The product of journalistic activity is usually embodied in more than inform.
Le journalisme d'aujourd'hui peut être déplacé plus rapidement que les événements; des hypothèses et des prévisions sont faites des nouvelles, au probable on le dit toujours comme une verité.
Los periodistas de hoy tienen un papel decisivo en la política e economia sino también social y los "media" son una fuerza de presión en la sociedad los proclamando en héroes o tiranos de la civilización moderna y un país es mucho más noble si tiene una buena libertad de prensa y de expresión.
Vi è una volontà fervosa di utilizzare il giornalismo come opposizione o l'opposizione dell'opposizione
Pessoalmente penso que o Jornalismo é um dos maiores dinamizadores da conjuntura actual a todos os níveis que na impossibilidade de ter um consenso global de independência deve procurar acima de tudo a veracidade da informação, mas o seu trabalho é condicionado por muitos factores quer extrinsecos quer extrinsecos. Seria impensável e provavelmente fastidioso e obscuro um país com jornalistas amordaçados ou censurados políticamente. A abolição da censura e a liberdade de expressão foi uma das vitórias do 25 de Abril de 1974, voltar atrás seria um retrocesso quase tenebroso. Os jornalistas têm hoje um papel decisivo na conjuntura social mas também política sendo a mediatização uma força premente na sociedade dos tempos modernos tornando-os em heróis ou carrascos na civilização actual, sendo um país mais nobre quanta liberdade de imprensa e expressão tiver. Qualquer jornal, da primeira linha à última, não passa de um tecido de horrores: guerras, crimes, roubos, impudicícias, torturas, crimes das nações, corrupção, uma embriaguez de atrocidade universal, mas para todos os efeitos elas são consequência do comportamento, das interacções e inter-relações das sociedades humanas.
O jornalismo actualmente consegue-se movimentar mais rápido que os acontecimentos e de pressupostos de previsões fazem-se notícias, tudo o que é provável é verdade. Trata-se dum axioma sujeito a adulterações, quantas falsidades se explicam e quantas arranhadelas na verdade se resumem a um não a conhecimento dos factos.Á verdade dos jornalistas não é nem pode ser tomada como absoluta, como todas as verdades só o são até prova em contrário conhecida. Incontestavelmente foi a imprensa, com a sua maneira superficial e leviana de tudo julgar e decidir, que mais concorreu para dar ao nosso tempo o funesto e já irradicável hábito dos juízos ligeiros, mas a culpa dispersa-se aos já frágeis sistemas judiciais e políticos que eles próprios tentam movimentá-los e manobrá-los à sua conveniência.
Há uma fervosa vontade de usar o jornalismo como uma oposição ou uma oposição da oposição.Em todos os séculos se improvisaram estouvadamente opiniões: em nenhum, porém, como este, essa improvisação impudente se tornou a operação corrente e natural do entendimento, levando a desacreditação de tudo e a julgamentos unilaterais em praça pública ou manipuladores de opinião.É com impressões que formamos as nossas conclusões, para louvar ou condenar em política o facto mais complexo, e onde entram factores múltiplos que mais necessitam de análise, contentamos-nos com um boato escutado a uma esquina.Fabricam-se ou constroem-se notícias em função de algo: das audiências ou interesses.Um dos objectivos primordiais do jornalismo é informar mas a parte que mais cativa é a manipulação das notícias e muitas das vezes nem são os jornalistas que evidenciam esse lado obscuro do jornalismo, a forma de olhar ou ler a notícia pode ser ela uma forma de a corromper, daí que o jornalismo nunca é universal.
Importa sempre invocar falta de liberdade de expressão quando manipuladores vêm goradas as suas intenções e importa limitar a liberdade de imprensa quando se evidenciam manipulações. Mas pior que mau jornalismo é sempre o condicionamento a informar, pois um bom jornalismo pressupõe uma população bem informada e será sempre esse público o melhor filtro e a melhor censura. A censura é uma arma dos fracos de ideias que se impõem pela força da irracionalidade mas censuras violentas tornar credíveis as opiniões que elas atacam, facto que os ditadores acabam por sucumbir. O simples cidadão é conivente com o mau jornalismo basta lembrar-nos dum estudo feito por alunos duma escola de jornalismo que inventaram um evento e pediram testemunhos a transeuntes que nada viram para darem o seu testemunho e 87% das pessoas entrevistadas foram coniventes ou mesmo as que Orson Welles produziu na sua transmissão da Guerra das Mundos.
O produto da actividade jornalística é geralmente materializado em mais que informar. Seria desastroso para um conjunto de figuras sociais rídiculas e mesmo parasitas se determinado tipo de jornalismo deixasse de existir como é o caso do jornalismo cor de rosa e sensacionalista, onde figuras que nada produzem arrastam consigo milhares de páginas, fotos, palavras e textos fundamentados em coisa nenhuma. As técnicas e procedimentos específicos para a actividade de redação, é de todos o mais cobiçado porque aí se pode manipular o "timing" dum facto, mesmo que verídico, cujo objectivo pode ser simplesmente desviar a atenção do essencial ou simplesmente moldar hábitos, convicções ou costumes. O artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos do Homem estabelece normas para a liberdade de expressão e de imprensa, mas em todo o mundo a mesma raramente é respeitada daí o eterno namoro dos políticos e grupos económicos. Também as modas e as correntes condicionam a verdade jornalística e verdades de hoje são emergentes mentiras do amanhã. Pessoalmente, nunca gostei da forma como a Manuela Moura Guedes exercia o jornalismo que para lá de ser extremamente agressivo era algumas das vezes (na minha modesta opinião) facciosa e mais juíz parcial que jornalista. Discordo de qualquer forma de silenciamento, mas a forma como tudo tem sido tratado levanta muitas suspeitas que provavelmente a todos os intervenientes convém esconder e que as vão usando em seu proveito. Os actuais defensores e opositores das escutas e da sua divulgação tomam posições diferentes em função do lado da barricada que se encontram.
Não deixa de ser curioso que algumas pessoas que em tempos crucificavam aquela jornalista como uma má jornalista referem-na agora quase como um modelo de jornalismo manipulados provavelmente neste jogo de interesses. É um caso que deve preocupar o país mas é tendencioso quando querem fazer dele um problema nacional, e uma vez mais quem fica beliscado na sua essência é a justiça portuguesa sendo ela o verdadeiro alvo e protagonista, por um lado por provável conivência ou permissividade, por outro por no seu seio haver corruptores e por último a falta de eficácia ou coerência a todos os níveis da sua hierarquia remetendo o país para a descrença ou permitindo uma ditadura camuflada. Nada é fidedigno, a não ser a dúvida, mais vale pender para a dúvida do que para a certeza nas coisas difíceis de provar e perigosas de crer mas a mesma só é benéfica no sentido global se devidamente isolada e não contínue indefenidamente a transfigurar-se num polvo gigante.
Pensem nisso
António Veiga
1 comentários:
Normalmente não gosto destas coisas, mas os peixinhos são PORREIROS!
Beijinhos multilingues
Pau
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