A crise que tem afectado em particular a Europa tem evidenciado o mau estar que a mesma vive e assenta. Um conjunto de Estados ou países que fazem de conta uma união, que promovem ser perfeita, quando verdadeiramente está quase podre de madura! Uma Europa em que cada vez mais os nacionalistas ganham motivos para adquirem visibilidade com golpes de populismo como se quase fossem os salvadores do mundo e quase detentores de toda a verdade.
A hipocrisia instalou-se em todos os governos dos diferentes estados, desde uma Alemanha que estrategicamente se faz de vítima mas, na realidade ela tem quase todos os lucros. Uma França que perdendo protagonismo no campo cultural, perde agora protagonismo no campo dos direitos essenciais deitando quase por terra as suas palavras chaves da existência como república: Fraternidade, Igualdade e Liberdade.
Mas, este desassossego da Europa não se limita à França, é paralelo quase a todos os países desde a Bélgica, que é quase já uma nação sem unidade ou identidade como país, à manta de retalhos que é Espanha. A Europa é pois um desassossego à espera de que alguém faça uma birra para que todos possam berrar. Até agora quase só se ouvem os lamentos e os choros dos países mais pobres como a Irlanda, a Grécia, a Espanha e Portugal. Basta pensar nas oportunidades que escaparam a estes países, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no passado (curiosamente os 3 últimos já foram impérios culturais ou coloniais), ou copiando alguém, sem confiança própria.
Portugal é sem dúvida o exemplo mais concreto dum quase.
Vejamos: quase ficou eufórico porque quase ganhou um Europeu, quase ganhou um mundial e quase podia ter ganho à Espanha que ganhou o mundial e o europeu,mas mesmo assim quase foi festa em todo o país com uma bandeira em quase cada janela. Portugal quase só importa porque quase não se importa em se importar com a exportação. O seu povo que quase o destrói com fogos, com falta de ordenamento, quase nega a sua cultura como quase não acredita no país, dirigido por politicos em quem quase acreditam, políticos estes que quase não acreditam no seu povo.
A vida decorre neste país quase em decadência para uma maioria e para uma minoria a vida vai sendo quase perfeita quase dominando o país quase em exclusivo com a conivência de quase toda a gente sem que quase ninguém se aperceba. Um país que quase economicamente não tem autonomia em que quase está sujeito a perder a capital porque quase só vive de empréstimos, um país em que quase todos os grandes investimentos estão parados e quase sem data marcada para se iniciarem nem tão pouco com certezas se de facto são úteis. Um país que por estar tão à margem da Europa quase não é Europa mas por estar logo quase acima de Áfriuca também não pode ser África. Um país que segundo a oposição quase não tem governo ou um país que segundo o governo é quase vítima da desorientação da oposição, que quase só prejudica o país. Terá capacidade de Portugal de se afirmar como país ou será efectivamente quase um país, em quase banca rota, quase na Europa, quase governado em desgoverno por políticos quase todos sem credibilidade, com um povo que quase permanentemente o maltrata.
Haverá muitas dúvidas pois quase ninguém tem a certeza, talvez um dia isto mude mesmo e possamos dizer:
Porreiro Pá!!
Então talvez nos afirmemos como gente e povo e deixaremos de ser um país quase porreiro.
Pensem nisso.
António Veiga
1 comentários:
Dileto amigo, faltou a "quase democracia brasileira" (rs). Estou com saudades, navegar no seu blog é totalmente agradável. lindo dia! intemasvê!
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