Actos de vandalismo no se debe interpretar como actos aislados, sino a un contexto sociocultural.
La mancanza di civiltà può essere generatrice di violenza e di vandalismo, ma non dobbiamo interpretare come un atto isolato, ma un contesto socio-culturale.
Les actes de vandalisme ne doit pas être interprétées comme des actes isolés, mais à un contexte socio culturel.
Acts of vandalism should not be interpreted as isolated acts, but a sociocultural context.
O Verão aqueceu-se a rigor obrigando as pessoas a buscar lugares frescos, quer nas praias, quer nas florestas das montanhas ou junto a curso s de água. Porém em Vizela numa dessas proximidades ao seu refrescante pulmão da cidade, alguém, resolveu vandalizar o equipamento do mesmo. O vandalismo no concelho tem deixado marcas de destruição há uns tempos e com a passividade de todos continua a difundir-se desde as caixas de contadores de água à sinalização das estradas ou ao equipamento público. Não é um fenómeno isolado de Vizela mas um pouco de todo o país.
A falta de civismo pode ser gerador de violência e actos de vandalismo, como os que foram verificados recentemente. Porém, violência tem relação com múltiplos factores. Nós podemos pensar na miséria, no desemprego, na instabilidade das famílias que não podem e não tem condições de passar valores morais, respeito, solidariedade aos seus filhos, porque eles próprios se encontram instáveis ou vulneráveis numa sociedade competitiva e segregante; da desresponsabilização gradual do papel fundamental da família na educação de cada jovem, das inúmeras reformas frustradas do ensino, da lógica consumista, do ter sobre o ser, das maravilhosas novelas e filmes de 5ª categoria (alvitrando-se actores como lideres culturais) que mais não fazem do que “obrigar” os jovens a não pensar.
Competiria aos governantes do município fazerem uma análise cuidada do fenómeno, as suas origens, o seu campo de acção, as formas coactivas, dissuasoras, estruturais, educacionais e sociais a desenvolver. Pois é muito simplista e irresponsável imputar os actos a pessoas que têm uma índole (ruim) e que gostam fazer o mal, praticar actos rebeldes por natureza e muitas vezes sem motivo. Mais grave é o edil levantar um clima de suspeição tendenciosa e associar estes de actos a outros: "(...)segundo o edil foram encomendados”. Se há dúvidas peça-se investigação às autoridades competentes e, só com matéria de facto ou com a investigação concluída se tornem públicas afirmações com um grau elevado de fiabilidade. Os políticos ao criarem um clima de suspeição são também eles fontes destabilizadoras da sociedade e dinamizadoras doutra forma de violência alimentando guerras políticas que longe de serem ideológicas são numa grande maioria guerras ou vinganças pessoais, outra forma de vandalismo, levando o executivo e oposições em permanente agressão e desgoverno podendo arrastar a sociedade civil para uma tensão permanente, onde só saem vencedores os difusores de boatos e os que vestem qualquer fato, também eles vândalos da sociedade!
Pensem nisso
3 comentários:
Que interesante, me agradó como inciaciaste el texto...
Mmmm desempleo, pobreza, se da en todos lados verdad?
Los políticos como siempre...
Muchos saludos
É mesmo triste isto, no Porto, por exemplo, a quantidade de prédios vítimas vandalismo, outros emparedados, outros ocupados (aqui menos mal, apesar das más condições). Fica mais caro reconstruir do que fazer de novo... E a economia é sempre quem manda, não é?
E esta violência é fruto também disso, muitos jovens sem nada para fazer, sem futuro à vista, destroem por prazer...
Enfim.
Bj
Falta de educação?
=)
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