Formigas Errantes

Les fourmis sont donc les êtres les plus agressifs et les plus cruels de la planète. Cependant, chacun voit en leur société une réussite, un succès, une sorte de modèle d'organisation qui donnerait la suprématie au caractère social. Dans ce cas, on peut considérer que les fourmis auraient exploré tout le domaine du caractère collectif et de l'altruisme sauf les fourmis errants ou guêpes on en vient à se demander comment cela peut être possible quand on voit la violence et les techniques qu'elles sont capables de mettre en œuvre...
Ants are social insects yours colonies are sometimes described as superorganisms because the ants appear to operate as a unified entity, collectively working together to support the colony, in its human communities resemble ant communities. Some species attack and take over neighbouring ant colonies. Others are less expansionist but just as aggressive; they invade colonies to steal eggs or larvae, which they either eat or raise as workers/slaves.
Le formiche sono, insieme alle api, i più noti fra gli insetti sociali. La loro organizzazione è ben nota e molto efficiente. La struttura delle colonie e la loro organizzazione sociale può variare da specie a specie.
Una de las características más notables de las hormigas es su conducta social pero ciertas especies invadan hormigueros de otras especies matando a su reina y esclavizando a las obreras.
Impera uma necessidade absoluta do homem se inserir e promover o seu equilíbrio com a natureza. Na natureza é fácil verificar, em buscas mais atentas, os comportamentos sociais do Homem e mesmo até os individuais. Nessas observações existem algumas comunidades que merecem destaque, como é o caso das formigas que representam de certa forma uma sociedade perfeita e com algumas semelhanças à humana. Sempre admirei as formigas, sua organização, a divisão de tarefas por castas, sua limpeza e eficiência. O termo “eu” social é conferido aos animais que apresentam as sociedades mais complexas, ou seja, aqueles que compartilham três características: uma sobreposição de gerações num mesmo ninho, o cuidado cooperativo com a prole, e uma divisão de tarefas (reprodutores e operárias), esta organização natural é mais forte que todas as correntes do pensamento, crenças ou fé – o equilíbrio. Diante das grandes tragédias, fora das forças que controlamos, o homem é só uma formiguinha perdida e sem nome, alguns apenas da formiga herdam o facto de estarem tão baixos que passam a vida a rastejar ou tal como as formigas a sua evolução foi tão sem carácter que não evoluindo se mantiveram autênticas vespas. Acredita-se que o surgimento das formigas na Terra deu-se durante o período Cretáceo (há mais de 100 milhões de anos) e pensa-se que elas evoluíram a partir de vespas que tinham aparecido durante o período Jurássico.

A diferença entre formigas é surpreendente. Embora nem todas as espécies de formigas construam formigueiros, muitas fazem autênticas obras de engenharia, normalmente subterrâneas, com um complexo sistema de túneis e câmaras com funções especiais – para o armazenamento de alimentos, para a rainha, o berçário, onde são tratadas as larvas, etc, o que exige um enorme planeamento e uma sociedade deveras organizada. A função da reprodução é realizada pela rainha e pelos machos. A reprodução é feita pelo voo nupcial. A rainha vive dentro do formigueiro, é maior que as restantes formigas, perde as asas depois de fecundada e durante toda a sua vida põe ovos. Os machos aparecem apenas quando é necessário fecundar uma nova rainha, o que acontece durante um voo em que participam milhares de fêmeas e machos alados; depois da fecundação, os machos não são autorizados a entrar no formigueiro e geralmente morrem rapidamente. O maior indivíduo de uma espécie de formiga asiática é 500 vezes mais pesado que o menor. Se entre os seres humanos houvesse a mesma diferença de peso, o adulto mais leve teria só 300 gramas, e o mais pesado, 152 quilos. Podemos encontrar em função da espécie tipos diferentes de sociedade. Uma sociedade extremamente organizada, que não possui nenhum tipo de liderança. Parece impossível? Não nesse mundo das formigas. Mas a descoberta dos cientistas prova que, embora colônias de insetos sociais frequentemente sejam citadas como prova de que sociedades possam ser baseadas em igualdade e cooperação, elas não são tão utópicas quanto parecem. "Quando estudamos insectos sociais como formigas e abelhas, com freqüência é o aspecto cooperativo de sua sociedade que aparece primeiro", Em certas espécies, as obreiras que realizam as diferentes funções estão também divididas em castas. Normalmente, as que se ocupam da defesa – ou para o ataque, uma vez que algumas espécies são predadoras de animais que podem ser maiores que elas – têm as peças bucais extremamente grandes e fortes.

Outras espécies organizam-se em pequenos grupos com objectivos organizacionais de destruição. Essa espécie de formigas normalmente têm o seu apoio logístico nos formigueiros que vão ludibriando e a que recorrem esporadicamente, mas a sua actuação é feita por machos que elegem fêmeas normalmente estéreis, para não perderem tempo com a prol, e que eles nas suas costas incentivam a destruir outras comunidades que mesmo sem ameaçarem o seu formigueiro eles incentivam para a sua destruição pelo simples gozo territorial, estando sempre presentes e liderando o ataque das fêmeas eles apenas se preocupam por se passear e ocupar o espaço que as suas fêmeas vão conquistando. Quando perdidos do seu formigueiro de origem elegem outro que minam, simulam construções e atacam normalmente impondo-se duma forma quase cândida mas sempre na perspectiva de se auto abastecerem e terem um ponto de apoio. Pertencentes ao mundo dos insectos sociais cada um cumpre o seu papel, e o seu é destruir aos poucos a potencialidade do formigueiro até os esgotarem em benefício próprio. Tendo as formigas formas de informação e troca de códigos eles adulteram-nos, dificultam-nos ou omitem-nos transformando-se numa autêntica praga ao formigueiro, pois normalmente duas formigas se encontram, tocam as antenas e as feromonas que estiverem presentes fornecem informação sobre o estado de alimentação de cada uma, o que pode levar à trofalaxia, ou seja, uma delas regurgita a comida para a outra estas não o fazem, interferindo também com a rainha que produz uma feromona especial que indica às obreiras quando devem começar a criar novas rainhas. Autênticos cata-ventos de formigueiros vão experimentando-os todos apenas numa sociedade errante em busca apenas de território e espaço conquistado. Alguns autores definem este tipo de formigas como a formiga errante outros definem-na como formiga camaleão ou formiga vespa. Porém a natureza salvaguarda as obreiras porque quando os equilíbrios são rompidos surge a catástrofe, a miséria, a doença. As obreiras ganharão novo espaço pelo trabalho os semeadores do caos perecem nele ou simplesmente implementam-no noutro formigueiro prolífero, por isso a natureza lhe impôs a esterilidade a esses cata-ventos errantes de formigueiros que nunca acasalam porque sabem que isso os conduziria à morte.
Impera não as confundir com as formigas assassinas que têm a tendência de atacar animais muito maiores que elas, quer para se alimentarem, quer para se defenderem. É raro atacarem o homem, mas podem dar picadas muito dolorosas e, se forem em grandes números, podem causar dano permanente ou matar por alergia grave. Estas, assumidamente não se disfarçam e vivem numa comunidade organizada, que por vezes as formigas errantes conseguem destabilizar. Uma espécie semelhante às errantes são algumas espécies, como A formiga da Amazónia (por exemplo, Polyergus rufescens), têm semelhanças com as errantes porque atacam outros formigueiros, roubam as ovos e criam-nos como obreiras – como escravos, tornaram-se totalmente dependentes destes escravos. Mas estas espécies de formigas: as errantes, as assassinas ou as da amazónia são as que têm as sociedades menos organizadas entre todas as outras espécies a quem normalmente atribuímos modelos organizativos de sociedade.

Imaginando a nossa sociedade inspirando-se num formigueiro, no seu funcionamento, tanto que muitas vezes ao observarmos as pessoas, os carros, do alto de edifícios, ou de qualquer outro lugar alto e, pelo menos no caminhar das pessoas ou no andar dos carros vê-se uma certa organização, uns cedendo espaço, outros ocupando, pessoas e carros fluindo e seguindo o fluxo, mas de uns tempos para cá a organização tem-se desorganizado de tal forma que há muitos conflitos, encontrões, batidas, quebra de hierarquias, serviços ineficientes! Teremos nós imiscuídos na nossa sociedade "formigas errantes" que em lugar da defesa de interesses da comunidade apenas procuram espaço para evidenciarem o terreno conquistado? Talvez seja o boicote do crescimento da comunidade resultado do rasto de destruição abrir que essas formigas deixam quando as deixam voar e mostrar o seu lado involuto o vesperino. Talvez seja também essa a nossa semelhança com as formigas. Por isso mudem de rumo que já lá vem outro carreiro!

Pensem nisso

E, para apreciarem fica o poema e a música do grande Zeca Afonso:

A formiga no carreiro

A formiga no carreiro
Vinha em sentido cantrário
Caiu ao Tejo
Ao pé dum septuagenário
Larpou trepou às tábuas
Que flutuavam nas àguas
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
A formiga no carreiro
Vinha em sentido diferente
Caiu à rua
No meio de toda a gente
Buliu buliu abriu as gâmbias
Para trepar às varandas
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
A formiga no carreiro
Andava a roda da vida
Caiu em cima
Duma espinhela caída
Furou furou à brava
Numa cova que ali estava
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro

José Afonso

2 comentários:

ROSARINHA BASTOS disse...

ISSO É MUITA SABEDORIA
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.(Clarice Lispector)
___
Meu dileto amigo, passei para lhe desejar uma linda semana com este poema... lindo dia! intemasvê!

cathoune disse...

coucou c'est cathy je ne sais pas pourquoi je n'arrive plus à te mettre de commentaires ??

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