O tempo
oxida-se nas horas,
sulca marcas agri-doces
estremes da delicadeza
dos deleites ou desvarios
de existir!...
Obeso de sonhos
olhar esvaziado
vitreo das cicatrizes,
uivos desconcertados
de lobo ferido
entre gente.
Abraço o infinito
com discursos calados,
prélios solitários,
marcha épica
de passos reprimidos,
ignorados e perdidos,
esgotados na tensão do presente
calcorreiam no futuro,
sulcam égides de sensações
no paraíso das palavras
e mistério da escrita
dos livros que não li.
Fobias escondem-se em medos,
prazeres confundem-se em desejos:
imprevisíveis,
desconcertantes,
mesquinhos
persistentes,
obcecados,
libertadores.
Páginas vivas de vida, por viver!...
Mergulho no tempo...
Invoco aos interlocutores,
ao Demónios e Deuses
minutos de vida
para ler todos os livros
que ainda não foram escritos....
5 comentários:
Hola Veiga
Muy buen poema. Pensar que cada cosa que existe puede ser un libro. Pues cada cosa tiene una historia. Cada animal, cada objeto, cada persona, cada costa, cada barco, cada libro mismo y cada escritor o poema es una historia por contarse o contada en diferentes idiomas como igual un cuadro, una escultura, un museo y tantas cosas más. Por eso es más bello que lo has escrito así, a los libros que no han sido escritos. Como las personas que no se conocen y sin embargo hablan como vos y yo, ¿Bonito no?...
Abrazo.
Lindo poema...
bisous de cathoune
bon week end à toi et à ta petite famille
cathy et Eugénio
Excelente seu poema. Conciso, inspirador, que leva à reflexão... Deixa o leitor soltar a imaginação. Parabéns!
Lembrate de poner as coisas da aposta, hehe. ;)
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