Some political forces work in politics to block the development through personal wars and seldomly hide in a coward anonymity.
Certaines forces politiques travaillent dans la politique pour bloquer le développement à cause des guerres personnelles et parfois se cachent dans l'anonymat lâche.
Alcune forze politiche stanno bloccando lo sviluppo delle guerre personali e, talvolta, nascondono in vile anonimato.
El trabajo de los electos es el de promover el desarrollo de su tierra, se espera la colaboración en lugar de bloqueo.
A Crise de políticas coerentes dos políticos justifica o tempo recorde (e de conveniência eleitoral) com que alcatroam atabalhoadamente todo o concelho numa semana, gastando dinheiro dos contribuintes e, demoram meses a reparar um dos buracos em plena via cujo valor é irrisório comparativamente, mas potencialmente um atentado à segurança rodoviária, talvez porque se fundamente na capacidade de esquecer dos portugueses nas próximas eleições. É por estas vias sinuosas, tortuosas e remendadas que os Vizelenses vão sendo guiados e conduzidos, onde o silêncio vai mostrando a resignação e o desinteresse dos munícipes e uma inércia activa da oposição eleita. Ninguém fala nos gastos exagerados da VIM, da sinalização e sua manutenção ou da falta de civismo com o património público, discute-se apenas para se discutir na maioria dos casos o executivo contradiz para evidenciar o poder das suas “ideias”!
Estudar pormenores do rio e zona ribeirinha deveria ser consensual e a menos agressiva possível, com área de lazer e estruturas contextualizadas, mas não teria isso de intervir com múltiplos interesses já instituídos? Haverá coragem para isso? Farão os remedeios uma projecção integrada de futuro? Talvez se insurjam vozes de "velhos do restelo" em que uma zona lúdica junto ao rio não seja uma boa aposta porque a maioria das pessoas já nem passa férias em Vizela mas sim no exterior. Mesmo a ser verdade não será este um silogismo errado, pois as pessoas gozam um mês de férias, mas vivem os outros 11 em Vizela. E, não seria isso uma forma de cativar forasteiros e dinamizar o comércio de Vizela? Não seria tempo de a câmara organizar, apoiar um evento cultural no sentido de Vizela se impor no mapa, como fizeram pequenas aldeias ou vilas do país?
Todos concordam que o Tratado de Aliança é património histórico, dia 3 de Julho celebrou-se o aniversário antecipado apesar dos boicotes dos que querem a sua terra no marasmo, não seria tempo de o tirar do baú e tirar dividendos socioculturais e consequentemente económicos, em vez de recusar contactos para os estabelecer escusando-se que apenas lhe falta que alguém vá à torre de Londres buscar a cópia. Será que a crise é tão grave que impede o executivo de mandar ir um seu representante em voos low coast (ida e volta cerca de 100 Euros) para trazer e expor uma cópia do tratado e criar um programa cultural? Não será no mínimo abusivo da Junta servir de boicote a eventos culturais duma associação cultural da mesma terra?
Seria exaustiva esta crónica em continuar a abordar o quanto a crise que se imiscui entre o executivo e a oposição e talvez Vizela fique a perder como por exemplo o atraso do orçamento, do PDM, do parque industrial, das acessibilidades e a mobilidade, etc.. Coisas que a crise castra e a imaginação e o empenho podem fecundar, pois com imaginação até um eunuco pode ser o mais viril dos varões. Passivamente Vizela vai assistindo a este degladiar do executivo e oposição: talvez o tempo no seu passar apague este perder de tempo e traga tempos de mudança, recusada nas anteriores eleições. O tempo é a dimensão da mudança. Sem percepção da mudança, não há e não pode haver percepção do tempo. E as diferentes atitudes para com o tempo são corolários de diferentes atitudes para com a mudança. Enquanto isso ficam as minhas palavras que por não lhe ter sido dado a possibilidade de serem ouvidas como oposição com voz, têm aqui contexto e talvez apenas lidas por curiosos ou corajosos que teimam em perceber e a aceitar a diferença na razão proporcional da velocidade das ideias e vontade de as executar e na razão inversa da incapacidade de cooperar e maldizer. Não deixam de ser palavras, tal como as da demagogia e presunção também o são, mas não esqueçamos que é na nossa capacidade de comunicar que as grandes obras da humanidade ganharam forma e na natureza as partículas depois de agitadas tendem sempre para a estabilidade ao contrário das crises., senão a dormência das atitudes levará a um estado de sopor.
Pensem nisso
António Veiga
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