Vizela está agora no período das férias e agora tudo acontece mais devagar, a maioria descansa para retomar forças e enfrentar um ano de trabalho com o fantasma de recessão e da crise a pairar. Mas, efectivamente pouco aconteceu nestes anos em que o actual edil governa, revelando grande mas trôpega vontade inicial e completamente adormecido no passar dos tempos, embalado com uma oposição de assento. A desculpa recairá com certeza no aperto do cinto motivado pela crise. O facto é que está tudo na mesma, a obra quase se limita a um passeio em volta do parque como acto de relevo. Outras iniciativas são correcção de erros do passado, como o caso da estrada que parou algures num campo não cumprindo o seu desígnio de paralela.
Este edil o que deixa no passado cabe numa mão de quase nada ou coisa nenhuma, mas o mais preocupante é o que futuro reserva, porque não havendo "reservas", o futuro fica muito reservado. Vizela é, assim, um concelho à espera que aconteça, com esta letargia corre o risco de adoecer e sem médico a quem recorrer. Não há diálogo, não há entrosamento, não há cooperação e, principalmente, não há uma visão dos indivíduos voltada para a sociedade e sim para aquilo que cada um dos intervenientes deseja, talvez preservando um "nicho". Basta relembrarmos quer na assembleia municipal quer na câmara as matérias em discussão, necessárias à projecção do concelho, composto de diferentes visões e níveis de importância. são manipuladas pelos representantes, mais em função de partidarismos ou rixas pessoais criando-se um vazio agudizado pela grave crise política e administrativa que permeia as classes dirigentes do país, com nítido reflexo sobre o ânimo da população.
Pensem nisso.
Pensem nisso.
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