Império €uro-Germânico

Portugal um país semi presidencialista, com um presidente que foge do futuro, de falar e tem medo das criancinhas continua a navegar em águas muito turvas. O primeiro ministro, tal como o anterior, de calças na mão e cabeça baixa foi dizer à Sra. Merkle - a chanceler do Euro - que já tínhamos "tapado" os buracos das fraudes, feito cumprir mais que as imposições da Troika e que, se fosse preciso, nos punha a pão e água para pagar os juros ao valor que ela quisesse enquanto os ministros das finanças alemão e português segredavam para jornalistas verem e convencerem do bom desempenho, tal como um casal de namorados que prevendo um final do romance trocam as últimas falsas juras de promessa de amor eterno.Continuamos neste estado lamentável por causa da corrupção interna - pública e privada com incidência no sector bancário - e pelos juros usurários que a Banca Europeia nos cobra. A Europa e os seus países necessitam de setir liberdade do jugo economicista e a liberdade precisa dum pilar, para se tornar segura: é ele a sociedade civil europeia. Em termos mais concretos, há que construir a Europa e a atividade cívica europeia. Tal prática cívica autónoma, com a concessão de financiamento básico aos jovens desempregados da Europa, iria, sem dúvida, custar muito dinheiro, mas representaria apenas uma fração dos zeros que foram e vão continuar a ser, provavelmente, engolidos pela recuperação dos bancos.

Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, força as economias mais voláteis nas imposições usurárias do FMI. O sonho Europeu morreu, o Euro está moribundo, e os países do sul da Europa estão em, colapso prestes a sucumbirem nas exigências que lhe estão a ser impostas e mesmo a autonomia. Angela Merkel ditou que o preço de dívidas sem restrições é a perda de soberania. Graças a esta política pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura). A soberania do países europeus é apenas uma relíquia do passado, Schäuble , responsavel pelas finanças da Alemanha, disse: “… nós na Alemanha nunca mais fomos completamente soberanos em momento algum desde o 8 de maio de 1945!”.Schäuble não querde forma alguma solucionar a crise europeia, ele não vê o caos como problema, mas sim como necessidade e preconiza ao New York Times, que para a Europa alcançar uma união política apenas o faz através de uma crise.

A Europa transforma-se num império em que as leis bases são ditadas por países dominantes e depois adaptadas às legislações dos países, qualquer dia em lugar dos políticos eleitos temos um comissário alemão ( europeu) a verificar se o país cumpre a legislação alemã (europeia). O poder executivo tem vindo a ser colocado nas mãos de "comissários", autorizados por "direitos de acesso direto" (Angela Merkel) a não hesitar em derrubar os políticos não subservientes dos famigerados países devedores. Imaginem o presidente da União Européia, com plenos poderes fiscais e políticos sobre os países participantes, não só formaria um único bloco, como também solucionaria a questão financeira que hoje assola a Europa, transformando-a num império, curioso, como o antigo império romano. Hoje a Alemanha é o único país da Europa que pode dar uma solução a esta crise,tanto o presidente como a primeira ministra Angela Merkel, não tem interesse em trazer esta solução, impedindo o BCE de intervir, ou seja, querem que a bomba estoure de uma vez, que o caos seja instalado, para que a solução seja a criação deste super estado. À luz da crise do euro, temos uma vez mais de enfrentar a questão crucial: como pode a Europa garantir paz, liberdade e segurança aos seus cidadãos, no meio das tempestades arriscadas que assolam o mundo globalizado? Isto levanta a questão como pode a Europa da burocracia tornar-se uma Europa dos cidadãos? É um risco que para salvar o euro poderem acabar com a democracia europeia? Será que a UE "resgatada" está a deixar de ser uma União Europeia, tal como a conhecemos, e a tornar-se um IE, um Império Europeu com selo alemão? Esta crise interminável estará a parir um monstro político?

Pensem nisso

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