Inevitavelmente o futuro acontece...

IEl futuro es algo que cada cual alcanza a un ritmo de sesenta minutos  por hora, haga lo que haga y sea quien sea.

The past is of no importance. The present is of no importance. It is  with the future that we have to deal. For the past is what man should not have been. The present is what man ought not to be. The future is what artists are.

Quando il nostro modo di pensare e di sentire, e soprattutto il nostro sistema nervoso rifiutano certe innovazioni, vuol dire che il futuro è arrivato e che ciò che si deve fare è mettersi al passo con esso.

Demain sera-t-il meilleur ? Rose, noir, gris ? L'avenir est toujours  flou... Pouvons-nous agir sur notre futur et prendre les choses en main ou bien sommes-nous victimes de la fatalité ? L’avenir de
l’enfant a le debut sur les soins de sa mére parce que l'avenir est quelque chose qui se surmonte. On ne subit pas l'avenir, on le fait.

Há dias em conversa com um amigo, ele analisava os tempos que correm duma forma muito cinzenta e lamentava-se dizendo: "...que mundo estamos a construir!". Os tempos presentes conturbados da humanidade deve-nos remeter a uma reflexão. A Europa ruma sem rumo definido, sem espírito de união ou identidade própria, a crise internacional e das dívidas soberanas segrega futuros de povos e leva à perda de direitos adquiridos. O exponencial das economias orientais abala as economias instituídas e as relações comerciais. O despertar dum neo capitalismo ganha sentido e apoio na vaga do neoliberalismo que o mundo passivamente vive, ficando as decisões fulcrais da humanidade condicionada aos poderosos do capital com ameaças à democracia, afastando cada vez mais do sonho da igualdade e da liberdade. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento sofrem com os resultados desta política neoliberal. Nestes países: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional, são filhos do neoliberlismo, têm no sistema bancário, nas grandes corporações financeiras e no mercado globalizado os seus naturais aliados. Com um discurso ameaçador vai-se impondo em todo o mundo apesar das maioria das pessoas augurar dificuldades e conflitos sociais.

É óbvio que um estado de tensão continuado pode despoletar outras formas de violência, tal como aconteceu no passado e a Europa contínua a ser um barril de pólvora. Insurge-me a pergunta que futuro, o que queremos e o que fazemos por ele? Nem todos os futuros são para desejar, porque há muitos futuros para temer, são folhas brancas cujo reverso está escondido (mas pode-se virar a folha) e todos os objectos estáveis e sólidos que nos rodeiam ostentam as suas qualidades mais imediatas, mais densas. As pessoas cada vez mais estão de costas voltadas, chego a pensar que é melhor isto se estragar mais um bocadinho, para ver se as pessoas têm mais tempo para olhar para os outros. Afinal o futuro reserva os nossos sonhos mas é também o futuro que testemunhará a nossa decadência quer das funções básicas e mesmo o nosso extermínio com a morte, mas mesmo neste contrasenso devemos continuar a acreditar no futuro e como tal a prepará-lo tal como o futuro duma criança depende dos cuidados duma mãe também o futuro depende de nós e preparar o futuro numa visão de passagem de testemunho é um acto altruísta da humanidade.

O homem não é de modo nenhum a soma do que tem, mas a totalidade do que ainda  não tem e poderá ter e evolui se lutar para que todos tenham, afinal o futuro é como o papel em branco em que podemos escrever e desenhar o que queremos, ou seja o futuro é o sonho que acontece hoje e um mundo de igualdade seria muito mais justo. Mas, o futuro tal como o sonho pode-se sempre transformar em pesadelo. Quando em países mais desenvolvidos as pessoas cada vez vivem mais tempo e depois ninguém quer cuidar os velhos, têm mais formas de comunicação e estão cada vez estão mais sós, têm melhor acesso aos alimentos e cada vez estão mais mal nutridos, têm mais acesso à informação e estão cada vez mais limitados no saber, realmente assim o futuro pinta-se cinzento. Enquanto não aceitarmos que a vida é difícil, e isso não é mau, não só não arranjamos estratégias e calma para vencer as dificuldades, como as aumentamos e arranjamos uma dificuldade maior. O que torna a vida ainda mais difícil do que é na realidade é pensar que ela devia ser fácil ou que alguém tem direito à facilidade. Mas a vida sem luta não é vida! A luta é o condicionante do sonho. Numa forma simples, a maneira de redimensionar o mundo passa por um aspecto muito profundo, que não tem nada a ver com aquilo que existe à flor da pele. Tem a ver com uma experiência radical do mundo, pois o futuro inevitavelmente acontece.mas poderemos sempre condicioná-lo na essência acreditando que mesmo sobre uma tela cinzenta é possível pintar um quadro de cores do arco íris e mesmo sabendo que alguém possa borrar essa pintura valerá sempre a pena lutar para que a obra aconteça e perdure imprimindo-lhe a beleza em que acreditamos, pois nenhuma vitória se ganha se não puder perder.

Pensem nisso

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