Uma
cidade e um concelho não podem crescer de costas voltados para as suas
ancestrais mas vivas potencialidades. É importante por razões históricas mas
também de desenvolvimento sustentado e enquadrado o crescimento de Vizela nas
Termas e no rio. Isso obriga a uma visão holística das intervenções a fazer
nomeadamente na despoluição do rio e dinamismo das termas. A despoluição do rio
é um processo complexo, que não se
resolve com demagogias, e que terá de ser elaborado em várias fases com uma intervenção
metódica que passará pela monitorização atualizada dos parâmetros biológicos, químicos
e físicos e geográficos do rio. Assim como uma intervenção concertada e reivindicadora
devidamente fundamentada junto das instituições intervenientes. Seguir-se-á a
requalificação das margens numa primeira fase, depois duma minuciosa
identificação das construções ribeirinhas, terrenos e indústrias e respetiva
sinalização de pontos de descargas e captação de água com intervenções que
preservem o ecossistema e o caudal. Elaboração duma limpeza e reestruturação de
toda a zona ribeirinha preparando-a para uma construção dum passeio verde em
toda a extensão que permitirá não só uma consequente proximidade das pessoas
para junto do rio e elas próprias servirem de dissuasores a poluidores. Esta
proximidade das pessoas ao rio permite numa escala progressiva no tempo o
aumento de visitantes, criando assim condições e oportunidade para a construção
de infra estruturas dinamizadoras do lazer e do desporto centrando em torno do
rio algum desses projetos como um nicho de desporto em várias modalidades.
Criação dum centro de ciência vivo que à medida que estuda o rio dinamizará a
criação de zonas verdes e aquíferas assentes num equilíbrio ecológico e
dinamizador de conhecimento permanente das caraterísticas do rio. Propagandear
interiormente e exteriormente o rio através de eventos culturais/desportivos/lazer
e neles projetar a sua imagem e atrair operadores turísticos para duma forma
sustentada apostarem em investimentos ecologicamente não agressivos de
investimentos, catalisadores de turismo como seja: bares, restaurantes,
piscinas ou mesmo hotéis, entre outros. O aumento dos investimentos na zona
ribeirinha em toda a área do concelho permite uma harmonia no crescimento do
mesmo e uma proximidade entre as várias freguesias. Numa análise conjunta com
os empresários restará uma intervenção hércule, mas não impossível, como seja a
mudança de paradigma do tipo de empresas industriais a trabalhar junto ao rio, Todo
esta linha de orientação deve crescer racionalmente num espaço efetivo mínimo
de dez anos, onde cada passo é dado quando estiver sustentado e assegurado o
anterior sem atropelos nem tropeços. Há estudos sobre isso há muito abandonadona
por autismo dos políticos de Vizela, não sei
do que se está à espera. Durante anos os que agora clamam despoluição,
um pouco perdidos nas orientações, estiveram calados quando a eu com os
deputados da CDU na assembleia da república visitaram e apresentaram nesse
mesmo órgão propostas. Algumas das vezes os partidos que agora reclamam a
despoluição não votaram os diplomas.
Esse talvez seja um ponto fulcral e inicial a resolver, medidas efetivas
e não eleitoralistas, Afinal quando a nosso pedido a CDU pediu ao seu deputado para
vir ver o rio e levar propostas no sentido de prover a despoluição não era
período eleitoral e uma das vezes o povo de Vizela não tinha elegido nenhum dos
nossos elementos nos órgãos autárquicos do concelho (Assembleia Municipal e
Câmara). Essa é a diferença. Pode servir de silogismo para o futuro porque a
despoluição do rio e outros fatores determinantes no concelho exige-se um
compromisso comum a todas as forças e associações do concelho bem como da
população em geral. Sendo da responsabilidade dos intervenientes diretos e da
autarquia informar e incluir um espírito cívico do respeito por uma das maiores
riquezas do concelho.
Pensem
Nisso