Emergente
na angústia das incertezas
do livro da vida,
aniquilam-se os palavrões
disseminam.se as palavrinhas
coisas pequenininhas
poucocinhas
assim assim
inhas.
do livro da vida,
aniquilam-se os palavrões
disseminam.se as palavrinhas
coisas pequenininhas
poucocinhas
assim assim
inhas.
Urge
renascer ideias
em cada letra
um grito
em cada sílaba…
Soltem-se as palavras livres
dos ruídos
da estridência dos medos.
Libertem-se as palavras livres
rasguem-se as mordaças
à verdade,
conhecedora das forças
genuínas da existência
centrando numa única fórmula
movimentos de maiores desígnios.
Desagreguem-se amarras
da trajectória infinitesimal
das palavras livre
subjugadas à influência gravítica
de interesses e oportunistas,
galvanizadores de caráter imprevisível
de intenções complexas,
perversas,
tão cruéis
que dilaceram.
Reneguem-se as palavras
soltas,
banais,
catalizadoras de mentiras,
falácias obscuras.
vómitos perfumados
de tecnocratas e demagogos.
anabolizantes caciquistas
discursos manipuladores,
satânicos.
palavras mansas,
tão suaves
quanto a sua falsidade,
fantasias alucinatórias
eufemismos de destruição
adubos de desigualdade
emergentes da fé
alimentam a angústia
da pobreza profunda…
escritas ditadas a várias mãos
em vários tempos.
bailam sonolentas
ante a monocordia
dos interesses!
pensamentos entumecidos,
propositados,
impondo resistências
criando entre reticências
amarras,
sem contraditório
e ponto final.
Libertem as palavras livres
deste vazio,
existência amarga,
discursos irresolutos,
alienatórios,
plásticos,
manipuladores,
déspotas.
soam cada vez
mais forte,
mais forte
mais forte
renascer ideias
em cada letra
um grito
em cada sílaba…
Soltem-se as palavras livres
dos ruídos
da estridência dos medos.
Libertem-se as palavras livres
rasguem-se as mordaças
à verdade,
conhecedora das forças
genuínas da existência
centrando numa única fórmula
movimentos de maiores desígnios.
Desagreguem-se amarras
da trajectória infinitesimal
das palavras livre
subjugadas à influência gravítica
de interesses e oportunistas,
galvanizadores de caráter imprevisível
de intenções complexas,
perversas,
tão cruéis
que dilaceram.
Reneguem-se as palavras
soltas,
banais,
catalizadoras de mentiras,
falácias obscuras.
vómitos perfumados
de tecnocratas e demagogos.
anabolizantes caciquistas
discursos manipuladores,
satânicos.
palavras mansas,
tão suaves
quanto a sua falsidade,
fantasias alucinatórias
eufemismos de destruição
adubos de desigualdade
emergentes da fé
alimentam a angústia
da pobreza profunda…
escritas ditadas a várias mãos
em vários tempos.
bailam sonolentas
ante a monocordia
dos interesses!
pensamentos entumecidos,
propositados,
impondo resistências
criando entre reticências
amarras,
sem contraditório
e ponto final.
Libertem as palavras livres
deste vazio,
existência amarga,
discursos irresolutos,
alienatórios,
plásticos,
manipuladores,
déspotas.
soam cada vez
mais forte,
mais forte
mais forte
mais forte
mais forte!...
incisos e inquisidores
mentem,
destroem….
Libertem-se as palavras livres
sinta-se a magia
da liberdade das palavras:
força latente,
ampliação exacta
duma parte,
fratais de ideias,
de verdadeiros
sentimentos
Soltem-se as palavras livres
liberte-se a Liberdade
a mais complexa
e serena forma
de Felicidade!
incisos e inquisidores
mentem,
destroem….
Libertem-se as palavras livres
sinta-se a magia
da liberdade das palavras:
força latente,
ampliação exacta
duma parte,
fratais de ideias,
de verdadeiros
sentimentos
Soltem-se as palavras livres
liberte-se a Liberdade
a mais complexa
e serena forma
de Felicidade!
António Veiga, in Poemas completos
2 comentários:
Wow, an epic and amazing poem, words in the name of freedom, free speech and happiness ... something to be thankful for.
The sky of freedom behind the barbed wire is beautiful.
xoxoxo ♡
Bonito poema ;)
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