A urinary tract infection is an infection that begins in your urinary system. Your urinary system is composed of the kidneys, ureters, bladder and urethra. Any part of your urinary system can become infected, but most infections involve the lower urinary tract — the bladder and the urethra. Women are at greater risk of developing a urinary tract infection than are men. A urinary tract infection limited to your bladder can be painful and annoying. However, serious consequences can occur if a urinary tract infection spreads to your kidneys.
Le infezioni delle vie urinarie (IVU) stanno assumendo per il medico sempre maggiore rilievo essenzialmente per due ragioni: la prima è di ordine puramente epidemiologico (ogni anno in Italia sono diagnosticati quasi due milioni di casi di IVU); esse sono seconde solo a quelle dell'apparato respiratorio e rappresentano il tipo di infezione più frequentemente acquisita in ambito ospedaliero.
La infección de orina está provocada por la invasión de microorganismos en el tracto urinario. Puede producirse por dos vías diferentes: por el extremo inferior de las vías urinarias (abertura en la punta del pene o de la uretra, según se trate de un hombre o de una mujer), que es el caso más frecuente; o bien a través del flujo sanguíneo, en cuyo caso la infección afecta directamente a los riñones. Las infecciones de las vías urinarias más habituales son las producidas por bacterias, aunque también pueden presentarse a causa de virus, hongos o parásitos. De muchas de ellas es responsable la bacteria llamada Escherichia coli, que normalmente vive en el intestino.
L'infection urinaire est l'infection - aiguë ou chronique - d'un organe qui fait partie de l'appareil urinaire : la vessie (réservoir des urines), le rein (qui fabrique l'urine), l'urètre (canal situé sous la vessie qui permet l'évacuation des urines), ou la prostate (glande située autour de l'urètre de l'homme).Pour des raisons anatomiques, l'infection urinaire est plus fréquente chez la femme. En effet, chez la femme, le méat urinaire est proche de l'anus où sont toujours présentes des bactéries. Ces bactéries peuvent remonter le long de l'urètre vers la vessie et proliférer dans l'urine.Un défaut d'hygiène locale peut donc favoriser les infections urinaires de la femme.
A pedido de uma pessoa amiga e por interesses profissionais hoje farei um post que se debruça sobre as infecções urinárias, nomeadamente o seu diagnóstico, complicações e tratamento ficando assim uma informação desta patologia para os possíveis seguidores deste blog. Ela acomete principalmente as mulheres, pois estas, diferentemente dos homens, possuem a uretra mais curta, permitindo que as bactérias tenham um acesso mais fácil à bexiga. A colonização de bactérias no trato urinário aumenta com a idade e pode ser facilitada por diversos factores : Obstrução urinária: próstata aumentada, estenose de uretra; Doenças neurológicas: mielomeningocele, traumatismo de coluna; Corpo estranho: sonda vesical, cálculo urinário (pedra nos rins). Infecções do trato urinário (ITU) são causas comuns de morbilidade e podem levar a índices significativos de mortalidade. Diagnóstico cuidadoso e tratamento adequado levam à resolução adequada do quadro infeccioso na grande maioria das vezes. O melhor entendimento da patogênese das infecções do trato urinário tem facilitado a identificação de pacientes de risco e diminuído as possíveis sequelas. Novos agentes antibióticos que obtêm altos níveis urinários e podem ser administrados oralmente têm reduzido significativamente a necessidade de hospitalização.
A prevalência da ITU é maior nas mulheres em todas as faixas etárias, excepto no primeiro ano de vida, quando é mais frequente em meninos devido à colonização do prepúcio. A prevalência da bacteriúria na mulher adulta aumenta com a idade, em função do hipo-estrogenismo, situando-se entre 10% e 15% nas idosas. A ITU recorrente é relativamente comum nas mulheres, tratando-se em 80% dos casos de reinfecção por bactérias oriundas dos reservatórios rectal e vaginal (auto-infecção) e não recidiva.
A ITU é também a infecção hospitalar mais frequente, representando 32% das infecções nosocomiais. Estes dados epidemiológicos deixam claro a importância da ITU e o custo envolvido no seu diagnóstico e tratamento.
Definições e terminologia
Infecção do trato urinário (ITU): resposta inflamatória do urotélio à invasão bacteriana que é usualmente associada a bacteriúria e piúria.
Bacteriúria: refere-se à presença de bactérias na urina, a qual é normalmente livre de bactéria, e pode ser causada tanto por infecção quanto por contaminação da urina durante a colecta.
Colonização: bacteriúria sem colonização tecidual ou resposta do hospedeiro, isto é, ausência de sintomas, leucocitúria e resposta sorológica.
Piúria: presença de leucócitos na urina, geralmente indicativo de resposta inflamatória do urotélio à invasão bacteriana.
Pielonefrite aguda: síndrome clínica com presença de febre e dor no flanco, a qual é acompanhada por bacteriúria e piúria.
Cistite: síndrome clínica que é usualmente acompanhada por disúria, polaciúria, urgência e dor supra púbica.
Uretrite: refere-se a inflamação da uretra. Diferenciar cistite de uretrite é usualmente difícil, especialmente em mulheres. Entretanto, diferente do homem, a presença de uretrite sem cistite, em mulheres, é extremamente raro.
Diagnóstico bacteriológico: é estabelecido por meio de cultura quantitativa da urina. No diagnóstico das ITU, estão recomendadas uroculturas.
Patogénese
As ITU que acometem homens e crianças geralmente estão associadas a alterações anatómicas ou funcionais do trato urinário, o mesmo não acontecendo com o sexo feminino, pois a maior parte das mulheres acometidas é supostamente saudável. A colonização bacteriana periuretral é factor predisponente para ITU, porém o desenvolvimento da infecção depende de múltiplos factores envolvidos na relação bactéria-hospedeiro.
Factores bacterianos:
Virulência: das bactérias depende
• resultado de produtos bacterianos (hemolisinas, proteases);
• Factores aderenciais aos receptores uroteliais.
O uropatógenico mais frequente é a Escherichia coli, que possui fímbrias formadas por proteínas chamadas adesinas.
A segunda bactéria em frequência na génese da ITU é o Staphylococcus saprophyticus. É responsável por 10% a 15% dos casos de ITU.
Factores do hospedeiro:
1. Flora bacteriana normal, especialmente os bacilos de Döderlein, compete com os uropatogénicos;
2. O pH ácido da vagina dificulta a aderência bacteriana;
3. A micção é um factor mecânico eficiente na remoção das bactérias que eventualmente penetrem a bexiga;
4. A presença de altas concentrações de ureia e ácidos orgânicos, bem como o pH ácido da urina dificultam o crescimento bacteriano;
5. A proteína de Tamm-Horsfall, um uromucóide produzido pelo trato urinário, dificulta a aderência bacteriana.
Anormalidades urológicas que causam persistência bacteriana:
1. Cálculos infectados;
2. Rim atrófico unilateral infectado;
3. Duplicação ureteral em ureter ectópico;
4. Necrose papilar;
5. Presença de corpos estranhos.
A ITU é uma alteração multifactorial e heterogénea e o tratamento dependerá de múltiplos factores. Sabe-se que o uso de doses submetais de antibióticos produz fímbrias aberrantes que não se aderem ao troteio e, portanto, previne infecção.
Cistite bacteriana aguda
Quadro clínico
Manifesta-se por disúria, polaciúria, urgência miccional e, eventualmente, dor supra púbica. A disúria é o principal sintoma da cistite, podendo ocorrer no início, durante ou após a micção. Pode haver hematúria, urina turva e odor fétido.
O exame físico é incaracterístico, excepto pela dor à palpação da região supra púbica que ocorre em cerca de 10% das pacientes.
Diagnóstico laboratorial
A urocultura é um teste fidedigno, embora o sedimento urinário também dê informações precisas. A investigação por imagem, isto é, ultra-som ou urografia excretora, deve ser realizada nas ITU complicadas e na cistite recorrente.
Tratamento
Cistite bacteriana aguda – por apresentar eficácia comparável ao tratamento convencional de 7 a 14 dias e menor incidência de efeitos colaterais, o tratamento de curta duração é uma alternativa racional e vantajosa para o tratamento da cistite aguda.
Em esquema de dose única por via oral:
• Fosfomicina 3 g ou Sulfametoxazol-trimetoprima (800 mg -160 mg), dois comprimidos
Obstrução do trato urinário;
Obstrução do trato urinário;
• Enfarte renal;
• Necrose papilar;
• Apendicite ou colecistite aguda devem ser descartadas; condições quando a inflamação produz reflexos abdominais.
Diagnóstico laboratorial
O diagnóstico de certeza é feito pela urocultura que revelará o agente etiológico, geralmente E. coli.
O sedimento urinário geralmente apresenta leucocitúria e hematúria microscópica.
O antibiograma é especialmente útil quando o tratamento empírico inicial não foi eficaz após 48 horas. Nesta situação, a escolha de outro antibiótico deve ser baseada na sensibilidade in vitro. Por outro lado, nos casos onde, apesar da resistência in vitro, observa-se a melhora clínica, o tratamento empírico inicial deve ser mantido.
A urocultura de controlo deve ser realizada após duas semanas do tratamento nas infecções do trato urinário superior, bem como na bacteriúria assintomática da gestação, ao contrário das cistites agudas.
A avaliação urológica através da ultra-sonografia, urografia excretora e cistoscopia:
- Não está indicada nas mulheres portadoras de cistite aguda a menos que os factores de risco de ITU complicada estejam presentes;
- Está indicada:
• Após dois episódios de pielonefrite;
• No primeiro episódio caso seja resistente ao tratamento clínico;
• Hematúria persistente.
As condições que mais frequentemente exigem internação para o tratamento de pielonefrite são:
- Casos que requerem terapia por via parentérica;
- Naqueles com toxemia e febre alta;
- No paciente debilitado;
- Nos casos de dúvida diagnóstica;
- Naqueles com indicação social.
Medidas Preventivas de ITU:
- Uso de preservativo pois alguma das infecções urinárias têm contágio no coito desprotegido
- Cuidados com a higiene pessoal;
- Evitar transportar as bactérias da região anal para a uretra, para isso, as meninas devem ser orientadas desde cedo a fazer a higiene da frente para trás sempre que usarem a casa de banho
- lavar as mãos antes e após de utilizar a casa de banho;
- No banho as mulheres e meninas devem lavar-se sempre na direção da frente para trás;
- Durante o período menstrual os pensos e tampões devem ser trocados várias vezes, pois o sangue menstrual é um meio de proliferação de bactérias;
- Ingerir bastante água, pelo menos de 2 litros por dia;
- Não reter a urina por longos períodos, o ideal é urinar a cada duas ou três horas;
Tratamento
Na pielonefrite aguda complicada devemos internar o paciente e tratá-lo com antibióticos por via parentérico. Podemos utilizar gentamicina 1,5 mg/kg 8/8 horas em pacientes com função renal normal, associada a cefalexina 250 mg a cada seis horas até que a bactéria e a sensibilidade sejam conhecidas. A terapêutica parentérica deve ser mantida por quatro dias até que o paciente esteja apirético, podendo então ser utilizada a via oral. A duração do tratamento convencional é de 7 a 14 dias.
Na pielonefrite aguda não complicada o tratamento pode ser ambulatória com drogas por via oral. Recomenda-se, entre outros esquemas: Fosfomicina 3 g numa dose única, Sulfametoxazol-trimetoprima (800 mg - 160 mg) 12/12 horas, por duas semanas; Fuoroquinolonas:
- Norfloxacina 400 mg de 12/12 horas;
- Ciprofloxacina 500 mg de 12/12 horas;
- Ofloxacina 200 mg de 12/12 horas;
Amoxacilina com ácido clavulâmico: 1,20 g de 8/8 horas, também por duas semanas.
Embora, actualmente, há colégios de especialidade que defendem outras guidelines de antibióticos, mas o mais adequado é usar aquele para o qual houver mais sensibilidade na urocultura, mais conveniente à virulência e ao estado geral do doente e menos complicações secundárias.
Embora, actualmente, há colégios de especialidade que defendem outras guidelines de antibióticos, mas o mais adequado é usar aquele para o qual houver mais sensibilidade na urocultura, mais conveniente à virulência e ao estado geral do doente e menos complicações secundárias.
Pielonefrite subclínica
Entende-se por pielonefrite subclínica os casos de infecção do parênquima renal diagnosticados por técnicas de localização da infecção (urocultura colhida por cateterismo ureteral, testes de bactérias cobertas por anticorpos), sem expressão clínica do acometimento do trato urinário superior. Deve-se suspeitar de pielonefrite subclínica quando pacientes com quadro de cistite não respondem ao tratamento de curta duração ou quando a duração dos sintomas for superior a uma semana.
O tratamento deve ser orientado pelo antibiograma e a duração deve ser de 7 a 14 dias.
Infecção do trato urinário nos idosos deve ter um destaque cuidado face à sua importância e incidência
Infecção do trato urinário na população acima de 65 anos é um problema de saúde pública. Como a expectativa de vida tem aumentado nas últimas décadas, o diagnóstico, tratamento, morbilidade e mortalidade das infecções do trato urinário nos idosos passaram a ter grande importância.
As causas do aumento da susceptibilidade para infecção do trato urinário nos idosos são múltiplas e incluem mudanças na fisiologia (declínio na imunidade celular, receptividade aumentada das células uroteliais), anormalidades do trato urinário adquiridas (uropatias obstrutivas, cálculos), risco aumentado de contaminação devido à incontinência fecal e urinária.
Epidemiologia
Aproximadamente 20% das mulheres e 10% dos homens com mais de 65 anos têm bacteriúria. Na população jovem, a bacteriúria é 30 vezes mais prevalente em mulheres que em homens. A prevalência de bacteriúria em idosos aumenta com a idade e doenças de bases
Quadro clínico
A maioria dos idosos apresentam bacteriúria assintomática. Mesmo infecções graves do trato urinário podem cursar sem febre. A presença de letargia, incontinência, anorexia associados com a infecção podem confundir o diagnóstico e levar a um retardo na terapêutica.
Piúria somente não é um sinal de bacteriúria nesta população. Mais que 60% das mulheres com piúria no jacto médio não possuem bacteriúria concomitante. Já a ausência de piúria, entretanto, pode indicar ausência de bacteriúria.
Agentes Patogénicos
E. coli causa somente 75% das infecções. Com frequência, identifica-se Proteus, Klebsiella, Serratia e Pseudomonas no estudo bacteriológico. Infecções polimicrobianas e resistência aos antibióticos não são raras, isto ocorre devido ao fato de uma grande parcela desta população encontrar-se institucionalizada e hospitalizada, usando cateteres de demora e antibióticos.
Tratamento
Este grupo etário é mais susceptível aos efeitos adversos e tóxicos dos antibióticos. Portanto, estas medicações devem ser usadas judiciosamente e a dosagem, cuidadosamente, monitorada.
As infecções do trato urinário sintomáticas devem ser tratadas. O tratamento é semelhante ao descrito anteriormente, tendo-se o cuidado mencionado sobre a excreção dos fármacos. Entretanto, a maioria dos pacientes apresentam bacteriúria assintomática. Vários estudos efectuados não demonstraram alteração na morbilidade e mortalidade ao tratar-se a bacteriúria assintomática, nesta faixa etária. Assim, desde que não exista obstrução urinária, o uso da terapia antibiótica não deve ser adoptado nestes pacientes.
Esperando que vos seja útil acrecento que a revisão bibliográfica tomou como referência: o Tratado de Medicina Interna do Harrison e do Farreras, no Epidemiology, Natural History and Management of Urinary Tract Infection in Pregnancy; Kaye D. Asymptomatic bacteriuria in the elderly. Infect Dis Clin North Am, entre outros. Tendo as infecções urinárias complicações acrescidas há que incidir fundamntalmente na prevenção e pode ser tão simples como beber uns copos de água.
Pensem nisso
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