Numa época de globalização e predomínio do imediato em detrimento do conquistado ou construído, vai sendo um flagelo da nossa sociedade. Ser-se diferente é em muitos casos factor de segregação e não de complementaridade como deveria acontecer. O mundo ocidental funciona cada vez mais em rebanho, actua-se por modas, vota-se em partidos da moda, copia-se o estilo de vida das vedetas, os seus tiques. Actualmente a única forma de ser diferente é ser diferente até ao fim, com todo o valor, todo o vigor e toda a rija impassibilidade; tomar as atitudes que ninguém toma e usar os meios de que ninguém usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; no fim de todas as batalhas, conseguir-se-á o respeito e dominar as lembranças; no fundo ser diferente num rebanho é fazer o papel do cão pastor que nunca irá a aprender a balir mas imporá a presença vigil evitando o ataque dos lobos, talvez um dia o rebanho reconheça, mas isso pouco o incomoda, importante é cumprir o seu papel. Talvez deva ser esse o papel dos políticos, mas na sua maioria os que temos são políticos de rebanho ou autênticos lobos.
Pensem nissoAntónio Veiga
1 comentários:
é dificil encontrar hoje em dia um caminho diferente onde nao sejamos o motivo de chatoca mas se queremos fazer a diferença sermos ouvidos há que gritar bem alto crtiticar pensar agir sem medo do que fulano ou sicrano pense, porque na sociedade de hoje somos devorados pelos que ostentam pelos que enganam por quem veste a pele de rebanho mas no fundo nao passa de um lobo escondido!!
Nao se deixem enganar por palavras e frases feitas a inovação e o direito a ser diferente é mais poderoso que tudo o resto...
Muxy
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