregar em botões que fazem funcionar mecanismos que realizam – imediatamente e sem esforço da nossa parte – tarefas árduas e demoradas. Não cabe na nossa cabeça que não exista uma forma moderna, rápida e fácil de encontrar a felicidade. É geralmente com o terceiro filho que o peso da paternidade começa a fazer-se sentir, sem a compensação de um prazer proporcionado, porque esse prazer não aumenta apreciavelmente com três filhos em vez de dois, ao passo que o peso continua a aumentar. A alegria de uma família numerosa é uma alegria essencialmente pessoal, que só pode saborear-se quando se possui um certo nível de altruismo.
A família constitui-se quando duas pessoas decidem viverem comum debaixo do mesmo teto com o objectivo de manterem entre si um relacionamento sexual. A maior parte das pessoas constitui família através do casamento, mas nas sociedades contemporâneas tem sido crescente o número daqueles que constitui família através de uma união de facto e não de jura. Em Portugal, o casamento de jure continua a ser a norma e muitos casais que começam a viver em coabitação vêm a casar mais tarde, geralmente por ocasião do nascimento do primeiro filho. O casamento é visto como estando associado a uma maior estabilidade e continua a ter grande importância na população portuguesa. Apesar da maior parte dos casais ter optado pelo casamento, a idade em que este se realiza tem vindo a aumentar, assim como o divórcio. As razões do divórcio não parecem, assim, estar relacionadas com a duração do casamento. Elas têm sido relacionadas principalmente com o aumento da esperança de vida, com a crescente autonomia económica da mulher e com a satisfação no casamento, principalmente a satisfação sexual.
Deve ser dado a cada indivíduo a liberdade e a cobertura jurídica do tipo de família que quer constituir. A liberdade é a grandeza de poder fazer escolhas. Mas, se essas escolhas não tivessem consequências, a nossa liberdade ficaria esvaziada, essas consequências talvez passem por tornar obsoleta a família tal qual sempre existiu. Famílias de lares herméticos; portas trancadas; possessões ciumentas têm os dias contados porque a sociedade precisa dela como elemento aglutinador e catalisador talvez se careça reinventá-la mas, sobretudo compete à sociedade criar novos mecanismos defensores e protectores da família como verdadeiro tesouro e essência da sua existência e continuidade.Quando se decompõe uma sociedade, o que se acha como resíduo final não é o indivíduo mas sim a família,
Pensem nisso
António Veiga
2 comentários:
Pienso que la familia es la base de muchas cosas importantes en la vida.
Aunque sí, ahora la mamá también participa como profesionista y como mujer y esto es importante.
Muchos saludos
Querido, obrigada!
Que o espírito natalino te ilumine e que 2010 seja um ótimo ano para vc. Visitarei seu blog sempre que possível.
Abs,
Viviane Monteiro
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