Dinheiro da crise

Le gros problème actuellement pour faire quelque chose ou pour faire avancer un projet - c'est l'argent - il faut beaucoup d'argent et de l'argent il n'y en a plus - du moins l'argent est mal réparti ... Il y a des gens très riches et d'autres très pauvres, ce qui crée des inégalités... Le monde actuel est le monde de la finance, des banques... et ils sont les premiers à se mettre l'argent dans les poches...
Il mondo di oggi è il mondo della finanza, delle banche ... e sono i primi a mettere i soldi in tasca ...
El gran problema ahora mismo para hacer algo o para avanzar en un proyecto -  es el dinero - que se necesita mucho dinero y el dinero no hay más - el dinero se distribuye mal. .. Hay personas muy ricas y otras muy pobres, lo que crea desigualdades ... El mundo de hoy es el mundo de las finanzas, la banca ... y ellos son los primeros en poner el dinero en sus bolsillos ...
The world today is the world of finance, banking ... and they are the first to put money in their pockets ... There are people very rich and others very poor, which creates inequalities ...


Pegando no comentário do texto anterior que afirma que o grande problema da actualidade é que para fazer qualquer coisa ou para avançar num projecto o dinheiro tem um papel fulcral. Para tudo é preciso donheiro e de facto a coisa mais cara que há é o dinheiro, mas o problema é quer ele está muito mal distribuído, com uns a ficarem muito ricos e a maioria cada vez mais pobres, alimentando e proliferando as desigualdades. O mundo actual é um mundo das financeiras, dos bancos sendo estes os primeiros a encher os bolsos de dinheiro, em que o resto do mundo trabalha para os alimentar quase como um neo feudalismo, talvez seja tempo de se inventarem novos Robin dos Bosques ou "Zé do Telhado", pois esses "roubavam" aos ricos exploradores para dar aos pobres, não seria um roubo mas um repor da propriedade de quem produzia riqueza. A liderança do mundo está na mão do poder financeiro, pondo em causa os princípios democráticos, pois votar não passa dum mero procedimento administrativo sendo os eleitos quase uma seita que oscila ou gravita em torno das cadeiras do poder patrocinados pelas financeiras ou recolhidos pelas mesmas quando estão no "desemprego" porque assim tornam-se mais controláveis nosseus actos políticos. Política deixa de ser ideológica para se transformar na arte de arrancar dinheiro dos ricos e votos dos pobres, com o pretexto de protegê-los uns dos outros, simulando pactos com os mais pobres e honrando as parcerias com os mais ricos, a quem de facto se mantêm fiéis, talvez seja por isso que a partidocracia permita que se faça tantas carreiras no seu seio.

Talvez sigam o silogismo que tempo é dinheiro, pois hoje em dia, os trabalhadores não têm tempo para nada. Já os legisladores, os politicos e as financeiras, têm todo o tempo do mundo.Daí terem mais dinheiro do que os trabalhadores, por isso nunca quiseram trabalhar nem no sentido restrito ou global da palavra!… Porém o mais ridículo é serem eles a achar e definir as regras do trabalhador, a defenderem a importância na economia da flexibidade do código de trabalho, do corte dos vencimentos, dos despedimentos fáceis, é fácil perceber porquê!... Ao político que gravita o poder preocupa-o a sua posição astral perante o poder ou lugar de decisão pois a troca de favores ou de lugares permite-lhe uma existência despreocupada enquanto que o trabalhador preocupa-o se a magreza do seu salário sobrevive às condições soci-económicas que os políticos criam em função da sua gravitação política ao poder. Enquanto o político, vestindo a pele de crocodilo oferecida pela financeira e derrama a lágrima numa encenação que aprendeu no seu exercício e faz o choradinho que só é possível avançar a economia com a quebra dos vencimentos e descasca no trabalhador, este encarcerado na magreza do seu vencimento, vai acreditando que um dia o seu voto lhe trará uma condição de vida mais justa e vota etal como a vida em: em ciclicidade, e tudo se mantém na mesma, pois acaba por votar nos que o sistema elegeu. É fácil ver trabalhadores que na dureza e arrastados pelos fracassos da vida se evadam como indigentes, mas raramente se cruzarão com o político no poder a não ser em tempo de eleições, que num acto de coragem até o poderão aceder a um cumprimento e falsas promessas que muitas das vezes dá óptimas fotografias para o album de campanha. Para o bem de nossa democracia, é preciso saber se o dinheiro público está a ser usado em negócios escuros ou simplesmente em roubalheiras, mas a própria justiça acaba por ser inventada ou controlada pelo poder ou pelo dinheiro globalizando este capitalismo feroz e citando um amigo, acrescento: "a banca injecta na economia, as “economias” das pessoas mais os empréstimos financiadores a baixos juros e, caso o circuito não funcione por má gestão ou corrupção, o Estado injecta na banca dinheiro nosso para esta comprar com intuito de nos vender caro e lucrar o máximo, deste lucro conseguido paga a quem os salva/salvou umas migalhas, o grosso dos lucros são distribuídos por quem merece -a malta/entidades que arriscaram no processo de sacar para colher. .." (fonte: Ruptura Vizela) 

Nesta ciclicidade as pessoas já nem se insurgem, ficam resignadas, gastam o seu tempo que não vale dinheiro, pois o medo do desemprego ou o desemprego desvaloriza a sua condição vertiginosamente, limitam-se a ver programas deprimentes que a TV lhes injecta, sonham dias melhores em novelas de sonho e romance, votam em valor acrescentado nos programas de exploração artística, asfixiam-se no vazio ideológico, embebedam-se em músicas de plástico e fustigam-se com a manipulação cerebral que os telejornais lhe ditam, e ressacam ns tertúlias de café ou de canto de rua, desprovidas de conteúdo, raramente analisam os factos preferem falar deles fantasiando-os ou simplesmente falam dos outros por morarem ali tão perto e assim até parecer serem pessoas bem informadas e continuam a dizer que o que o país precisava era dum Salazar para nos tirarem da miséria, os mesmos que são filhos da miséria que um dia Salazar semeou neste país, os mesmos que a viveram na miséria na primeira pessoa e agora miseravelmente a vomitam ou os concebidos dessa miséria escondem e ignoram o esforço e o preço que os seus progenitores fizeram para que um dia vivessem num país que lhe permite dizerem essas barbaridades em liberdade, tornando-se merecedores dos políticos que os governam, afinal uma grande maioria  é conivente e contínuam a eleger numa ciclicidade absoluta quase monocromática entre o rosa e laranja usando por vezes o azul para dar mais sentido à demagogia. Fica um país cinzento, numa época que o consumismo é festejado em nome da família ou do nascimento de Cristo ou dum ano velho que acaba e um novo começa, já quase sem vontade de rir e revelando um mau humor generalizado. O humor só surge quando a razão não está em perfeito equilíbrio com as coisas e, das duas uma, ou luta por dominá-las sem o conseguir - caso em que se fala do «mau humor» -, ou se deixa dominar até certo ponto por elas, não se importando, salvo honore, de entrar no jogo - caso em que estamos perante o chamado «bom humor». Talvez seja de bom humor que o mundo precisa, talvez muito mais que de dinheiro, pois afinal o dinheiro contínua a ser extorquido dos mesmos para os mesmos.

Pensem nisso

4 comentários:

cathoune disse...

coucou et bien je vois que je t'ai inspiré... !
Tu me diras c'est un sujet d'actualité...
Moi - je dis en deux ou trois phrases ce que toi - tu développes longuement - mais je t'ai fait un résumé ou un condensé sur la situation...
Tout le monde est concerné, tout le monde est embarqué dans le même bateau - dans la même galère...
Tu as vu un peu ce qui se passe dans le Monde ?
pas un coin où on soit vraiment tranquille ?
Tu as vu ce qui se passe en côte d'Ivoire ??
2 présidents ? n'importe quoi... et regarde en Belgique, ils n'ont personne pour gouverner ??
Que des abérations...
Et l'Europe - les banques ??
Donc - moi - je préfère songer - quand je le peux, à des choses plus légères, en ce moment, je suis axée sur Noel et ma famille, je pense que la famille est la seule valeur sure en ce moment ... je te fais de gros gros bisous
à bientot cathy

Lou Albergaria disse...

Essa velha estrutura sócio-econômica e política sempre extorquindo o que temos de melhor: nós mesmos.

Adorei seu post! Infelizmente, mais atual do que desejaria. Como gostaria que fosse um relato ficcional!!!

Obrigada por gostar do novo formato do SEMENTE DE AMORA!

BEIJOS!!!

cathoune disse...

coucou - je n'ai plus de nouvelles depuis quelques jours ! J'espère que tu vas bien...
Ici - il fait froid, on annonce de la neige pour les jours à venir un peu partout en France...
On va donc se tenir au chaud... Sinon, je te souhaite par avance déjà de bonnes fêtes de fin d'année, pour toi et toute ta famille...

Je te fais de gros bisous cathoune

Isabel disse...

Tout à fait d'accord avec ce post, Antonio...!! Passe un bon congé de Noël et du Nouvel AN!! je t'invite à venir jeter un oeil sur ma galerie Flickr, mes dernières photos
http://www.flickr.com/people/isabel_vivre-le-present/

bises et à très bientôt...!
Isabel

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