Nel mondo ogni anno muoiono di fame da 5 a 20 milioni di persone, di cui la maggior parte sono, naturalmente, bambini. La fame significa non disporre della quantità sufficiente o dei generi appropriati di alimenti per soddisfare i nostri bisogni nutrizionali e in Portogallo, esiste la fame nei bambini, adolescenti e anziani.
As the economic crisis hits Europe, 8.5% of residents can't afford a balanced meal with meat every other day,there are children and elderly Portuguese with hungry. Portugal is Western Europe's poorest country. The minimum monthly wage, taken home by several hundred thousand workers, trails the rest of the region at just $538 before tax.
Il ya des personnes qui ont faim au Portugal, et que le nombre devrait s’accroître considérablement 2012 a misère et la faim iront engendrer certainement de plus en plus d’attaques au peuple portugais.
Alrededor de 300.000 personas pasan hambre en Portugal, según los últimos datos, la crisis está provocando duros efectos sociales.
Hoje como de costume tinha preparado um post sobre um safari fotográfico por este pequeno país à beira mar plantado. Isto até pode parecer quase romântico, mas não o é, porque hoje não será um safari por um país à beira mar plantado mas: um grito de revolta. Num país de marasmo onde meia dúzia gozam com 10 milhões, não tem nada de romântico. Em Portugal um país que pretende entrar nos mercados financeiros e pretende ser um país desenvolvido inserido na Europa, tem na sua população gente que já passa fome, e como povo sofredor e fatalista que é silenciada num marasmo esta realidade. Sim, é verdade Portugal tem muita gente a passar fome e não me refiro à classe baixa, isso já acontece na classe média e o pior é que os outros são carrascos desconhecendo-se eles também como vítimas e tornam-se acusadores sabendo apontar e imputar erros como tão déspostas como os que elegeram mas inconscientes duma realidade que lhes mora aol lado e que pode parar no seu seio familiar.
Ser pai é sempre um desafio, ainda maior se os filhos forem adolescentes, traz muitas dores de cabeça, mas sem dúvida traz uma abertura para um mundo que muitas vezes está escondido para os adultos, renova-nos a nossa imagem da realidade actual e foi através da minha filha adolescente que esta mensagem me chegou quando ela assistiu em loco que a alimentação dalguns dos seus colegas tem dias que não acontece ou limita-se nas principais refeições a farináceos ou seus derivados em doses racionadas para chegarem para todo o agregado. É óbvio que não é uma fome dramática como noutros países no mundo em que em cada 12 segundos morre uma criança com fome, mas não deixa de ser dramático e grave. É surreal que um presidente da república se lamentar dos seus 10 300 euros mensais não serem suficientes para os seus gastos mensais e tenha compatriotas a passar fome enquanto alguns (os poucos do costume) são nomeados para cargos com ordenados milionários e que fazem um jogo de cadeiras por cor tendendo a criar um ciclo vicioso para todos os seus seguidores ou simplesmente a sua clã. É vergonhoso um presidente que se diz informado da realidade do país fazer estas declarações, e a fome é consequência de erros políticos para os quais ele contribui e contribuiu. É vergonhoso continuar a apostar-se em cargos de nomeação política num país com fome. É vergonhoso um país que sem derramar sangue combateu 48 anos de ditadura e fome, voltar à ciclicidade da mesma. Pois não foram os que agora passam fome que tiveram lucros ou pactuaram em fraudes do BPN ou outras de colarinho branco, parece que toda a gente já esqueceu que por cada fortuna que se cria condena-se famílias à pobreza e à fome, a economia entrou no ridículo, as pessoas não contam e até já são os Prémios Nóbeis da economia a ter de referir isso e a porem em causa o funcionamento dos mercados e da economia, urge vencer a fome, a miséria e a exclusão social.
Desde sempre a fome e o amor são os dois eixos do mundo, eu como homem mobilizado pelo coração e estômago acredito nisso. A humanidade gira toda sobre o amor e a fome, porém a ciclicidade da fome mostra o individualismo e a frieza que se preconiza no mundo, as relações são fugazes e fúteis sem essência. Para imperar a vontade de poucos, devidamente organizados, sobre uma maioria completamente perdida em si mesma e oprimidos no seu silêncio preconiza-se a superficialidade e a criação de grandes em pequenas coisas promtendo um el dorado já tão gasto apenas lhe resta o brilho da ilusão. Temos assim um mundo que estabelece metas de crescimento com pessoas a serem excluídas ou arrastadas para a fome e enquanto houver um homem com fome não há homens livres, porque ele torna-se vulnerável a qualquer estímulo, quem tem fome não tem opção de escolha. Cada vez mais acredito que fome e guerra não obedecem a qualquer lei natural, são criações humanas, até o espoliar de recursos naturais são fundamentalmente da responsabilidade humana e normalmente são feitas pelos que muito têm em terra de quem passa fome. Mahatma Gandhi dizia que cada dia a natureza produz o suficiente para as nossas necessidades. Se cada um tomasse como seu o que fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome, o problema é que alguns espoliam simplesmente pelo gosto de ter e não de repartir. O mundo cada vez mais desaprendeu a repartir (se é que algum dia soube).
Apesar de se ter agravado nos últimos tempos toda a gente sabe que há famílias em Portugal a passar fome, de acordo com um inquérito alimentar realizado pela Deco, 40.000 idosos portugueses passam fome e o custo dos alimentos é o factor principal que decide a escolha dos alimentos e aquele que impede uma alimentação mais saudável , a maioria das crianças faz apenas a refeição escolar e outras nem isso. Uma coisa é certa a fome dos outros condena a civilização dos que não têm fome, por isso os senhores ociosos das decisões na sua sumptuosa abundância são os miseráveis que apenas tributam a vitória tal como na Quinta dos animais do George Orwell, mas talvez seja preciso lembrar que todos os porcos têm uma matança marcada nem que seja a natural afogada na abundância e afinal todos os animais são iguais mas há uns que são mais iguais que outros em que a sua imagem de futuro era uma bota de alguém calcar a cabeça de gente, sem qualquer tipo de dor ou pudor e sob a orientação dum político. A linguagem política, destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e o crime se torne respeitável, bem como a imprimir ao vento uma aparência de solidez mas sem coração. Sim dói-me o coração em ver em ver gente perto de mim e das minhas relações a passar fome, ultrapassa o meu lado racional, posso deixar de ver telejornais, deixar de ler jornais, abstrair-me dos discursos esquartejantes dos políticos mas não posso ficar indiferente à fome que mora na mesma terra porque essa corrói-me, tanto mais que é silenciada na vergonha, mas não os subestimem, pois o seu abrir de olhos pode ser para verem mais longe. è da História que um povo com fome tem apenas 3 saídas: emigração (já sugerida pelo nosso primeiro ministro efoi consequência da diáspora portuguesa), morte (por definhamento e consequência mais tardia) e revolta, pois brincarem com o estômago das pessoas pode trazer muita azia ( não faltam exemplos por esse mundo fora).
Porque opinião não mata a fome a ninguém, não ficarei de braços cruzados, pelo menos dos meus magros recursos (fustigado em impostos e inflacção por um governo que não elegi consequência duma democracio que acredito), numa atitude primária, essas famílias terão proteínas nas suas refeições próximas, não é nada no todo mas é uma pacificação de espírito, num espírito desconcertado com um país que não sonhei, um povo fadado (eu disse povo) aos sacrifícios. Está-me no sangue, pois os meus avós sempre com muito pouco souberam matar a fome a muitos no tempo em que os nossos líderes nos fizeram crer que ser pobre era quase um dom e ter fome era um privilégio para os que não tinham guerra. A minha atitudenão ficará limitada a um gesto que pode ser confundida com caridadezinha, mas a um abrir de voz contra esta sociedade injusta que nos estão a obrigar comprar e a construir com os nossos impostos. Ver aquilo que temos diante do nariz requer uma luta constante e numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário. Afinal a fome não é exigente: basta contentá-la; como(?), não importa!...
Pensem nisso
2 comentários:
hoje já nada é certo, quando menos esperamos apanham-nos na curta. é incrível as injustiças vividas no nosso país. somos o povinho que se mantém a sombra de poder e poderosos perdemos a coragem e desistimos facilmente. há que erguer a cabeça e lutar pelo nosso país pela nossa dignidade.
Concordo plenamente com a Diana: Urge acção popular.
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