Terra Ruiva a Sul: Silves

After the Almoravid conquest the town became Almohad in 1156. In 1189 King Sancho I of Portugal conquered the town with the aid of Northern European crusaders. Silves  is a municipality in the Portuguese Algarve of southern Portugal, is the former capital of the Algarve and is of great historical importance.

Silves tras la conquista musulmana se convirtió en la capital de la región del Algarve, recibiendo el nombre de Silb durante el dominio musulmán. La historia de Silves se remonta a hace unos 3.000 años. Fue habitada por fenicios y cartagineses, y romanos.


Silves a été établie comme base de commerce phénicienne. Cette colonie devient en grandissant la ville romaine de Silbis. Elle est ensuite la capitale du petit royaume musulman d'Algarve, avec au xiie siècle un château, un port, des chantiers navals et un commerce bien établi avec les ports de Méditerranée et d'Afrique. Portugal après un siège de trois mois en 1189, puis repris en 1191 par les Almohades (Abu Yusuf Yaqub al-Mansur), et enfin définitivement rattaché au Portugal avec l'Algarve en 1253.


Silves è un comune portoghese di 33.830 abitanti situato nel distretto di Faro.


O povo se afasta cada vez mais dos políticos, como se estes fossem símbolos de todos os males. As instituições normativas, que fundamentam o sistema democrático, caem em descrédito. Os governantes, eleitos pela expressão do voto, também engrossam a caldeira da descrença e, frágeis, acabam comprometendo seus programas de gestão. Talvez seja por isso que seja importante o povo virar-se para o seu país. Quando se vive de ilusões é porque algo não funciona. A imagem dos portugueses mais constante é a de alguém que está parado no passeio à espera de que o ajudem a atravessar para o outro lado, por isso temos de dar um passo em frente, com a força que as coisas verdadeiras e naturais merecem, e que o ranço velho não estrague a vontade de rumar ao outro lado da estrada, por isso hoje convido-vos a mais um safari fotográfico por estas terras Lusas, bem ao Sul em Silves. Apesar de ser uma cidade algarvia, dá ares de burgo romano ou mesmo toscano, muito por culpa da sua cor vermelha que encontramos nos principais monumentos e também nas muralhas do castelo. É o grés vermelho, material que abunda na região, empregue na construção dos edifícios, dando-lhe uma aparência muito característica, especialmente porque se encontra em abundância nas muralhas do castelo e da cidade antiga, espalhadas um pouco por todo o lado.e faz dela uma terra Ruiva. Uma cidade carregada de história, onde por entre as suas ruas e vielas ainda se sente um charme especial.
Silves conquistada para os Portugueses pela primeira vez em 1189 por D. Sancho I foi  povoada desde a pré-história. Fenícios, Gregos, Cartaginenes . Ocupada por Romanos, Visigodos e conquistada pelos Mulçulmados no Século VIII, que lhe chamaram 'Xelb' e a tornaram num grande pólo cultural e capital do reino do 'Al-Gharb Al-Andalus'. Mantieve-se na posse de Portugal até à contra-ofensiva almóada que, sob o comando do califa Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur, em 1191.Tomada definitiva de Silves pelas forças de D. Afonso III em 1253, terminando o processo de Reconquista para Portugal. Foi capital do Algarve e sede do Bispado ate 1534, altura em que este se transferiu para a cidade de Faro. Silves é uma cidade cheia de locais interessantes, onde muitos partiram, ao serviço das caravelas do Infante D. Henrique, caso de Diogo de Silves, provável descobridor dos Açores.
O safari fotográfico inicia-se na margem oposta do rio Arado e vai colhendo imagens do muito que Silves tem para oferecer e contemplar começamos por atravessar a Ponte Romana caracteriza-se por uma mistura de estilos arquitectónicos. Se por um lado o tabuleiro é ogivado, num estilo medieval, é também suportado por cinco arcos redondos, cujos pilares estão protegidos por talha-mares num estilo Romano. O Arco da Rebola nas Rua Cruz da Palmeira é o que resta ainda hoje daquilo que foram as Muralhas do Arrabalde, uma estrutura de material mais pobre do que o utilizado nas muralhas da Almedina e no Castelo, que envolvia a parte mais baixa da cidade de Silves. O imponente Castelo de Silves é uma das componentes de um completo e sofisticado sistema defensivo e que é visível em todas as abordagens à cidade, estando a sua preservação bem conseguida e com permanentes exposições que lhe dão vida e nos conduzem até à reconquista cristã levadas a cabo pelos primeiros cinco reis de Portugal, embora a sua origem possa ter sido reduto defensivo da época romana ou pré-romana embora o que subsiste actualmente de todo esse sistema defensivo são os vestígios da época almóada da ocupação islâmica. O sistema era constituído pela Alcáçova, pelas Muralhas da Almedina, pela Couraça, pelas Muralhas do Arrabalde das quais ainda pode ser visto o Arco da Rebola. Junto à Câmara Municipal existe ainda a porta da Medina, uma construção que outrora foi a Casa da Câmara.
A Sé Catedral de Silves tem uma forma de cruz latina com um cruzeiro abobadado no cruzamento dos braços da mesma. O altar-mor está numa cabeceira em grés vermelho. A nave principal tem uma altura máxima de cerca de 18 metros e a dividi-la das naves laterais. O edifício apresenta uma mistura de estilos arquitectónicos dos quais se destaca o gótico. Pensa-se que a sua construção se tenha iniciado no Séc XIII sobre uma antiga mesquita Árabe após a reconquista da cidade aos mouros. A catedral contrasta com a sobriedade pouco ornamentada do exterior da Igreja da Misericórdia, enquanto o portal apresenta linhas clássicas e é composto por um frontão triangular. Por entre ruas e ruelas perdemos a noção do tempo mas ganhamos no tempo pela viagem que nos permite. Silves é assim um museu vivo da História de Portugal e doutros povos que passaram por este país como os árabes:Poço-Cisterna Árabe e a anterior citada ponte romana mas simbolizando o cunho nacional a Cruz de Portugal faz essas honras.
Culmina o safari num passeio pelo rio Arade e os campos de uma beleza bucólica e marginam o rio..

Pensem nesse passeio por terras algarvias lusas.

























Contemplo o que não vejo

Contemplo o que não vejo.
É tarde, é quase escuro.
E quanto em mim desejo
Está parado ante o muro.

Por cima o céu é grande;
Sinto árvores além;
Embora o vento abrande,
Há folhas em vaivém.
Tudo é do outro lado,

No que há e no que penso.
Nem há ramo agitado
Que o céu não seja imenso.
Confunde-se o que existe
Com o que durmo e sou.

Não sinto, não sou triste.
Mas triste é o que estou.
(Fernando Pessoa)
























0 comentários:

Enviar um comentário

 
Home | Gallery | Tutorials | Freebies | About Us | Contact Us

Copyright © 2009 Devaneios de Vida |Designed by Templatemo |Converted to blogger by BloggerThemes.Net

Usage Rights

DesignBlog BloggerTheme comes under a Creative Commons License.This template is free of charge to create a personal blog.You can make changes to the templates to suit your needs.But You must keep the footer links Intact.