O tempo é conselheiro, mestre e carrasco, pode ser pesaroso ou magnificente. A relatividade da sua medida ou contexto não nega a sua existência. E, hoje o tempo pregou-me a partida de me tornar um ano mais velho e o som do telemóvel aviva este dia na voz de amigos e família ao lembrarem-me esta data.
Lembrar é por si só um gesto de cortesia, de preocupação ou cuidado. As lembranças não são mais do que pegadas deixadas na nossa memória presente. O presente é sempre o embrião do futuro porque o futuro acontece hoje. No propulsar de acontecimentos recentes remete-me para o discurso da tomada de posse do Presidente da Câmara de Vizela, Sr. Dinis Costa, porque dum momento para o outro deixámos de o ver calcorreando freguesias. No seu discurso agradeceu, historiou, pediu união, colaboração, empenho e lealdade, demarcou uma nova era., até pediu à oposição para o ser. Talvez por falta de tempo, não calendarizou as actividades a desenvolver, não anunciou as acções imediatas e concretas. Ficámos sem saber em que tempos vamos ter acção ou simplesmente podemos temer que os tempos diluam como processos que já ninguém fala. Porque quero acreditar que tratando o igual de forma igual o tempo do Sr. Presidente é igual ao de todos os Vizelenses e que se começar já a obra para não vai haver necessidade de correr no fim porque o relógio marca o mesmo ritmo de tempo, hoje e daqui a quatro anos.
Já faz tempos que o intercidades continua sem parar em Vizela, talvez por falta de tempo do executivo na sua exigência, entretanto perdem os Vizelenses tempo e dinheiro até Guimarães...
Pensem nisso.Já faz tempos que o intercidades continua sem parar em Vizela, talvez por falta de tempo do executivo na sua exigência, entretanto perdem os Vizelenses tempo e dinheiro até Guimarães...
António Veiga
2 comentários:
Caro Veiga,
Parabéns por mais um Outono. Felicidades para a família.
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